quinta-feira, 24 de setembro de 2015

0925 C Mme de MOTTEVILLE registro e julgamento na memória da política européia

25 DE SETEMBRO. Madame de Motteville: fiéis memórias da corte real da França

MADAME DE MOTTEVILLE
Françoise Bertaut de Motteville
(nasceu cerca 1621, morreu em 1689)

ESCRITORA DA MEMÓRIA POLÍTICA EUROPÉIA DO SÉCULO 17

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção

O motor da ação humana é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Esta terceira semana contem os grandes cômicos os mestres do drama satírico de costume. Entre dose nomes, dois somente são autores de peças de teatro. Ao passo que entre os poetas antigos, no mês de Homero, acham-se quatro autores de comédias. No mundo moderno a comédia de costumes sai do teatro para o romance.
Ver em 0910 C   O QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE, o Drama Moderno, com todos os grandes tipos humanos do mês.


NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

MADAME DE MOTTEVILLE (1621-1689) Françoise Bertaut, registrou em suas memórias cheias de graça e de sensibilidade a história da corte real da França, de Richelieu e de Mazarin. Ela nasceu na família Bertaut, bem relacionada na corte real e na Igreja oficial. Seu pai é um nobre da Câmara Real; seu tio é o bispo Bertaut, poeta conhecido. Sua mãe, de família nobre da Espanha, muito ligada à pessoa da rainha Ana da Áustria e sua secretária particular.
Por meio de sua mãe, a jovem Françoise foi destinada ao serviço da rainha Ana desde sua infância, em 1528. Mas o cardeal Richelieu, para evitar a reunião de espanhóis no palácio, insistiu para que a inteligente criança ficasse longe da corte. Ela foi então para a Normandia aos 10 anos de idade. Lá foi educada com grande cuidado e com excelente formação.
Em 1639, com 18 anos de idade, casou-se com Langlois de Motteville, presidente do Tribunal de Contas da Normandia, de 80 anos, mas com saúde e vigor, então viúvo pela segunda vez. Françoise aceitou de boa fé essa união mal escolhida e teve uma conduta correta. Depois de dois anos do casamento ela ficou viúva. Resolveu conservar sua liberdade e não mais se casou.
Logo após a morte de Richelieu e do rei Luis XIII, Mme. de Motteville retomou seu lugar junto à pessoa da rainha Ana da Áustria, então regente do reino, em 1643. Oficialmente tinha a posição de dama da Câmara da rainha, mas seu papel real era o de sua confidente.
Ela permaneceu na corte por 23 anos, até a morte de sua protetora em 1666. Então ela se retirou do mundo e consagrou sua vida às obras de caridade e a escrever suas Memoires, Memórias, que, então, completou.
Françoise de Motteville pertenceu ao círculo social de Madame de Sevigné. Depois de uma vida de discrição e bondade exemplares, ela morreu em 1689, com a idade de 68 anos.
As Memórias foram publicadas pela primeira vez em 1723 em cinco volumes. Elas contam a história íntima da corte real da França de 1614 a 1666, entrando em curiosos detalhes sobre a vida de Ana da Áustria depois de seu casamento com o rei Luis XIII da França. Ana é filha do rei Philippe III da Espanha sendo o centro das lembranças que foram anotadas por Françoise como forma de guardar a descrição de sua rainha.
As Memórias escritas por Françoise de Monteville têm sua leitura recomendada até nossos dias, por seu valor histórico confiável.
Madame de Motteville foi a confidente ideal para um soberano: era discreta, mas apresentava reticências prudentes; era observadora, investigante, laboriosa, sendo paciente e mantendo o controle completo sobre si mesma. Não faltava jamais ao devotamento à sua rainha e à honra e ao respeito de si mesma.
Os registros de Madame de Motteville são o ensinamento e o julgamento de uma mulher calma, clarividente, sincera, colocada durante toda uma geração no centro da política européia, tendo assim um alto valor documental. São a pintura dos costumes e dos atores da época.


AMANHÃ: mais belas cartas na literatura, estilo simples e engenhoso: Madame de Sévigné.




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