segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

0122 C ABRAHÃO venerável nobre patriarca gerador de tribos, o gerador de nações


22 DE JANEIRO. ABRAÃO:  provou sua grande fé ao dar seu filho em sacrifício

ABRAHÃO
Abraham, Abram, Avraham, Abram, Avram em hebraico, Ibrahim para árabes
(viveu entre os anos de 2000 e 1500 antes de nossa era no início do 2º milênio)

PATRIARCA PRIMEIRO FUNDADOR DA NAÇÃO DOS HEBREUS

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

ABRAHÃO (cerca 2000 a 1500 aC) é o respeitado líder do povo judaico, venerado pelas três grandes religiões monoteístas, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
A figura de Abrahão é um dos mais nobres tipos da religião, como o condutor de homens na época pastoril, sendo ao mesmo tempo sacerdote e rei. Sua vida e seus feitos foram conservados pela comunicação oral por muitas gerações, resultando haver muito de relatos de lendas antigas no que nós sabemos. Os maometanos consideram Abrahão como o antepassado dos árabes através de seu primeiro filho, Ismael.
A escrita alfabética entrou em uso cerca de 700 a 500 anos antes de nossa era. Os profetas da Judéia então reuniram a tradição com as primeiras lendas da tribo, em parte com origem nos assírios. Em pesquisas arqueológicas na região do rio Eufrates foram encontradas inscrições em plaquetas de barro com escrita cuneiforme que confirmam parte do relato bíblico da vida de Abrahão.
De acordo com as escrituras, Deus teria chamado Abrahão e mandado que ele com seu povo deixasse sua casa na Mesopotâmia e fosse para Canaan, onde ele e seus descendentes teriam um grande futuro. A figura de Abrahão é mostrada como um homem virtuoso, com a fiel crença no seu Deus, embora em conflito com os costumes rústicos dos povos do politeísmo que o cercava.
A religião de Abrahão, chefe do seu clã, o colocava como o guia mais capaz por causa de sua veneração a Deus, apesar de suas faltas pessoais. Um acordo entre Abrahão e seu Deus lhe garantiu um glorioso destino para os seus numerosos descendentes na terra de Canaan, que seria uma herança exclusiva para sua nação. A cerimônia da circuncisão seria o símbolo desse acordo divino.
No livro do Gêneses da Bíblia Abrahão é descrito como o filho de Thare, o último de uma longa linha de chefes patriarcais que viveram depois do Dilúvio na área entre os rios Eufrates e Tigre. Desse lugar, guiado pela voz de Deus, ele passou com seu povo à terra de Canaan, onde a profecia dizia que seria sua morada definitiva.
Em Canaan ele construiu templos em Sichem, Bethel, Hebron e em outros lugares. Manteve relações de amizade com o rei do Egito e manteve sua autoridade como chefe patriarcal em meio a numerosas tribos nômades do lugar.
A tradição conta que Abrahão estava em constante ligação com Jeová, que por visões noturnas ou pela sua voz ou por mensageiros misteriosos lhe revelava a grandeza futura de sua raça. Por pedido de Jeová, ele se mostrou disposto para dar seu filho em sacrifício. Com essa prova de fé, o sacrifício foi dispensado, mas provou sua grande fé no Senhor Deus.
A morte de Abrahão é contada como ocorrida em seus 175 anos. Foi enterrado em Hebron, numa gruta no campo de Machpela onde ainda existe seu túmulo. De sua mulher Sara ele teve seu filho Isaac, que formou os hebreus. De outra mulher, Agar, ele teve seu filho Ismael que gerou o ramo árabe da família semita. De uma terceira mulher, Ketura, gerou outras tribos.
Se assim foi, o nome de Abrahão como significando “gerador de tribos” ou como gerador de nações estará bem adequado.

AMANHÃ: Samuel, sacerdote, rei e profeta.

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