segunda-feira, 30 de abril de 2012

0430 B FELIPE II DA MACEDÔNIA reunir e armar os gregos contra a teocracia persa

ABRIL 30. Felipe II da Macedônia: a estratégia e a tática contra o império Pérsia

FELIPE II DA MACEDÔNIA
Philippe, Philip of Macedonia
(nasceu no ano 382 antes da nossa era, em Pella na Macedônia; morreu no ano 336, na Ásia Menor)

ESTADISTA E MILITAR PACIFICOU A GRÉCIA E PREPAROU A CONQUISTA DA PÉRSIA

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico.
São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria defesa, sempre procurando fazer a conquista.
Foi Roma com suas qualidades militares e de administração política que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e de cooperação.
O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, que veio a ter mais tarde uma religião universal, comum a todo o continente.

Esta é a segunda semana do mês da Civilização Militar que mostra a cultura grega imposta pela força sobre a parte do oriente do mundo antigo. Representa a garantia da defesa feita da civilização ocidental por meio da dominação militar na conquista da Teocracia oriental.
O tipo humano representante desta fase da evolução social é Alexandre, que chefia a semana que finda com o domingo.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Quando jovem Felipe recebeu treinamento militar em Tebas, nessa época a melhor preparada força militar da Grécia. Foi lá que o general mais criativo tático Epaminondas conduzia então o melhor dos exércitos gregos.
Embora exímio guerreiro, Felipe sempre evitou a luta armada, agindo com grande paciência e habilidade, preferindo o acordo diplomático ao confronto militar.
Ao assumir o trono na Macedônia, com a morte em combate de seu irmão Perdiccas, Felipe reorganizou o exército e manteve a segurança interna.
Em seguida conquistou ou fez acordo com várias colônias gregas. Tomou o domínio das minas de ouro do Monte Pangeus, o que lhe permitiu financiar as guerras que se seguiram.
Em longa e trabalhosa campanha de guerras e de negociações, conseguiu pacificar e reunir os gregos após sua vitória no ano de 338 antes da nossa era, para que eles pudessem, como associados à Macedônia, então bem preparada militarmente, atacar os persas na Ásia. A campanha da Grécia não se destinava a submetê-la, o que não era o objetivo final. O resultado esperado era reunir todos os gregos contra o Império da Pérsia.
Felipe sempre mostrou grande capacidade tática, de bom senso, reconhecendo o tempo certo, as oportunidades, as prioridades, preferindo a paz com diplomacia em vez de usar sempre a força armada, muito mais cara e perigosa.
O exercito que conquistaria a Pérsia com seu filho Alexandre foi adestrado por Felipe, que introduziu novas táticas de combate e novos armamentos, como a SARISSA, uma espada vez e meia mais comprida do que as espadas da Grécia.
Felipe II mostrou continuamente uma capacidade estratégica brilhante, preferindo quase sempre o acordo diplomático à guerra, atacando objetivos limitados em vez de planos grandiosos, preferindo os menores riscos em vez dos maiores, não esquecendo que, depois de tudo, existe o tempo que se segue, isto é, o dia seguinte.
A vitória de Felipe II na Grécia em 338 lhe deu o domínio de toda a Grécia. Mas, dois anos depois, quando preparava a invasão da Pérsia, Felipe foi assassinado por um jovem nobre macedônio.
Como herança, deixou Felipe II a formação do poderoso exercito da Macedônia, a ser empregado por seu filho, Alexandre o Grande, para conquistar e helenizar o Oriente Médio.
O tumulo real de Felipe II, acompanhado de obras de arte e de rico tesouro, foi escavado em Vergina, na Grécia, em 1977.
O prolongado esforço de Felipe II da Macedônia mostra como nossos antepassados, de modo espontâneo, colaboraram para a conservação e o aperfeiçoamento da sociedade humana, em todos os setores. Um tipo humano como o rei da Macedônia deve ser relembrado como o figurante mais importante dessa multidão de auxiliares que colaboraram nessa obra de valor para a evolução da cultura humana que foi a civilização da Grécia antiga..
É a família humana em sua trajetória de trabalhos e de vitórias. Não estamos sozinhos nessa grande sociedade. Somos irmãos numa bela família de grande e permanente sucesso. Fraternizemos em plena felicidade.


AMANHÃ: Demóstenes o maior dos oradores gregos.

0429 B PÉRICLES grande na guerra estadista sagaz honesto e forte na paz

29 DE ABRIL. PÉRICLES: nome de democracia mas com a unidade de comando pesoal

PÉRICLES
Periklēs, "envolto em glória"
(nasceu cerca do ano 495 antes da nossa era; morreu cerca do ano 429)

GENERAL ESTADISTA E ORADOR GREGO CÉLEBRE NO GOVERNO DE ATENAS

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico.
São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria defesa, sempre procurando fazer a conquista.
Foi Roma com suas qualidades militares e de administração política que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e de cooperação.
O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, que veio a ter mais tarde uma religião universal, comum a todo o continente.

