sábado, 11 de junho de 2016

0612 B ST CATARINA DE SIENA o amor seráfico leva a devotamento aos doentes e fracos

12 DE JUNHO. Sta. Catarina de Siena: seu prestígio acaba o cativeiro do papa em Avignon

SANTA CATARINA DE SIENA
Caterina Benincasa, Sainte Catherine-de-Sienne; Catherine of Siena, Saint
(nasceu em 1347 em Siena, Toscana, morreu em 1380 em Roma)

MÍSTICA DOMINICANA CONSELHEIRA DOUTORA DA IGREJA E PADROEIRA DA ITÁLIA

A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana em nome de um sagrado ser superior divino. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do supremo poder de vida ou de morte da associação humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa lei sociológica básica. Regra que obrigou e obriga a todos a eternamente proteger e servir ao grande organismo social humano em nome de seus adorados e poderosos deuses. Porque caso contrário, todos morreriam com a destruição da sociedade.
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
Pela primeira vez na história o poder das opiniões, do ensino e da consagração sem armas se torna livre em relação ao poder coercitivo político armado. É a libertação do Poder Espiritual, da liberdade de consciência, da formação da opinião. Liberdade completa em relação ao Poder Temporal da disciplina dos atos pela força. A liberdade dos formadores de opinião foi feita pelo Catolicismo pela primeira vez na história do mundo. Antes do cristianismo católico o poder político era totalitário, não havendo liberdade de consciência em todas as civilizações passadas, para suas religiões. Comprova-se assim que o totalitarismo como controle das consciências é de fato um regime político retrógrado e cruel, muito antigo, bárbaro.
A quarta semana do mês do Catolicismo mostra o seu papel de controlar e estimular a vida moral das massas após a queda do papado e da fé. Com a perda do poder político as igrejas nacionais católicas se subordinam ao poder político de cada país sem romper com o papa. O tipo principal é Bossuet, chefe de semana, tendo sua biografia no domingo último dia da semana. O protestantismo é representado pela mais pura de suas seitas, os quakers, em que a utilidade social é completamente afastada da ambição mundana.
Notar que em cada semana deste mês figura uma ou duas mulheres ilustres: a mãe de Santo Agostinho; Heloisa, com sua ternura e Beatriz; Santa Tereza d´Avila, a sublime mística espanhola.

Ver em  0521 01 B O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

CATARINA (1347-1380) era filha de um tintureiro numa família pobre da cidade de Siena, na Toscana, Itália. Com 18 anos entrou para a Ordem Dominicana das Irmãs da Penitência de Siena. Tornou-se uma irmã de ordem terceira, que faz votos simples e pode viver fora do convento.
O nome de Santa Catarina de Siena é célebre na história da Igreja Católica devido a sua austeridade, seus milagres e de sua visões de fé. O seu amor seráfico desenvolveu nela um devotamento prodigioso para o bem dos doentes e dos pecadores. Amor seráfico é aquele como de um anjo Serafim, o de maior hierarquia na corte celestial.
A bula do papa Pio II que canonizou Santa Catarina em 1461 lembrou que qualquer pessoa que se colocasse perto dela se tornaria mais sábia e melhor por efeito de sua presença. Apesar de ter aprendido a ler somente no fim de sua vida, Catarina teve uma carreira pública extraordinária, sobretudo como conciliadora.
A fama de Santa Catarina foi tão grande que os magistrados de Florença lhe convidaram a interceder junto ao papa Gregório XI ainda no exílio em Avignon para suspender a interdição feita sobre a república florentina.
A santa aproveitou a ocasião em Avignon para tratar de outro assunto caro a seu coração e a toda cristandade. Ela havia já remetido ao papa súplicas escritas para que ele retornasse de Avignon para Roma. Seus pedidos foram renovados com eloqüência apaixonada. Conta-se que o papa ficou profundamente emocionado e partiu para Roma no mesmo ano. Entrou na cidade santa em janeiro de 1377, terminando desse modo o “cativeiro de Babilônia” dos papas na cidade de Avignon no sul da França, um exílio forçado que é séria indicação da perda de seu poder político e religioso.
No ano seguinte, a pedido do papa Urbano VI em 1378 Catarina se fixou em Roma como uma espécie de santa conselheira. Ali morreu em 1380 sendo seu corpo enterrado com imensa veneração sob o altar da principal igreja dominicana de Santa Maria sopra Minerva.


AMANHÃ: A filantropia para os surdos: o Abade de L’Épée no calendário.






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