domingo, 3 de novembro de 2013

1105 C QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA


MÊS DE FREDERICO II DA PRÚSSIA
O IMPERADOR LIBERTÁRIO NO NECESSÁRIO COMANDO ÚNICO POLÍTICO

A POLÍTICA MODERNA
O movimento revolucionário destrutivo se forma no fim da Idade Média devido à perda do poder do papa e da religião. Ao mesmo tempo acaba o feudalismo, com o desenvolvimento dos conflitos que ocorriam antes entre os componentes do sistema católico-feudal. Na política moderna esse movimento destruidor da ordem medieval de guerra defensiva ocorre ao mesmo tempo do movimento de construção de uma nova era de produção industrial e de paz. A vitória do poder político sobre o poder espiritual cristão estava visível no fim dos anos 1200 e plenamente consumado ao chegar o fim dos anos 1300.
Os papas degradados pela submissão no cativeiro na cidade francesa de Avignon (1305-1376) foram em seguida ainda mais enfraquecidos pelo grande cisma de 1378 a 1417 no interior mesmo do próprio papado. Chegaram a ter três papas, um em Avignon, outro em Roma e outro em Pisa. Resultou esse Cisma do Ocidente na perda da unidade e do poder moral e político sobre as nações européias antes unidas sob a fé católica. A religião cristã já tinha sofrido a divisão entre a igreja de Roma e a igreja ortodoxa de Constantinopla no Cisma do Oriente em 1054.
A perfeita unidade da igreja católica no ocidente da Europa ficou desse modo rompida pela formação de várias igrejas nacionais agora sob o controle de seus governantes políticos. A igreja perdendo sua preciosa unidade ficou mais fraca então exposta aos ataques dos livre pensadores. No começo esses ataques ocorreram da parte do protestantismo. O protestantismo tornou-se a religião nacional em países de população que não foram diretamente incorporadas pela Roma antiga, como os ingleses, holandeses, escandinavos e alemães do norte. Mas os ataques do ceticismo e da negação são feitos a cada instituição social e a cada doutrina sem qualquer solução científica firme, positiva. A solução proposta de uma renovação apoiada sobre a Bíblia se mostrou ainda mais vulnerável que a antiga.
A revolução negativista em nossos dias já está instalada na Europa e nas nações mais adiantadas. Coloca em perigo as instituições, a política e a família.
No fim dos anos 1200 o sistema dispersivo dos numerosos feudos é gradualmente substituído por um governo centralizado. Nos séculos XIV e XV essa mudança continua e o poder político temporal se fortifica e vence o poder moral ou espiritual da religião. A grande passagem da civilização militar medieval para a civilização industrial acontece e os exércitos se tornam permanentes subordinados aos governos nacionais. O movimento industrial havia começado durante a Idade Média com a conversão dos escravos em servos dos barões feudais e depois em trabalhadores livres. Essa foi a maior revolução política temporal nunca vista na história.
Mas o movimento de destruição continuou e além de dissolver as crenças religiosas atingiu também a política. A doutrina do Livre Exame da Bíblia faz nascer como complementos a idéia da soberania do povo e da igualdade na sociedade. Ou seja, a colocação dos subordinados como governo e a igualdade de todas as classes e cidadãos para conseguir a justiça social, mas assim destruindo a indispensável hierarquia no governo e nas organizações.
Em paralelo com esse movimento de destruição da religião e da política que produziu a Revolução Francesa havia um movimento construtivo destinado a reorganizar a sociedade sobre bases sólidas, positivas, pelo desenvolvimento das ciências. Mas o movimento construtivo era mais lento do que o movimento revolucionário destrutivo. O resultado foi uma tendência crescente à anarquia durante os seis últimos séculos. Os melhores governos políticos tentam manter a ordem e a paz social permitindo o livre progresso intelectual e industrial.

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer, SENDO O
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE FREDERICO    A POLÍTICA MODERNA  
LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns C; à direita os tipos adjuntos,
para os anos bissextos B.
A data para os tipos adjuntos nos  anos bissextos é o dia anterior a partir 1º de março.
Por exemplo,  neste mês o adjunto Guicciardini será dia 6 de novembro e Sixto V dia 8.


Cada dia uma biografia

*************


FREDERICO II DA PRÚSSIA
disciplina material com todas as liberdades civis
exercício somente do poder temporal; com opiniões libertadas

FREDERICO
Frederico II da Prússia, Frederico o Grande, Friedrich Der Grosse, Frederick The Great
(nasceu em 1712, em Berlim; morreu em 1786, em Potsdam, Alemanha)