Esta é a segunda semana do mês da Civilização Militar que mostra a cultura grega imposta pela força sobre a parte do oriente do mundo antigo. Representa a garantia da defesa feita da civilização ocidental por meio da dominação militar na conquista da Teocracia oriental.
O tipo humano representante desta fase da evolução social é Alexandre, que chefia a semana que finda com o domingo.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Péricles era filho do general Xantipus, vencedor dos persas em Micale, ano 479.
Estudou com o filósofo Anaxágoras e com Damon.
Tornou-se um notável orador por sua eloqüência. Grande patriota, demonstrou muita habilidade, correção e concentrado patriotismo. Tornou-se um grande líder de Atenas por quarenta anos, quando colocou Atenas em seu maior poder e esplendor.
As instituições aristocráticas foram tiradas da política, conseguindo que Atenas ficasse com poder sobre as cidades-estados da Grécia. Os aliados que lutaram contra os persas acabaram governados por Atenas. Instituiu a contribuição de todos, assim estabelecendo o imposto em lugar do serviço na guerra. Com a riqueza obtida por Atenas, fez o embelezamento da cidade e a realização das mais belas obras de arte, entre elas o Partenon.
Dizia Péricles que considerava como um dia de festa quando ele se colocava a serviço de sua pátria, e, então, suas forças pareciam as forças de outra pessoa mais forte.
Um general de grande capacidade, ficou famoso como brilhante orador. Usou seus discursos como uma força maior. Ganhou muita força política por seu comportamento superior, por sua sagacidade e por sua honestidade incorruptível, governando com todo o poder pessoal.
Foi o chefe de fato do povo, porque não se deixava ser governado pela multidão. Embora com o nome de DEMOCRACIA, o povo no governo, o governo de Péricles foi um governo com unidade de comando. O poder ficou apenas com um só homem, só com Péricles, o mais eminente entre o povo de Atenas.
Depois da morte de Péricles, os homens de governo, para agradar o povo, acabaram por sacrificar o bem da população com um regime político com a divisão do poder.
Logo ao começar seu governo, Péricles convidou todos os estados da Grécia para um congresso destinado a formar uma federação. Entre os gregos, foi ele o primeiro a ter essa iniciativa.
A morte de Péricles foi uma perda de grande monta para Atenas e para a Grécia.
O orador, o militar, o estadista Péricles muito representa o conjunto do povo grego, em todas as suas atividades, na cooperação para o progresso da sociedade.
A Grécia mostrou a liberdade de pensar, a liberdade no governo democrático, a liberdade na arte, com uma civilização que venceu a ameaça de retrocesso das invasões de parte da teocracia da Pérsia.
Esse povo faz parte do conjunto de nossos antepassados que devemos conhecer e reconhecer. Muito deve o progresso da sociedade aos trabalhos e às lutas cruéis enfrentadas pelos gregos antigos.


AMANHÃ: A estratégia e a tática de Felipe II da Macedônia.

sábado, 28 de abril de 2012

0428 B TEMÍSTOCLES previsão a longo prazo para vencer a batalha de Salamina

28 DE ABRIL: Temístocles o mais importante mestre da estratégia grega.

TEMÍSTOCLES
Themistocles
(nasceu cerca do ano 527 antes da nossa era; morreu cerca do ano 460)

