terça-feira, 26 de novembro de 2013

1127 C FRANKLIN Benjamin Franklin estadista da liberdade e inventor do para-raios

27 DE NOVEMBRO. FRANKLIN: positivação do raio e do trovão como descarga eletrica

FRANKLIN
Benjamin Franklin, pseudônimo: Richard Saunders
(nasceu em 1706, em Boston; morreu em 1790, na Philadélfia, Estados Unidos)

CIENTISTA AMERICANO INVENTOR GRANDE ESTADISTA NA LIBERTAÇÃO DA AMÉRICA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1105 C  em 05 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos do mês na evolução social da política.

FRANKLIN (1706-1790) nasceu em Boston, em família pobre. Começou a vida como aprendiz numa firma de impressão. Aos 23 anos, em 1729, ele se estabeleceu por conta própria em Filadélfia e teve sucesso. Aprendeu a ler muito cedo e sua educação escolar se deu até seus 10 anos. Depois estudou sozinho, gradualmente obtendo uma excelente e variada educação.
Quando tinha 46 anos, em 1752, fez a descoberta famosa de que o raio era uma descarga de eletricidade. Além dessa descoberta, que levou à do pára-raios, ele inventou os óculos bifocais e o conhecido fogão “Franklin Stove”. Outros de seus méritos foram a criação de um Corpo de Bombeiros, uma biblioteca, uma companhia de seguros, um hospital, algumas dessas instituições sendo as primeiras na América.
Entre os mais importantes políticos que fizeram a independência americana figura Franklin. De 1757 a 1762 e depois, de 1764 a 1775 ele morou na Inglaterra como agente das colônias da Pensilvânia, Massachusetts, Maryland e Georgia. Sua reputação como sábio era grande. Os intelectuais de todos os países ofereciam-lhe as melhores distinções, sendo ele admirado tanto por seu caráter como por suas descobertas.
Na qualidade de representante oficial foi defender os direitos de seus compatriotas em Londres. Ao protestar contra a pretensão tirânica da Inglaterra de cobrar altas taxas das colônias, mesmo com sua rara habilidade, ele recebeu violentos ataques. Aqueles que queriam a submissão americana pela força passaram a tratar Franklin como um malfeitor que deveria ser expulso da sociedade da gente honesta.
Em março de 1775 a toda pressa ele deixou a Inglaterra para evitar ser preso. Chegando à América já encontrou a revolta pela independência. Franklin tornou-se em seguida um dos membros diretores do movimento insurrecional.
Em 1776 ele foi enviado em missão na França, onde recebeu a mais entusiástica acolhida como um sábio e como patriota. O seu reencontro com Voltaire na Academia de Ciências, onde os dois idosos se abraçaram publicamente é, na verdade, uma grande cena histórica.
Todo mundo conhece o verso em que Turgot resumiu os mais belos títulos para a fama de Benjamin Franklin:
“Eripuit coelo fulmen sceptrumque tyrannis”
Ele tirou o raio da mão dos deuses e tirou o cetro aos tiranos.
Ou seja, Franklin tirou a explicação da descarga do raio como ação dos deuses, mostrando ser uma centelha elétrica, e instalou um regime político de liberdade na América do Norte, assim tirando o cetro dos tiranos.
Em 1778 Franklin obteve a aliança do governo francês com as colônias americanas revoltadas, com a obtenção da ajuda financeira e militar da França durante a Revolução Americana. Fato que, eventualmente, forçou a Inglaterra a assinar a independência da América. Ele realizou a negociação do tratado com que a Gran Bretanha reconheceu as suas antigas 13 colônias como uma nação soberana. E colaborou na elaboração da Constituição do país, que por mais de 200 anos é a lei fundamental dos Estados Unidos da América.
Retornando a seu país em 1785, ele continuou a tomar parte ativa nos negócios públicos enquanto a saúde lhe permitiu. Seu último ato público foi endereçar uma Memória ao Congresso americano contra a escravatura negra.
Quando Franklin morreu, os americanos fizeram um luto por dois meses, e a Assembléia da França um luto de três dias. Mas nem todos os seus contemporâneos o admiravam. Ele chegou a ser atacado como materialista. O sociólogo alemão Max Weber fez dele o exemplo da “ética protestante”, o menos admirável aspecto do capitalismo moderno.
O gênio de Benjamin Franklin foi tanto teórico como prático. Nas suas pesquisas científicas, como na sua carreira política, ele esteve sempre dirigido pelo desejo de contribuir para o bem estar da raça humana.

AMANHÃ: General americano primeiro tanto na guerra, como na paz: George Washington.


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