segunda-feira, 17 de junho de 2013

0618 01 02 e 03C A IDADE MÉDIA E O FEUDALISMO

0618 01 C   QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO   A CIVILIZAÇÃO FEUDAL

As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso
da sociedade humana

A Civilização Feudal teve a tarefa principal estabelecer:
1. A guerra defensiva;
2. A organização local em cada região;
3. O modelo da Cavalaria, da honra e da liberdade do trabalho.
Neste mês são consagrados os nomes que representam o combate para a defesa, que fundaram as instituições locais ou trabalharam para organizar cada nação.

Duas forças coordenadas caracterizam a história da Idade Média: uma católica, religiosa e a outra feudal, cavalheiresca. De sua atuação resultou:
1. Purificar e disciplinar as mais fortes paixões do homem, sobretudo a desumanidade, o orgulho e os apetites sensuais.
2. Teve como conseqüência elevar a condição da mulher.
3. Fez a proteção do fraco, honrar a nobreza do caráter, elevar a natureza humana.
4. Suprimiu a guerra universal e transformou a guerra de conquista em guerra defensiva.
5. Estabeleceu os governos verdadeiramente locais com o acordo do dever recíproco, em vez da submissão a um império centralizado.
6. Suprimiu a escravidão geral na população e fundou o trabalho livre, com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo .

Os três primeiros resultados, do 1º ao 3º, foram principalmente tarefas da Igreja Católica, com a Cavalaria participando na elevação das mulheres.
Os três últimos progressos do 4º ao 6º, foram principalmente obras do feudalismo junto com a religião.
Foram nove séculos de avanços, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com um heroísmo e uma dedicação admiráveis. Já no fim dos anos 1000 a Cavalaria Medieval tornou o cavalheirismo em estilo de vida. As regras do código do cavaleiro eram:
Proteger as mulheres e os fracos;
Defender a justiça contra o crime e o mal;
Amar a terra em que nasceu;
Defender a Igreja Católica mesmo com risco de vida.

Neste mês as duas primeiras semanas estão representadas por militares. Na terceira semana estão os religiosos e na quarta os soberanos.

Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer OU
quadro concreto da preparação humana

LUNEDIA=segnda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano  C comum; à direita, anos B bissextos.
As datas da última coluna à direita é data gregoriana ano comum.


Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.

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0618 02 C   CARLOS MAGNO grande como conquistador administrador e estadista

18 DE JUNHO. Carlos Magno: renovação do ensino, das artes, da justiça, da política

CARLOS MAGNO: A CIVILIZAÇÃO FEUDAL
Carolus Magnus, Charlemagne, Charles I, Charles the Great, Karl der Grosse
(nasceu no ano 742; morreu em 814, em Aachen, Alemanha)

REI DOS FRANCOS E PRIMEIRO IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO

Carlos Magno (742-814) é o destacado representante da civilização feudal. Suas demoradas guerras de agressão na verdade foram defensivas em seu resultado final. Eram necessárias para a paz na realização de seu trabalho de grande estadista do então renovado Império Romano.
Ele é considerado um dos maiores tipos da raça humana, em meio uma pequena e selecionada elite.
Carlos nasceu em 742, sendo o filho primogênito de Pepino o Breve (714-768), e neto de Charles Martel (688-741). Tornou-se, no ano de 768, com 26 anos, soberano dos Francos, em conjunto com seu irmão Carloman. Com a morte de seu irmão em 771, foi reconhecido como o rei dos Francos. Logo no ano seguinte começou sua prolongada campanha de guerras para a incorporação e pacificação dos Saxões, em lutas que duraram 32 anos. Saxões eram tribos germânicas nômades não cristãs, que viviam entre o rio Reno e o Elba, na moderna Westfalia, Hanover, Brunswick, Oldenburgo, Holstein, Mecklemburgo e a Saxônia do norte. Eram de uma raça corajosa de guerreiros, constituindo uma ameaça constante para as populações cristãs.
O grande mérito do jovem rei Carlos foi realizar essa terrível tarefa cruel, que não lhe traria a conquista, nem a glória nem a riqueza. A campanha militar se prolongou por uma sucessão de vitórias sem resultado e só terminou no ano de 784, depois de custar ao reino dos Francos mais de 20 exércitos, com cruentos massacres. O reino dos Francos se estendia, ao fim dessas lutas, num império que cobria a maior parte da Europa ocidental. As vitórias de Carlos Magno fizeram com que ele fosse reconhecido como o maior soberano depois dos Imperadores romanos. O seu um grande império foi sustentado pelo respeitado governo espiritual da doutrina religiosa da Igreja Católica Romana. O Catolicismo foi um poder filosófico sem armas, apenas de ensino, regulação moral e consagração na coerência da unidade do respeitado comando único do papa.
No natal do ano 800, tendo 58 anos de idade, o rei, com grande aparato, assistiu à missa na basílica de São Pedro em Roma, onde o papa Leão III colocou sobre sua cabeça a coroa imperial, saudando o imperador por três vezes com o título de Augusto, coroado por Deus, como grande e pacificador imperador dos Carlos Magno se dedicou com paixão à renascença da literatura, da música e das artes em geral. Chamou para perto de si os sábios de todos os paises, como o saxão Alkwin, o lombardo Paulo o Diácono, Pierre de Pisa e Clemente da Irlanda, bem como seu secretário Einhart, que escreveu uma admirável biografia de Carlos Magno. A educação sistemática, as instituições de caridade, o imposto regular e a justiça começaram então a fazer parte da civilização da Europa.
Romanos. O papa ungiu sua testa com o óleo santo e se prostrou a seus pés. A assembléia inteira de padres, de soldados e do povo confirmou o ato com sua aclamação.
Assim teve recomeço o Sacro Império Romano do Ocidente e com ele a formação da vida na comunidade da Europa ocidental. O mundo bárbaro da Idade Média ficou, então, ligado ao mundo romano. A Igreja Católica, em plena liberdade, tendo o papado como seu órgão, tornou-se o livre guia espiritual da opinião do Império e o rei dos Francos passou a ser o braço direito da Igreja.
Carlos Magno, grande como conquistador, foi ainda maior como administrador e chefe civil. Na primavera e no outono reunia duas grandes assembléias para confirmar a legislação posta pelo imperador. Um código com mais de 400 artigos e muitos outros decretos regulavam a vida política e econômica do Império. O imperador fez grandes doações à Igreja, fundando grande número de igrejas, de escolas e de monastérios.
O imperador morreu aos 72 anos de idade, em 814, após um reinado de 45 anos. Sua memória fez sobre a imaginação do mundo ocidental uma impressão mais forte do que qualquer outro rei depois de Júlio César. Esse elevado conceito fez com que ele ficasse ligado para sempre ao título de “grande”, com o nome de Charlemagne, Charles o Grande.

