domingo, 24 de abril de 2011

0423 3 MILCÍADES


23 DE ABRIL: Milcíades herói da Batalha de Maratona.

MILCÍADES
Miltiades the Younger
(nasceu cerca do ano 550 antes da nossa era, em Atenas, Grécia; morreu cerca do ano 490, em Atenas)
GENERAL GREGO VENCEDOR DA BATALHA DE MARATONA CONTRA A TEOCRACIA

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico. São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria defesa, sempre procurando fazer a conquista. Foi Roma com suas qualidades que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e de cooperação. O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, a ter mais tarde um religião universal, comum a todo o continente.
A primeira semana comemora a obra política e militar da Grécia antiga que repeliu os ataques da teocracia persa de forma permanente, defendendo a nossa civilização ocidental. A semana se encerra no domingo com Temístocles, o seu representante principal.


Milcíades foi o general grego que levou os atenienses à vitória na famosa batalha de Maratona, no ano de 490 antes da nossa era.
É o tempo em que os gregos resistem e depois vencem a teocracia Persa. Nas teocracias o governo absoluto fica com a casta dos sacerdotes do politeísmo. O politeísmo teocrático é a forma religiosa mais completa, mais estável e mais duradoura. Essa religião deixou grandes monumentos e templos de grande porte. Se a teocracia vencesse a Grécia, governada pelos militares, livre dos sacerdotes, a cultura européia ficaria estagnada por anos ou por séculos.
A vitória na batalha de Maratona marca o começo da defesa da Europa pelo pequeno contingente grego contra a invasão do exército da teocracia persa, comandado por Dario o Grande.
Milcíades comandou os gregos na luta na planície de Maratona, quando os navios de Dario lá desembarcaram. Ele decidiu atacar os invasores. Ou poderia fugir, para mais tarde defender Atenas.
A forma vitoriosa usada por Milcíades foi atacar os persas quando ainda começavam o desembarque de suas tropas e de sua perigosa cavalaria. Os inimigos, ao descerem dos navios, estavam, então, sem defesa e incapazes de reagir.
Milcíades atacou a infantaria persa por mais de um quilômetro pela planície de Maratona, em que morreram 6400 persas, tomando 7 navios, com apenas 192 mortos entre os gregos.
Os persas embarcaram de novo e fugiram.
O grande herói da batalha foi Milcíades, jamais esquecido por seus compatriotas e para sempre honrado pela humanidade.
A importante vitória de Maratona levou os gregos, mais tarde, dez anos depois, a enfrentar e vencer os poderosos guerreiros persas na batalha naval de Salamina. A Europa, que produziria, na modernidade, a mais avançada civilização da sociedade, ficou, assim, livre do perigo de retrocesso representado pelas teocracias da Ásia central.
Hoje se usa o nome de maratona para a corrida de longa duração, como a que foi feita pelo mensageiro que levou a notícia da vitória de Maratona até Atenas.
O venerável poder da civilização da teocracia antiga ficou, para sempre, incapaz de ameaçar a evolução da sociedade humana.


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