ESTADISTA GENERAL ATENIENSE HERÓI DA BATALHA NAVAL DE SALAMINA NO ANO 480 aC

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


O pai de Temístocles, Neocles pertencia a uma família aristocrática, mas sua mãe não era ateniense. Ele não foi aceito como cidadão ateniense a não ser em 508. Por essa razão, teria ele simpatia pela ala popular.
A partir de 483 Temístocles controlou a política de Atenas e convenceu seus cidadãos de que o rei da Pérsia preparava nova invasão em seguida da Batalha de Maratona, e que era necessária uma frota grande e forte de novos navios. A proposta importante de Temístocles de preparar a força naval de Atenas e dos outros gregos foi a base da vitória na BATALHA DE SALAMINA. Era sabido que os persas teriam grande vantagem numa luta em terra firme, por seus soldados e por sua cavalaria. O ponto fraco era, para os persas invasores, o fornecimento de armas e de alimentação às sua tropas, feito por mar. Com grande força naval, os gregos poderiam tornar impossível uma vitória dos persas tanto no mar, como em terra firme.
No governo instável da democracia ateniense, só com muito esforço e muito tempo foi possível a Temístocles realizar a multiplicação por três do número de barcos da frota ateniense. Um fato na mina de prata do governo colaborou: -a descoberta de novo rico filão de minério em 483 aC  - permitiu novos lucros para a compra dos novos navios. Então, quando na invasão do rei Xerxes I, da Pérsia, em 480 aC, Atenas tinha já 200 triremes, em vez de apenas 70, e tinha muitos remadores em treinamento.
Os triremes, novos navios de guerra, foram então desenvolvidos com nova forma, com 170 remadores postos em três fileiras, 31 na superior, 27 remadores na fileira do meio e 27 na de baixo. Eram 85 remadores de cada lado. O casco foi reforçado com bronze para destroçar o bordo dos barcos inimigos, e fortificado com homens armados com espada e com arqueiros. Os novos barcos eram muito mais leves, velozes e fortes.
Na batalha naval de SALAMINA, em 480 aC, Temístocles comandou a frota de Atenas, ficando o comando geral com o almirante espartano Eurybiades. O resultado foi a derrota da frota persa, que contava com poderosos navios fenícios, seus aliados.
Os persas, derrotados, nunca mais ameaçariam a Grécia após essa importante derrota na BATALHA NAVAL DE SALAMINA.
Após essa vitória grega, preparada por longo prazo e realizada por Temístocles, ele foi aclamado o mais importante homem de seu tempo. Foi o sábio estrategista da vitória dos gregos na batalha naval de Salamina. Estratégia é a arte de prever o que deve ser feito. Como deve ser feito é o objetivo da Tática.
Mais tarde, Temístocles perdeu popularidade e em 471 sofreu o ostracismo, sendo desterrado. Viveu em Magnésia até sua morte.
Apesar de um final triste, foi um grande estadista, de notável habilidade e sua política naval assegurou a salvação da cultura intelectual da Grécia. Ele também incentivou o comércio, abrindo Atenas aos negociantes do estrangeiro.
São homens como Temístocles que formam o conjunto do passado, representando as populações de seu tempo, que trabalharam para avançar a evolução da sociedade humana em todos os setores, em todas as habilidades.
É Temístocles um dos nossos antepassados mais admirável, que nos faz felizes em pertencer a essa grande família humana, que está em permanente progresso, como testemunhamos ao longo da demorada evolução da nossa operosa sociedade. 


AMANHÃ: A célebre era do governo de Péricles.


0427 B FÓCION poderoso orador hábil na guerra e moderado no governo

27 DE ABRIL Fócion:  general e estadista de grande habilidade estratégica e tática

FÓCION
Phocion
(nasceu no ano 402 antes da nossa era; morreu no ano 319)

ESTADISTA E MILITAR ATENIENSE AMANTE DA PAZ GRANDE DEFENSOR DA GRÉCIA

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Phocion foi aluno na Academia de Platão. Mais tarde, foi muito amigo do filosofo platônico Xenocrates. Phocion teve uma longa vida, com numerosos e corajosos serviços prestados.
Phocion tinha uma expressão facial impassível, imperturbável. Nunca era visto alegre ou triste. No exército ele marchava descalço e sem agasalhos, a não ser em dias muito frios de inverno..
Era gentil e bondoso, sempre com o rosto rígido e sério. Sua fala era curta e direta ao ponto, no estilo de espartano, com poucas palavras, conciso. Aquilo que ele dissesse era feito sempre com muito bom senso.
Zeno disse que um filósofo não deveria falar a não ser que suas palavras estivessem bem cheias de significado. Assim era o modo de falar de Phocion.
Phocion falava bem. Mas, na época, Demóstenes era tido como o maior orador. Mas Phocion era o orador mais poderoso.
Na mocidade, ele serviu como o tenente do general Chabrias, de Atenas. Por seus serviços, tornou-se um oficial indispensável. Phocion participou de muitas campanhas nas guerras internas na Grécia e na Pérsia.
Destacou-se como militar, dirigindo várias ações como general no comando, mostrando extraordinária habilidade estratégica e tática. Sabe-se que estratégia define o que deve ser feito. Tática estabelece o modo como fazer.
Alexandre o Grande, da Macedônia, pediu certa vez o conselho de Phocion. Phocion lhe disse que Alexandre deveria procurar a paz. Mas, se seu desejo fosse a gloria, então ele deveria fazer a guerra, não dentro da Grécia, mas contra os bárbaros, contra os persas. Foi atendido com respeito.
Entre os anos 322 e 318 dirigiu o governo de Atenas com moderação e com reconhecida honestidade pessoal. Em 319 ele foi deposto, acusado de traição e executado por envenenamento por revoltados na luta pela restauração da democracia. A morte foi sem sepultura ou cremação.
Pouco tempo depois, os atenienses decretaram seu sepultamento oficial e a ereção de uma estatua em sua honra.
 Em política, a Grécia antiga mostrava uma turbulência desenfreada, como decorrência da falta de um objetivo comum das cidades-estados da Grécia.
O resultado foi que demagogos, exploradores medíocres do povo, tomavam o poder. O governo só passava para mãos competentes em situações de grande perigo. Nas horas de incerteza é que se pode notar a desordem política que havia, pela ingratidão das decisões da multidão desgovernada, na nova democracia grega. Os melhores servidores recebiam da desordem geral, muitas vezes, a humilhação e até a morte sem direito a defesa.
O ostracismo, que, em Atenas, fazia o desterro por dez anos dos cidadãos influentes, mostra como foram desregrados e confusos os costumes resultantes da democracia populista e demagógica na Grécia.
Famosos foram os casos dos assassinatos de Sócrates e de Phocion, importantes e respeitáveis figuras da guerra, da cultura e da política.
A falta de gratidão do povo sem governo e a desordem política na Grécia antiga, nos leva a admirar muito mais os grandes e notáveis chefes, que, voluntariamente, se dedicaram ao serviço de todo o povo grego e colaborando na longa evolução da sociedade humana.
Esse devotamento, essa dedicação, é uma comprovação histórica de serem os homens dotados, por sua natureza, de bons sentimentos, de afeição ao conjunto da sociedade humana.
O sentimento da associação humana é o verdadeiro motor da história. Esse sentimento é o altruísmo, inato nos humanos.
A constante dedicação ao progresso da sociedade dos homens foi quase sempre feita sem interesse, sem esperar qualquer recompensa oferecida pelos deuses. A recompensa consistia somente no prazer de servir. No prazer decorrente do sentimento social, decorrente do altruísmo.