AMANHÃ: A resistência cristã na historia da Espanha – Pelágio.


ACHEGAS (aditamentos) AO QUADRO DA CIVILIZAÇÃO FEUDAL
 "A Europa é um fenômeno cultural, uma mescla de elementos culturais clássicos e germânicos com preponderância do fator romano e em que não é possível prescindir do elemento cristão. A Europa encontrou a sua forma política na época de Carlos Magno" (p. 18).
  "...a Europa adota forma claramente perceptível e plástica na época carolíngia e especialmente nos tempos de Carlos Magno e quem aprecie dados precisos, pode fixar como data de nascimento desta respeitável senhora o dia do Natal do ano 800, em que o papa Leão III colocou a coroa do império sobre as faces de Carlos Magno" (p. 27).
   O que aconteceu no ano 800 foi o surgimento de um imperium Christianum ou de um império franco cristão, com maior ou menor acentuação do elemento germânico" (p. 53-54).
    in "Europa y el derecho romano", de P. Koschaker, por gentileza do advogado em Curitiba dr. Arthur Virmond de Lacerda Neto, arthurlacerda@onda.com.br

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EXCERTO DA BIOGRAFIA DE TEODORICO MAGNO:
Excerto é fragmento, trecho.

0618 03 C  TEODORICO O GRANDE comando político único com liberdade de consciência

18 DE JUNHO. Teodorico, hereje em religião, impõe total tolerância com paz e segurança

TEODORICO MAGNO
Theodoricus, Théodoric; Theodoric the Great; Dietrich; Theoderich der Grosse
(nasceu no ano 454 da nossa era, na Pannonia, Áustria; morreu em 526, em Ravenna, Itália)

SÁBIO ESTADISTA REI DO FEUDALISMO ÚLTIMO DOS ROMANOS PRIMEIRO DOS TEUTÕES

Teodorico ou Dietrich (454-526 dC) nasceu numa família dos reis Ostrogodos, povos do norte então estabelecidos onde hoje é a Áustria. Muito jovem ficou como hóspede em Constantinopla, onde foi educado pelo Imperador bizantino Leão I. Voltando ao seu país, herdou o trono Ostrogodo quando tinha 20 anos de idade, em 474. Ele invadiu a Trácia em 488 e, ameaçando Constantinopla, forçou o Imperador Zenon a fazer a paz. No ano seguinte, com o seu povo, cruzou os Alpes e, entrando na Itália, venceu três grandes batalhas contra Odoacre, rei dos Herulas e, sitiando Ravena por três anos, dividiu seu reino com Odoacre.
Com o assassinato de Odoacre, Teodorico, em 493, aos 39 anos de idade, começou um reinado de 33 anos durante os quais a Itália gozou a paz sob o seu governo, que se mostrou tanto sábio como enérgico.

NOTA: O que você viu acima é um trecho da Biogradia.
VEJA ESTA BIOGRAFIA COMPLETA NO CALENDÁRIO FILOSÓFICO


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