sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

0126 C JOÃO BATISTA eremita com poderosa voz profética em grandes questões


26 DE JANEIRO: João Batista, sucessor dos antigos profetas judeus

JOÃO BATISTA
Jean Baptiste, John the Baptist
(nasceu entre os anos 4 e 8 antes de nossa era em Nazaré, na Judeia; morreu no ano 28 de nossa era)

GRANDE PROFETA EREMITA HEBREU BATIZAVA NAS ÁGUAS DO RIO JORDÃO

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade,
preparando a civilização do futuro.

JOÃO BATISTA (4-28 antes de Cristo) era filho do sacerdote Zacarias e de Elisabeth, nascido em Nazaré, na Judéia. Ele se preparou para sua missão religiosa passando vários anos como eremita no deserto, em companhia dos Essênios. Quando chegou aos 30 anos de idade foi para as margens do Rio Jordão pregando penitência a todos. Pregava também a preparação por meio do batismo por imersão nas águas do rio. Dizia estar muito próxima a chegada do Reino de Deus, por meio da vinda de um Messias.
Durante cerca de mil anos uma longa série de profetas surgiu entre os judeus, sendo João Batista um dos últimos desse conjunto de sacerdotes. Pelos esforços desses profetas a transformação do fetichismo da adoração dos objetos foi gradualmente operada para a religião do Deus único, o monoteísmo judaico. Então a Teocracia dos judeus foi estabelecida com segurança, com o governo político feito pelos sacerdotes-reis dominando os guerreiros. Nesse caso temos uma Teocracia com Monoteísmo, quando em geral as Teocracias se formaram com o Politeísmo, como na Assíria, Babilônia e no Egito.
Na Teocracia monoteísta não houve mais lugar para os protestos enérgicos nem o desprezo indignado dos profetas anteriores. O fervor religioso achou seu caminho nos poemas contemplativos como os Salmos. Mas esse ardor religioso estava pronto a se mudar numa reação belicosa quando os sucessores do Imperador Alexandre procuraram impor o culto dos deuses da Grécia antiga. O tempo chegou enfim em que a rotina e a hipocrisia tornaram a interpretação dos textos judaicos opressiva ao ponto de ser intolerável.
Foi nesse momento que o profeta João Batista nasceu. Ele se tornou um eremita vestido de pele de camelo, com um cinto de couro na cintura, vivendo dos produtos selvagens do deserto situado a leste do rio Jordão. O povo das vilas do vale do rio e até de Jerusalém ia em massa para ouvir suas pregações ferventes. Os ouvintes se confessavam, contando seus pecados e eram exortados a se arrepender e a viver uma nova vida.
João Batista era considerado como um sucessor dos antigos profetas Isaias e Eliseu. Ele tornou-se uma poderosa voz no país, fazendo intervenções nas grandes questões. Condenou corajosamente o rei Herodes Antipas, governante da Judéia, por suas relações adúlteras com Herodias, a mulher de seu meio-irmão Philipe. A pedido de Salomé, filha de Herodias, João Batista foi decapitado.
João Batista não fez milagres. É um tipo histórico, testemunhado por Flavius Josephe, em relação notadamente em relação à sua morte. Mas ele ficou conhecido como anunciador do Messias, um poderoso rei, salvador do povo que os judeus ainda esperam.
O grande profeta do judaísmo tem sua vida mostrada na tradição da Europa cristã como subordinada ao nome do Messias cristão, que se mostrou como tendo um poder sobrenatural e até mesmo como sendo o próprio Deus.
Paulo de Tarso, um judeu de grande cultura, um verdadeiro filósofo, também se colocou em papel secundário. Embora tendo de fato criado a doutrina universal do catolicismo e dado diferente personalidade ao Messias que não chegou a conhecer. Foi Paulo também o mais ativo divulgador da nova religião por ele formada e que sem sua obra seria apenas uma pequena seita de sua nação dentro do judaísmo.
A doutrina de São Paulo foi a instituição de ensino e de consagração da civilização da Idade Média, onde se formou como a mais adiantada cultura do mundo na Europa do ocidente, acabando com a escravatura antiga, criando o moderno capitalismo com trabalho livre e estabelecendo as bases da ciência e da indústria moderna.


AMANHÃ: Harun-Al-Rashid célebre califa árabe.

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