terça-feira, 3 de maio de 2016

0504 B POLÍBIO: primeiro a notar as razões e leis dos acontecimentos na história

04 DE MAIO. Políbio: da narrativa dos gregos para a filiação romana na historiografia

POLÍBIO
Polybius
(nasceu cerca do ano 200 antes da nossa era, em Megalópoles, Arcádia, Grécia; morreu cerca do ano 120)


HISTORIADOR E POLÍTICO EM ROMA INTRODUZIU A FILIAÇÃO NOS EVENTOS DA HISTÓRIA

         A CIVILIZAÇÃO MILITAR
           Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Os guerreiros e estadistas da Grécia antiga, de Roma e de Cartago são lembrados no quinto mês do calendário histórico-filosófico.
São os representantes principais da civilização militar. Mudaram a forma da vida social do modo oriental, teocrático, para os costumes da vida ocidental, mais liberal, com uma vida mais laica, mais humana, ainda com mitologia, mas menos cruel. Os pequenos países viviam em continuada luta contra os visinhos, no ataque e em sua própria defesa, sempre procurando fazer a conquista.
Foi Roma com suas qualidades militares e de administração política que conseguiu a conquista de todo o continente europeu, incorporando por longos séculos os pequenos povos num império de paz e de cooperação.
O resultado foi pela primeira vez uma paz de longa duração num território de grande extensão. Implantou nos povos do Ocidente uma unidade que permaneceu para sempre; deu-lhes a todos a cultura greco-romana; criou as condições para uma civilização homogênea, que veio a ter mais tarde uma religião universal, comum a todo o continente.

Esta é a segunda semana do mês da Civilização Militar que mostra a cultura grega imposta pela força sobre a parte do oriente do mundo antigo. Representa a garantia da defesa feita da civilização ocidental por meio da dominação militar na conquista da Teocracia oriental.
O tipo humano representante desta fase da evolução social é Alexandre, que chefia a semana que finda com o domingo.

Ver o Quadro 0422 01 B do mês de César  a Civilização Militar que mostra os grandes homens representantes da criação de um continente europeu unido e em paz.


Os registros da historia foram inicialmente feitos nas Teocracias apenas como biografias individuais. Os documentos históricos só relatavam o que aconteceu na vida das pessoas mais importantes. Na Grécia antiga, a história se apresentou melhor devido à liberdade então reinante. Os historiadores de Roma, devido a seus objetivos patrióticos, cívicos, forneceram, pela primeira vez, a tendência de descobrir as razões e a tendência dos eventos históricos. E Políbio, o último dos historiadores gregos, fez a passagem de uma forma de fazer história para incluir as causas e tendências.
Mas qual a tendência da evolução da sociedade humana? Para onde vamos? Poderemos saber de onde viemos? A pesquisa no estudo da sociedade, na sociologia teórica, mostra que a evolução se dá partindo das operações vegetativas, isto é, apenas de alimentação e habitação, no sentido das operações mais complicadas, de relação, das que ocorrem entre as pessoas.
As operações vegetativas são mais simples, as funções de relação são chamadas de funções animais. Dentre elas, estão as funções na sociedade dos animais, na sociedade humana. De fato, a evolução se dá na direção do aperfeiçoamento da sociedade humana. A lei da evolução é a lei da sociedade dos homens. No passado, a lei era a lei dos deuses, que sempre se destinava a manter e melhorar a sociedade. Quando aconteceu que a lei dos deuses resultasse no mal da sociedade, a sua prática levaria ao fim do grupo. E nós nem teríamos o registro desse desastre. Portanto, só sobreviveu o povo e seu deus que tivesse deuses que conduzissem a procedimentos gregários, sociais.
Políbio marcou o começo do estudo teórico da historia como fonte de informações da ciência teórica da sociedade, da teoria sociológica. A sociologia abstrata estuda as tendências, a dinâmica dos acontecimentos, as leis do fenômeno social.
O pai de Políbio, Lycortas, da Arcádia, tornou-se o general da LIGA AQUEANA, depois da morte de Filopemen. Logo Políbio se encarregou das mais altas funções militares e diplomáticas.
Quando as tropas romanas libertaram os gregos do domínio da Macedônia, as guerras entre as cidades gregas retornaram, ficando uma situação de terror, com ataques e pilhagens bárbaras.
Políbio recomendou, em conselho sábio à Liga Aqueana, que a Liga tomasse o partido dos romanos, na sua disputa com a Macedônia. Mas, no ano de 168 antes da nossa era os romanos conquistaram a Macedônia e obrigaram a 1000 nobres da Acaia que fossem levados a Roma como reféns, tendo entre eles o próprio Políbio.
Em Roma Políbio foi recebido em casa do general romano Lucius Aemilius Paulus. Políbio tornou-se tutor dos dois filhos do general, o mais moço deles adotado pelos Scipios (família Cipião), ficando conhecido depois como Scipio Africanus (Cipião Africano, o Moço). Ele e Cipião ficaram muito amigos, mais tarde acompanhando-o na campanha da África, estando presente na destruição de Cartago em 146 antes da nossa era. Depois retornou à Grécia, onde prestou grandes serviços, recebendo a gratidão de seus compatriotas.
O restante de sua vida foi dedicado a escrever sua grande obra, a História Universal em 40 volumes, que foi em grande parte perdida. Somente os primeiros 5 volumes foram conservados, mas o plano de toda obra é bem conhecido.
Políbio não só relatou os fatos, mas procurou descobrir suas causas e tratava de tirar desses fatos lições importantes para o futuro. Na elaboração da História ele faz a ligação entre os historiadores do método da simples narrativa dos gregos para o modo da filiação histórica dos historiadores romanos, devido a sua mentalidade política aplicada à sociedade.
Foi, assim, um brilhante historiador, introduzindo um novo modo de fazer o registro dos fatos e de apresentar conclusões a partir desses registros. Devemos a essa população representada por Políbio o progresso da sociedade nesses tempos de guerras, de vitórias e de derrotas. O movimento social teve perturbações, avanços e retrocessos, mas podemos verificar o resultado final foi o progresso permanente da sociedade humana.

AMANHÃ: A capacidade militar de Alexandre III o Grande.






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