AMANHÃ: Temístocles mestre da estratégia grega.


0426 B XENOFONTE brilhante general e filósofo grego primeiro jornalista de guerra

26 DE ABRIL. Xenofonte- Anabasis: a descrição da retirada de 10 mil em 5 meses

XENOFONTE
Xenophon
(nasceu no ano 431 antes da nossa era, na Ática, Grécia; morreu cerca do ano 350, na Ática)

HISTORIADOR GREGO MILITAR FILÓSOFO E ENSAÍSTA AUTOR DE ANABASIS

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Xenofonte nasceu em Atenas, de família rica. Ele e seus companheiros acompanhavam as aulas de Sócrates, ouvindo o filósofo falar sentados a seus pés. Conservadores, não aceitavam a democracia radical de Atenas, aspirando a um governo conservador de direita. O desgosto com a política democrática aumentou com o processo e condenação à morte de Sócrates.
Xenofonte cresceu durante a guerra entre Atenas e Esparta de 431 a 404. Serviu na cavalaria ateniense de elite.
Em 401 participou de combates dentro da Ásia, contra Artaxerxes II. Com a derrota de seus aliados, comandou a retirada de 10 mil guerreiros, em marcha de 2400 quilômetros, que durou 5 meses em pleno território desconhecido do império persa. O êxito dessa operação foi devido à capacidade militar de Xenofonte. Esse evento consta de sua famosa obra ANABASIS.
O PRIMEIRO JORNALISTA. Xenofonte produziu muitos livros, sendo considerado um historiador do nível de Heródoto e de Tucídides. Seus livros foram traduzidos para várias línguas. Por suas descrições pessoais, pode ser posto como um repórter da época, expressando-se de forma agradável e simples. Na opinião dos críticos da antiguidade ele teve uma forte influência na literatura da língua latina. Ele pode ser tido como o primeiro jornalista por ter registrado suas experiências pessoais em seu próprio ponto de vista e por expressar sua opinião pessoal sobre as personalidades importantes e sobre os temas populares da época.
Como um talentoso ateniense, Xenofonte foi um brilhante soldado, orador, filósofo e historiador. O modo de vida de Esparta estava mais de acordo com sua personalidade do que o espírito democrático de Atenas. Seu estilo tem a característica de forte sinceridade e de bom senso. É um estilo simples, elegante, sem complicação, sendo considerado como um mestre de uma exposição clara. Seu texto ANABASIS é usado como um dos primeiros livros a serem lidos pelos que hoje estudam a língua grega.
Xenofonte pertence àquela relação de nossos antepassados que muito concorreu para o progresso da nossa sociedade. Nascido em meio a guerras, colaborou na defesa da cultura da Grécia, que, por seus pensadores, nos deixaram os primeiros passos do saber científico, da cultura filosófica e da política democrática.
Assim temos o registro de um grande antepassado nosso, feito por uma figura de valor em nossa grande família humana.
Não estamos sós. Temos uma grande família para bem conhecer e para muito venerar.


