sábado, 21 de junho de 2014

0623 C JOÃO DE LEPANTO a universalização seria do islamismo ou do cristianismo

23 DE JUNHO. Dom João de Lepanto: um príncipe espanhol na vitória contra os mouros

DOM JOÃO DE LEPANTO
Dom João da Áustria, Juan de Austria, Don Juan d’Autriche, Don John of Austria
(nasceu no ano 1547 da nossa era, em Regensburg, Alemanha; morreu em 1578, em Bouges, Bélgica)

COMANDANTE ESPANHOL DA BATALHA NAVAL DE LEPANTO CONTRA OS TURCOS

As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana

Ver em   0618 C O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS



Don Juan (1547-1578) era filho natural do imperador Carlos V e de Bárbara Blimberg, mulher de origem modesta. Ele foi educado secretamente com grande cuidado, e reconhecido pelo filho legítimo Philippe II como seu meio irmão quando Juan tinha 12 anos, em 1559. Juan recebeu a mesma educação da nobreza, como seus sobrinhos, o príncipe hereditário Dom Carlos e o príncipe de Parma, seu amigo, companheiro e sucessor, Dom Alexandre Farnese. Juan se distinguia por seus modos, por sua natureza cavalheiresca e por seus sucessos em todos os exercícios militares. Na época, sabemos que a força física era importante, tanto como o longo treinamento com as armas.
Aos 23 anos, conquistou a fama por sua campanha contra os mouros revoltados em Granada, que foram, em seguida, expulsos cruelmente. Em 1571, com o avanço dos turcos no mar Mediterrâneo e a tomada de Chipre, o papa, o rei da Espanha e as repúblicas italianas decidiram formar a Santa Liga, para reunir os esforços dos cristãos contra os mouros.
Dom Juan foi nomeado como o almirante da Liga, e, em outubro de 1571, no comando da frota aliada fornecida pelo papa, por Philipe II, por Veneza e Gênova, enfrentou a armada naval dos turcos na altura de Lepanto, junto à costa norte do golfo de Corinto, quase em frente a Patras. Dom Juan comandava 336 navios levando 80.000 homens. Os turcos tinham 300 navios com a mesma guarnição. O jovem e heróico chefe, então com 24 anos de idade, dispôs suas forças com grande habilidade, e, passando por seus navios, inspirou a suas tropas e a seus chefes o ardor com que estava animado.
Depois do meio dia, até o pôr do sol, no domingo dia 7 de outubro, a batalha começou sua onda de destruição com uma horrível carnificina. Foi mais um combate corpo a corpo a bordo dos navios do que uma batalha naval. Nessa luta, o grande Cervantes participou como simples soldado.
Os navios inimigos sofriam abordagem e eram atacados a bordo. Don Juan e seu sobrinho Alexandre de Parme combateram junto com os cruzados e cada um matou o chefe que os enfrentou. Os turcos perderam todos os seus navios, menos 29 de seus 300, restaram 30.000 homens dos 80.000 que tinham e salvaram a bandeira sagrada do profeta.
O golpe dado pela vitória na Batalha de Lepanto teve um efeito moral decisivo. Depois dessa derrota, os navios dos mouros nunca mais ameaçaram seriamente a Europa ocidental, na parte do Mediterrâneo situado a oeste da Grécia.
Essa vitória restituiu em toda a cristandade a confiança que tinha sido tão rudemente ameaçada pela carreira triunfante de Soliman I (1520-1566). A vitória dos cristãos em Lepanto abateu a supremacia otomana, que, até então, parecia invencível. Ela demonstrou que em coragem, em entusiasmo e em força militar, a Cruz era capaz de lutar com vantagem contra o Crescente. E que os sucessos fulminantes dos turcos tinham sido devidos ao seu número massacrante, à sua unidade nacional e ao seu desprezo pela vida humana.
Lepanto tem um significado importante na filosofia da história. A célebre batalha mostrou, junto com o fracasso das cruzadas, a impossibilidade tanto da universalidade do islamismo como do predomínio universal do cristianismo. Corresponde tanto à neutralização de um monoteísmo, como à do outro monoteísmo.
O rei Philipe II ordenou que ele fosse governar a Holanda. Lá suas brilhantes qualidades, sua simpatia e seu valor lhe deram muitos sucessos. Mas lhe faltaram recursos para continuar a luta e nada ele podia fazer contra as intrigas do sombrio tirano, seu senhor o rei de Espanha.
Depois de dois anos de esforços infrutíferos, Juan morreu com 31 anos de idade, com o coração partido pela falsidade de seu irmão, pela febre ou, talvez, envenenado por ordem de Philipe II.
Seu coração está em Namur, na Bélgica e seu corpo repousa no Escorial, em Madrid, ao lado do imperador Carlos V, seu pai.


AMANHÃ: Rei da Inglaterra com o heroísmo genial de fundador de nações: Alfredo.


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