terça-feira, 24 de agosto de 2010

0819 COLOMBO

0819 COLOMBO










19 DE AGOSTO: O herói do descobrimento do Novo Mundo: Colombo no Calendário Histórico.







19 DE AGOSTO



Neste dia, no calendário humanista histórico de Augusto Comte, no MÊS DE GUTENBERG, DA INDÚSTRIA MODERNA,



de 13 de AGOSTO a 09 de SETEMBRO, o grande tipo humano homenageado como CHEFE DA SEMANA de 13 a 19 de agosto é:







COLOMBO



Cristóvão Colombo



Cristoforo Colombo, Cristóbal Colón Columbus, Christopher



(nasceu em 1451, em Gênova, Itália; morreu em 1506, em Valadolid, Espanha)







ALMIRANTE GRANDE NAVEGADOR PRIMEIRO IMPORTANTE DESCOBRIDOR DO NOVO MUNDO







Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana



depois da Idade Média, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial moderna.



Por Ângelo Torres







CRISTÓVÃO COLOMBO nasceu no território genovês em 1451. Por algum tempo trabalhou com seu pai na fiação de lã e depois foi estudar em Paris. Aos quinze anos já estava navegando.



Colombo conheceu desde o oriente até o norte da Europa e tomou parte com seu irmão Bartolomeu em muitas expedições portuguesas para a costa da África. Pelos mapas marítimos de Palestrello e por seu diário, sabe-se que Colombo conhecia os progressos dos portugueses no sul da África e as dificuldades que eles tinham encontrado. Palestrello era um dos navegadores do príncipe dom Henrique, o Navegador. Colombo casou-se com sua irmã.



Colombo formou a idéia de chegar à Índia viajando para o oeste, no lugar de ir para o sul e para o leste, contornando a África. Com base na esfericidade da terra, esse modo também levaria até a Índia. Informações e encorajamento de Toscanelli de Florença aprovavam seu projeto e dizia que o mundo não era tão extenso como o povo pensava.



Durante muitos anos de fadiga, Colombo deveria expor o seu projeto de um rei para outro, trabalhando em vão para demonstrar aos cosmógrafos que ele não estava enganado, aos padres que ele não era um herege e para persuadir os príncipes que eles não deviam pensar somente nas grandes despesas envolvidas.



Finalmente, em 1492, depois de desistir de Portugal, Colombo na Espanha conseguiu que a rainha Isabel aceitasse seus argumentos de que uma grande glória se daria ao soberano que aprovasse a viagem. E um grande serviço seria oferecido à religião para a expansão da fé cristã nas novas nações e que se encontrariam grandes riquezas nos países de além-mar. O argumento religioso seria repetido sempre nos relatórios de viagem de Colombo.



Em 3 de agosto de 1492 Colombo, com três barcos, partiu de Palos, na Andaluzia para encontrar a Índia. A viagem foi de ansiedade a cada dia. Os homens perdiam gradativamente a confiança e insistiam em abandonar a missão e por várias vezes chegaram a ponto de se amotinar contra Colombo.



Cada fenômeno diferente, a variação da agulha da bússola, por exemplo, era tomado como um sinal de perigo. Até mesmo os ventos favoráveis inspiravam o receio de não poder voltar.



Em 12 de outubro eles chegaram a uma das ilhas da Lucaias, onde eles permaneceram até janeiro de 1493, descobrindo várias ilhas muito povoadas, entre elas Haiti e Cuba. O nome geral dado de Ilhas Ocidentais lembra a idéia de Colombo de ter chegado ao mar das Índias. Deixando uma pequena colônia no Haiti, ele voltou à Espanha, levando as provas da riqueza do novo mundo. Ele recebeu dos reis Fernando e Isabel as honras de conquistador.



Seis meses depois, ele embarcou em nova viagem, desta vez com 17 navios e 1500 homens. Essa viagem durará até a primavera de 1496. Explorou o Haiti e visitou a Jamaica e outras ilhas. Mas fatigado das disputas e dos ciúmes entre os novos colonos, cuja maior preocupação era a busca de ouro, resolveu voltar à Espanha.



Na sua terceira viagem em 1498, ele atingiu Trinidad e fez contato com o continente americano junto à embocadura do rio Orenoco, que, com sua grande largura o convenceu de que para o sul se estendia uma grande terra desconhecida. Ao voltar ao Haiti, encontrou a colônia em grande confusão. Seus inimigos tramaram sua prisão e acorrentado foi mandado para a Espanha. Ao chegar, a visão do conquistador acorrentado provocou grande revolta e ele foi de imediato solto.



Colombo guardou as correntes que o prenderam como troféu das recompensas que recebeu por seus serviços e mandou que elas fossem enterradas com ele.



Em 1503 fez a sua quarta e última viagem, quando descobriu a Martinica, chegou novamente ao continente americano e contornou a costa de Honduras e o golfo de Darien. O mau estado de seus navios forçou seu retorno. Doente, morreu em abandono e pobre em 20 de maio de 1506.



Colombo é o herói do descobrimento do Novo Mundo, o grande episódio na tarefa da sociedade humana de conhecer o seu planeta. Não foi por acaso. O seu plano foi preparado, pouco a pouco, por muitos trabalhadores, por mais de um século.



Assim reconhecemos a imensa dívida para com nossos antepassados. E a história desses trabalhos forma uma evolução gradual, longa, que mostra nossas origens, desde a mais cruel animalidade até nossos dias.



Não basta esse registro superficial. É necessário pesquisar com seriedade, nesse caminhar, de onde viemos e para onde vamos. E determinar em que ponto estamos hoje nessa evolução, para sermos felizes.











AMANHÃ: Modelo de trabalhador moderno, artista mecânico com inspiração da beleza: Benevenuto Cellini

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