AMANHÃ: Phocion o estadista ateniense amante da paz

0425 B CIMON general ateniense nobre protegeu a Grécia contra os Persas

25 DE ABRIL. Cimon: General grego aristocrata destruiu exército persa no mar e na terra

CIMON
(nasceu cerca do ano 500 antes da nossa era; morreu cerca do ano 450, em Chipre)

GENERAL GREGO DERROTOU GRANDE FROTA INIMIGA NA LUTA CONTRA A TEOCRACIA DA PÉRSIA

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Cimon era filho de Milcíades, o general da vitória na batalha de Maratona. Era a defesa da Grécia contra os exércitos conquistadores da Teocracia da Pérsia
A Grécia, nessa época, representava a liberdade democrática, num regime político militar em que não havia castas fechadas. Cidadãos gregos podiam se dedicar à filosofia, às artes e às ciências, que deixaram de ser proibidas aos leigos, como na Teocracia. Nas Teocracias politeístas com seu regime de castas, todo o saber ficava restrito dentro da casta dos sacerdotes, que era uma sociedade secreta, proibida aos demais súditos do rei-sacerdote.
A guerra defensiva da civilização grega, então, representa a proteção de uma importante fase da evolução cultural humana, em direção à democracia. A cultura democrática na Grécia se fez tanto no aspecto intelectual como no governo político.
Na época, no entanto, era natural a escravidão antiga dos vencidos nas numerosas e constantes guerras. Que correspondeu a um grande progresso, poupando a vida dos vencidos.
Essa escravidão branca só seria extinta no fim da Idade Média. A escravidão moderna dos negros africanos também tem origem na venda dos negros vencidos em suas guerras na África. Os negros vencedores vendiam os negros vencidos a quem os quisesse comprar.
Cimon era aristocrata por nascimento, rico, tornando-se o chefe do partido conservador em Atenas. Cimon se esforçou em dirigir a energia guerreira dos gregos contra o perigo da Teocracia da Pérsia, procurando evitar a luta entre as cidades-estados da Grécia. Como líder do grupo oligárquico dos ricos, defensores dos costumes conservadores antigos, Cimon, ateniense, tinha simpatia natural pela Esparta.
Cimon teve ativa participação na formação, em 477 antes da nossa era, da Liga de Delos, junto com o também general Aristides. A Liga Deliana, com sede na ilha de Delos, foi uma confederação dos estados gregos. A reunião de Delos foi a primeira federação conhecida na historia, ligando diferentes nações soberanas, durante um longo período no tempo.
Em 466 Cimon comandou a destruição, perto da Turquia de hoje, de uma grande frota de navios persas, de que capturou 200 barcos. No mesmo dia, venceu as tropas persas em terra.
Mais tarde, em 451 conseguiu a paz entre Atenas e Esparta por meio de um armistício de cinco anos. Com sua riqueza contribuiu para a reconstrução da Atenas, vítima das freqüentes guerras da época.
Embora fosse muito rico e fosse um aristocrata, em geral foi muito popular, mostrando-se afável e generoso fosse por natureza, fosse por habilidade política. Em Atenas, a igualdade política e social foi mantida em alto grau, em comparação a outras nações, antigas ou modernas. Os possuidores de fortuna sempre pensaram ser prudente servir ao bem do povo.
Cimon foi um dos nossos nobres antepassados que protegeu a civilização humana em sua evolução na Grécia antiga. Ele representa muito bem os homens generosos entre os antepassados, avós e bisavós de cada geração, que fizeram a evolução da civilização humana em sua época.
Essa é mais uma importante etapa de progresso da grande família humana.
O progresso que nós temos registrado nos anais da história, um progresso que hoje vemos claramente em nossa vida diária.


AMANHÃ: Xenofonte registra a vida da Grécia.


0424 B ARISTIDES general grego vitorioso na guerra contra a Teocracia da Pérsia.

24 DE ABRIL. ARISTIDES O JUSTO: grande habilidade, patriotismo e probidade

ARISTIDES
Aristeides, Aristides the Just
(nasceu cerca do ano 530 antes da nossa era; morreu cerca do ano 468)

