sexta-feira, 27 de junho de 2014

0628 C JOANA d ARC comandando a cavalaria derrotou e perseguiu as tropas inimigas

28 DE JUNHO  JOANA d ARC:   fez a coroação o rei em Reims de acordo com a tradição


JOANA D’ARC
Jeanne Darc, Joan of Arc, Saint, La Pucelle d’Orleans, A Donzela de Orleans; The Maid of Orleans (nasceu em 1412, em Domremy, França; morreu em 1431, em Rouen, França)

COM EXCEPCIONAL SUPERIORIDADE FEMININA A VITORIOSA HEROÍNA CÍVICA DA FRANÇA

As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana

Ver em   0618 C O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do mês.
Com o dia, mês e ano,
ESTE É O DIA DE JOANA D’ARC:
11 DE CARLOS MAGNO DE 2014


NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

JEANNE (1412-1431) nasceu de uma família de camponeses servos em 6 de janeiro de 1412 em Domremy, na margem esquerda do rio Meuse, entre a Champagne e Lorena, na França.
A partir dos 18 anos Jeanne tornou-se uma guerreira medieval e conduziu os franceses a uma inesperada vantagem militar e à vitória vinte anos depois sobre os invasores ingleses durante a Guerra dos Cem Anos, entre os anos de 1337 e 1453.
Os reis da Inglaterra por muito tempo possuíam o poder sobre partes do território da França. O rei Eduardo II, filho de Isabel da França, desejava reinar sobre os franceses com seu direito hereditário por parte de mãe. Foi a causa da Guerra dos Cem Anos, com a invasão da França.
A prolongada luta marcou o fim da guerra entre cavaleiros com lança e espada numa luta sem as regras e sem a honra medieval. Os invasores usaram muitos mercenários que se vendiam aos nobres ou faziam a pilhagem na população vencida. No lugar de fortes nobres com armaduras, lutavam arqueiros ingleses, com setas que penetravam nas armaduras e tornavam a cavalaria menos efetiva.
No fim da guerra ambos os lados usavam armas de fogo, com pistolas e canhões. Combates entre nobres da guerra medieval perderam valor para ganhar uma guerra com armas de pólvora.
A luta causava grande abalo na França, tanto nas cidades como no interior. A população revoltava-se contra os nobres, culpados pelas derrotas e incapazes de oferecer proteção ao povo. Em 1358 ocorreu a Jacquerie, um movimento do povo revoltado, com assassinato de nobres e danos a suas propriedades.
A França sofria com a desordem, com várias facções e traições.
Charles VII era o rei nominal, ainda não coroado. O rei, enfraquecido, se retirou, sem esperança, para o sul do Loire. A cidade de Orleans, sitiada pelos ingleses, impedia o avanço dos ingleses.
Jeanne cresceu em meio dos horrores da guerra e da miséria do povo, e tinha tido visões e ouvido vozes divinas chamando-a para salvar a França. No começo do ano 1429, então aos seus 18 anos, Jeanne deixou seus pais, vestiu roupas masculinas e colocou a armadura para guerra e conseguiu convencer alguns cavaleiros nobres e um grupo de cidadãos de Vaucouleurs que sua missão era verdadeira e foi encontrar o rei da França em Chinon.
Na corte do rei, a confiança sublime de Jeanne, sua inocência e uma sagacidade instintiva forçou a corte debochada e cínica a admirá-la. Ela foi colocada no comando de uma tropa de cavalaria e avançou para Orleans e, em duas semanas, derrotou e perseguiu as tropas inglesas. As cidades se renderam uma após outra e os invasores foram derrotados em cada encontro.
Depois de dois meses a cidade de Reims foi recuperada e o rei foi coroado na sua antiga catedral, como mandava a tradição francesa. A sagração assegurava o trono ao rei legítimo contra as reivindicações de Henrique VI da Inglaterra. O entusiasmo patriótico foi despertado na França, então dividida pelas lutas internas.
Jeanne partiu de Reims para libertar toda a França e a capital Paris. Ela foi ferida perto da capital e teve que recuar. O rei, aconselhado pela inveja, pela traição, pelo desespero, abandonou a heroína à sua sorte, logo condenada como feiticeira.
Depois de pequenas expedições, Jeanne foi aprisionada e depois vendida aos ingleses em troca de 10.000 peças de ouro. O elevado valor mostra que seus inimigos consideravam-na tão preciosa quando o valor de um exército inteiro.
Só restou a Jeanne d’Arc o martírio da fogueira em praça pública.
Na história de todos os mártires não há um quadro tão nobre de uma santa mulher jovem, sozinha, enfrentando a apatia daqueles que ela havia salvado, do cruel abandono de sua pátria, do artifício selvagem dos homens da Igreja, da brutalidade da soldadesca e do populacho. Ela morreu condenada como herege e como apóstata, queimada viva em Rouen, em 30 de maio de 1431.
Jeanne d’Arc mostra a mulher no papel cívico extraordinário de uma guerreira destemida, defendendo sua pátria contra o ataque estrangeiro. Mostra como essa figura nasceu do mais humilde povo, para tomar seu lugar acima dos nobres, num tempo de corrupção da monarquia, da Igreja e da aristocracia feudal.


AMANHÃ: Conquistador no Império Português do Oriente: Afonso de Albuquerque.



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