IMPERADOR UNIU A ALEMANHA COM LIBERDADE E CULTURA SECULAR ILUMINISTA


FREDERICO II (1712-1786) nasceu em Berlim, filho do rei Frederico Guilherme e neto de Frederico I. Como príncipe herdeiro, ele foi educado para ser um general na guerra e um cuidadoso administrador na paz. Mas ele mostrava preferência para a vida na sociedade, para a música e para a cultura francesa. Frederico dedicou-se logo com entusiasmo às atividades da administração e aos exercícios e técnicas de guerra. Frederico foi um guerreiro, mas ninguém detestava mais a guerra do que ele. Ele sempre desejava a paz. Em 46 anos de seu reinado, ele passou 36 anos em tempo de paz.
Mas por que não se pode dizer que seu governo foi republicano? Sim, foi republicano, para o bem do público, bem do povo. Foi um imperador absoluto republicano, um governo sem divisões, com o comando único, para o bem do povo. O comando único é necessário, indispensável em toda atividade de grupo. Indispensável. O parlamento é caro, irresponsável, não assegura as liberdades públicas, sendo uma grande fonte da corrupção.
Sempre se soube que o parlamento é um sistema que impede o governo de governar, que impede a governabilidade. É uma grande fonte de corrupção, que é sempre mal avaliado pelo povo. Não há prova de que os parlamentares sejam indispensáveis para que possa haver uma verdadeira república progressista libertária.
A avaliação da vida de Frederico conduz a se ver nele um gênio prático que em capacidade política se aproxima de Júlio César e de Carlos Magno; um governo que fornece o melhor modelo de homem de Estado moderno, realizando o ideal de Hobbes, que foi a regra de manter a autoridade com ampla liberdade.
Autoridade e disciplina mantidas na administração material, mas desregulamentação com a liberdade de consciência, de opinião, de ensino, de religião. A invasão do governo político coercitivo na esfera da opinião, da consciência, da propaganda, é a principal característica do totalitarismo.
Frederico conheceu bem a noção mais importante na política moderna, a diferença entre o que é o governo dos atos, o poder temporal, e o que é o governo das opiniões, da consciência, que é o poder espiritual. E ele se manteve na sua própria esfera, somente na do governo dos atos, da atividade, apenas da administração material em meio da pluralidade de opiniões.


ESTA BIOGRAFIA É RESUMIDA.
VER A BIOGRAFIA COMPLETA NO BLOG  1105 C 02 FREDERICO II DA PRÚSSIA

*************

MARIA DE MOLINA
inteligência coragem e prudência de estadista moderno

vida apaixonante,rainha por três vezes

MARIA DE MOLINA
Doña Maria de Molina, Rainha de Castela.
(morreu em 1321)

RAINHA DE CASTELA CORAJOSA E PRUDENTE REINOU TRÊS VEZES

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1                                  a destruição das antigas crenças medievais e de sua organização feudal militar defensiva;
2                                  a preparação da nova civilização científica e pacífica com a atividade industrial e comercial, a ordem e a paz mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver esses dois modos de governo. Poderiam ser chamados de ditaduras esses governos sem a unanimidade social.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade.
Estabeleceram o governo central monárquico concentrado reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento do cristianismo os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.


MARIA DE MOLINA, rainha de Castela, na Espanha, era filha de Alfonso de Molina e se casa em 1281 com o filho de Alfonso X de Castela, que mais tarde, em 1284, seria o rei de Castela, com o nome de Sancho IV. Alfonso X (1226–1284) era chamado de Alfonso o Sábio.
Com a morte de Alfonso X, seu filho Sancho IV foi posto como rei de Castela. Os conselhos de Maria de Molina foram então de grande importância. Ela procura por todos os meios a seu alcance acabar com as diferenças e lutas pela conquista do poder que havia na corte de Castela. Os filhos bastardos de Alfonso X, chamados “de la Cerda”, como Alfonso de la Cerda, não deixavam de criar mil e uma intrigas para acabar com o reinado de Sancho IV.
Sancho IV morre em 1295, o que obriga a Rainha a ficar com o governo como Regente enquanto seu filho Fernando IV fosse de menor idade. Fernando IV tinha então 9 anos de idade.
Durante o seu governo como regente, com habilidade, Maria de Molina deu poderes aos Conselhos do Reino para enfraquecer o poder dos nobres. No meio das maiores dificuldades, ela se conduziu com uma grande prudência e enérgica coragem, apesar de todas as ameaças. Em 1302, Fernando IV alcança a maioridade e toma as tarefas de governo.
Em 1312 o rei Fernando IV morreu e sua esposa também morre um ano mais tarde, obrigando Maria de Molina retornar ao governo. Ela voltou a ser a Rainha Regente representando seu neto Alfonso XI. Nessa nova Regência os sérios problemas políticos permaneceram como ocorria no período anterior. Maria de Molina continuou a mostrar suas elevadas qualidades políticas até sua morte em 1321.
Maria de Molina é uma figura histórica sem precedentes. Teve uma vida apaixonante, para um destino muito singular: ser governo por três vezes, ao ser Rainha por três vezes.

AMANHÃ: Grande empresário moderno com devotamento ao trabalhador e habilidade política: Cosme de Médicis.

ESTA BIOGRAFIA É RESUMIDA.
VER A BIOGRAFIA COMPLETA NO BLOG  1105 C 03 MARIA DE MOLINA


Nenhum comentário:

Postar um comentário