GENERAL GREGO VITORIOSO NAS BATALHAS DE MARATONA, SALAMINA E PLATÉIA

A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Aristides recebeu o nome de O JUSTO por sua conduta honesta, o que não era comum naqueles tempos de guerreiros e de guerras sangrentas.
O título de “guerreiro” era então um elogio. Mas hoje, em nossos dias, a guerra tem que ser retirada dos modernos planos de ação. A guerra foi sempre feita para matar e para roubar. Ou para defender as pessoas e seus bens do roubo e da morte que os guerreiros traziam.
O elogio hoje deve ser feito com o título de CONSTRUTOR, para mostrar que a pessoa coopera com a sociedade, seja construindo o pensamento, seja construindo a beleza pela arte seja para o bem-estar da comunidade.
Aristides foi um guerreiro combatendo o perigo que chegava com o ataque dos imensos exércitos da Pérsia contra as cidades da Grécia. A Teocracia da Pérsia, dominada pela casta sacerdotal, foi um adversário da democracia dos gregos e era uma ameaça contra a atividade cultural da Grécia, que começava a descobrir o conhecimento científico. Nas teocracias o saber ficava fechado dentro da casta dos sacerdotes, como um conhecimento divino, só mostrado aos membros dessa sociedade secreta religiosa.
Aristides foi um dos dez generais da batalha de Maratona em 490 antes de Cristo. Foi aliado do general Milcíades, que dirigiu com habilidade a tática de ataque dos gregos. Ao fazer o ataque de surpresa contra os persas, Milcíades conseguiu uma grande vitória mesmo com um número muito menor de soldados.
A tática foi possível por conhecer Milcíades a forma que os persas faziam a guerra. Os persas usavam a cavalaria, com grande capacidade de ataque. Para evitar o confronto direto com a cavalaria da Pérsia, Milciades antecipou a batalha, para enfrentar a infantaria do inimigo, que não teria o apoio da cavalaria.
Os persas chegaram à praia da planície de Maratona em grande número de navios. No desembarque, os persas não podiam oferecer resistência. Milcíades aproveitou esse momento de fraqueza do inimigo para atacar. Assim, a vitória em Maratona foi obtida com poucas perdas pelos gregos e enorme morticínio nas fileiras dos persas. Os persas sobreviventes fugiram em seus navios, tendo os gregos tomado ainda sete dos barcos persas.
Na batalha naval de Salamina, no ano 480 antes da nossa era, os gregos tiveram Temístocles no comando, com importante cooperação de Aristides. Os persas tinham como rei Xerxes I. No ano seguinte Aristides comandou o exercito ateniense na vitória da batalha de Platéia, ano 479.
Em 477 Aristides participou ativamente na decisão de reunir as cidades-estados da Grécia na Confederação de Delos, para preparar a defesa contra os persas. Essa Liga Deliana foi a primeira aliança federada conhecida na historia, realizada entre estados soberanos, durante um longo período de tempo.
Aristides, que foi um líder conservador na Atenas democrática, deu um exemplo de probidade, o que não era comum entre os guerreiros. Mostrou sempre um grande patriotismo e bom senso, morrendo com uma pobreza honesta.
Na evolução da sociedade dos homens, vemos muitos momentos de dedicação extrema de nossos antepassados. De modo natural, as pessoas sempre cooperaram para o progresso continuado do grupo social.
O desenvolvimento da sociedade também teve conflitos, retrocessos. Não foi linear, sem falhas. Mas o resultado final de progresso continuado está registrado nos anais da historia.
Essa é a grande novela da evolução cultural de nossa sociedade, como uma grande família, feliz e unida, hoje cada vez mais perto do ideal de uma sociedade industrial e pacífica.


AMANHÃ: General Cimon na luta contra a Teocracia.

terça-feira, 24 de abril de 2012

0423 B LEÔNIDAS a luta da Grécia para quebrar o poder da Teocracia oriental

ABRIL 23. Leônidas: os espartanos nunca se rendem LEÔNIDAS Leonidas I rei de Esparta (morreu no ano 480 antes da nossa era, nas Termópilas, em Locris, Grécia) REI DA ESPARTA HERÓI NA DEFESA DA GRÉCIA CONTRA A TEOCRACIA DA PÉRSIA A CIVILIZAÇÃO MILITAR Paz, Cultura e Cooperação Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente. A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal. Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz. LEÔNIDAS é o modelo da reação dos bravos contra os mais perigosos obstáculos. Na famosa Batalha das Termópilas, num desfiladeiro estreito, Leônidas fez a heróica defesa da Grécia contra o poderoso exército do rei da Pérsia XERXES I, no ano 480 antes de nossa era. Leônidas, rei de Esparta, ofereceu resistência a um imenso exército persa com mais de 160 mil homens. E contava, apenas, com um exército de 6.000 a 7.000 mil gregos, dos quais 300 eram espartanos. Ele resistiu na passagem estreita do desfiladeiro das Termópilas, a invasão dos persas por dois dias. Termópilas em grego significa Portão Quente. Os persas descobriram outra passagem em volta do desfiladeiro e ameaçavam avançar pela retaguarda das forças gregas. Leônidas fez seus homens recuarem, ficando ele nas Termópilas com reduzido contingente de 1100 soldados e com sua guarda pessoal de 300 espartanos. E ali resistiram, bravamente, durante dois dias, até a morte certa. A história dessa resistência heróica permanece na memória de nossa civilização, e, entre os gregos fez nascer a certeza de que OS ESPARTANOS NUNCA SE RENDEM. A história do valor e coragem de Leônidas é uma demonstração do heroísmo da Grécia antiga, na defesa de sua pátria, que representa na história a quebra do poder da Teocracia oriental, com o fim do regime de castas de uma religião de grande poder e de longa duração. A consequencia foi a inauguração de uma era de liberdade para o trabalho intelectual da Grécia, o berço da cultura ocidental. Leônidas é lembrado ao longo de toda história da evolução da civilização da Europa do ocidente como o modelo da reação dos corajosos contra os mais perigosos obstáculos. Assim foram os nossos antepassados da Grécia. Eles participaram da longa evolução cultural que nos conduziu até a moderna civilização, com seu enorme montante de saber. Um saber que torna nossa vida mais longa, mais confortável, mais bela e mais saudável. O vasto conhecimento em todos os setores, na arte, na ciência teórica, no saber aplicado, na tecnologia, na indústria. Essa antiguidade, esses nossos antepassados, formam a nossa grande família humana. Não estamos sós. Vivemos e revivermos em nossos antepassados. Temos grandes heróis. AMANHÃ: Aristides contra a Teocracia da Pérsia.

0422 03 B MILCÍADES enfrentou e venceu os poderosos guerreiros persas

22 DE ABRIL: Milcíades a civilização ocidental livre do retrocesso da teocracia MILCÍADES Miltiades the Younger (nasceu cerca do ano 550 antes da nossa era, em Atenas, Grécia; morreu cerca do ano 490, em Atenas) GENERAL GREGO VENCEDOR DA BATALHA DE MARATONA CONTRA A TEOCRACIA PERSA A CIVILIZAÇÃO MILITAR Paz, Cultura e Cooperação Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente. A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal. Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz. Milcíades foi o general grego que levou os atenienses à vitória na famosa batalha de Maratona, no ano de 490 antes da nossa era. É o tempo em que os gregos resistem e depois vencem a teocracia Persa. Nas teocracias o governo absoluto fica com a casta dos sacerdotes do politeísmo. O politeísmo teocrático é a forma religiosa mais completa, mais estável e mais duradoura. Essa religião deixou grandes monumentos e templos de grande porte. Se a teocracia vencesse a Grécia, governada pelos militares, livre dos sacerdotes, a cultura européia ficaria estagnada por anos ou por séculos. A vitória na batalha de Maratona marca o começo da defesa da Europa pelo pequeno contingente grego contra a invasão do exército da teocracia persa, comandado por Dario o Grande. Milcíades comandou os gregos na luta na planície de Maratona, quando os navios de Dario lá desembarcaram. Ele decidiu atacar os invasores. Ou poderia fugir, para mais tarde defender Atenas. A forma vitoriosa usada por Milcíades foi atacar os persas quando ainda começavam o desembarque de suas tropas e de sua perigosa cavalaria. Os inimigos, ao descerem dos navios, estavam, então, sem defesa e incapazes de reagir. Milcíades atacou a infantaria persa por mais de um quilômetro pela planície de Maratona, em que morreram 6400 persas, tomando 7 navios, com apenas 192 mortos entre os gregos. Os persas embarcaram de novo e fugiram. O grande herói da batalha foi Milcíades, jamais esquecido por seus compatriotas e para sempre honrado pela humanidade. A importante vitória de Maratona levou os gregos, mais tarde, dez anos depois, a enfrentar e vencer os poderosos guerreiros persas na batalha naval de Salamina. A Europa, que produziria, na modernidade, a mais avançada civilização da sociedade, ficou, assim, livre do perigo de retrocesso representado pelas teocracias da Ásia central. Hoje se usa o nome de maratona para a corrida de longa duração, como a que foi feita pelo mensageiro que levou a notícia da vitória de Maratona até Atenas. O venerável poder da civilização da teocracia antiga ficou, para sempre, incapaz de ameaçar a evolução da sociedade humana. AMANHÃ: Leônidas e os espartanos que nunca se rendem.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

0422 02 B CÉSAR a unificação da Europa com paz civilizadora

22 DE ABRIL. César: a Civilização Militar e o Senado sem poder.

5º mês do Calendário Filosófico

CÉSAR
Gaius Julius César, Caio Júlio César
(nasceu no ano 100 antes da nossa, era em Roma; morreu no ano 44, em Roma)

GENERAL ROMANO CRIADOR DO IMPÉRIO NÃO HEREDITÁRIO DE SUCESSÃO PELO MÉRITO

A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação. O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.



JULIO CÉSAR, general e estadista romano, o homem que lançou o governo de comando único pessoal do império de Roma, um governo em que a sucessão da maior autoridade era feita por escolha do mérito, não por sucessão hereditária, sendo um governo vitalício, até a morte. O senado ficou para sempre apenas consultivo, sem poder. O império romano foi, portanto, um presidencialismo sem parlamento, vitalício, com sucessão por indicação do governante que se retira. O império romano, não hereditário, nos dá uma lição como funciona um governo com unidade de comando e com apoio popular.
O imperador César, mesmo sendo nascido de família aristocrática, sempre esteve no partido popular. Ele recebeu sempre a simpatia do povo e ganhou grande popularidade. César foi um homem extraordinário e um dos mais importantes tipos humanos. Foi um homem sofisticado, um bom escritor, bom historiador, um intelectual e um orador dos melhores, competindo em igualdade com Cícero, um dos maiores oradores de Roma. E, ao lado desses valores, foi um dos mais temidos e vitoriosos guerreiros. Sua grande simpatia pessoal recebia a lealdade de todos, homens e mulheres, e conseguia apoio tanto nas reuniões políticas como recebeu a lealdade de seus soldados.
César reuniu uma inteligência sem igual a uma vontade forte, decidida, sem hesitação. Sua constante e merecida ambição recebeu uma realização constante e resoluta. Ao lado dessas qualidades possuía um profundo conhecimento de si mesmo, de seus amigos e de seus adversários, tomando assim a completa visão da situação política da época. Assim tornou-se um grande e vitorioso general e um tipo humano dos mais admirados.
A civilização mais adiantada dos tempos mais recentes se desenvolveu na Europa do ocidente, com países como a Itália, a França, a Espanha e Inglaterra. Foi a Europa que deixou de fazer guerra entre seus povos, com a pacificação feita pelos romanos, depois educada pela fé do Catolicismo de Roma. Hoje, essa cultura ocidental mais avançada se expande por todo o planeta, formando a irresistível globalização. A globalização é a tendência do predomínio do conhecimento da Europa ocidental e do modo de vida da civilização da indústria e da paz.
Na série formada pelas mais adiantadas populações, foi a Grécia militarizada que limitou e depois dominou a expansão da teocracia da Pérsia sobre a Europa. Foi por meio de lutas sangrentas que os gregos afastaram e venceram os exércitos persas. A produção do saber, livre da casta dos sacerdotes, conseguiu se desenvolver com liberdade, democraticamente, difundindo o conhecimento a todos, na sociedade. O conhecimento na fase teocrática era fechado, hermético, mantido em sociedade secreta, dentro da casta dos sacerdotes teocratas, que dominavam os militares.
Se os exércitos da teocracia tivessem vencido os gregos, nós teríamos parado a evolução da sociedade por muitos anos ou séculos, e não haveria lugar para a Roma, também um poder não teocrático, em que o governo ficou com os militares e não com os sacerdotes, como na Pérsia, na Babilônia e no Egito. A derrota da teocracia é um fato importante na evolução das religiões, marcando a redução do poder absoluto da religião e do poder político do politeísmo. Em seguida a religião do politeísmo daria lugar para a chegada do monoteísmo. O poder e o número dos deuses se reduz a apenas um.
Em época muito mais antiga, a evolução feita com o desenvolvimento do politeísmo foi também uma redução das entidades sobrenaturais. Já que antes, na fase da magia, da idolatria, todos os corpos tinham poderes mágicos, divinos. Então, os corpos, as coisas, deixaram de ter poderes divinos e só os deuses, em menor número, passaram a ser a referência divina, com vontade e poder sobre tudo. Eram muitos deuses, mas em menor número, já que todas as coisas passaram a ser inertes, sem poder, não eram tidos com o poder dos deuses.
Se lembrarmos essa longa evolução da sociedade humana, notaremos como foi feito esse enorme saber que nós recebemos de nossos antepassados. Como foi que se fez o avanço do pensamento, desde a feitiçaria antiga, do feiticismo ou fetichismo, passando pelo politeísmo, pelo monoteísmo, até chegar a nossos dias? Foi pelo pensamento, que juntamos, pouco a pouco, até chegarmos aos nossos dias. Um conhecimento que foi conservado e ensinado pelos sacerdotes das diversas religiões. O saber que hoje divulgamos e que desenvolvemos ainda mais, um saber que não para de crescer.
Essa é a bela história da família humana em sua admirável evolução. A história da nossa família.


AMANHÃ: Leônidas e os espartanos que nunca se rendem.

0422 01 B QUADRO DO MÊS DE CÉSAR A CIVILIZAÇÃO MILITAR

A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico.
São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel.
Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e cooperação.
O resultado foi pela primeira vez  uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permanece para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde uma religião universal, comum a todo o continente.


Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer OU
quadro concreto da preparação humana

LUNEDIA=segnda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano  C comum; à direita, anos B bissextos.
As datas da última coluna à direita é data gregoriana ano comum.

Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.

Veja no
blog do calendário histórico filosófico: