01 DE NOVEMBRO: DE
BONALD o maior lugar da Sociologia entre todas as ciências
DE BONALD
Louis-Gabriel-Ambroise,
visconde de Bonald
(nasceu em 1754, em Le Monna , Millau, França;
morreu em 1840, em Monna)
FILÓSOFO
POLÍTICO E ESTADISTA FRANCÊS PENSADOR CATÓLICO CONSERVADOR
A EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em
nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento
intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700,
século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da
filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova
filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler
e Galileu, Descartes e Francis Bacon construiam uma nova filosofia. A revolta começada
por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos
ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o
representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição.
Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o
sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII
que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios.
Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz
era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do
absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant
completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão
da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da
moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como
Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que
fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano
e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant,
Fichte e Hegel.
Ver em 1007 01 B em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
DE
BONALD (1754-1840) publicou em 1800 seu
tratado “Essai analytique sur les lois naturelles de l'ordre social” ou Ensaio Analítico sobre as Leis Naturais
da Ordem Social. Devido à sua ação e a seus escritos, é um autor católico
considerado como precursor da Sociologia como ciência positiva moderna. Em
outras palavras, é um escritor católico afirmando que há leis naturais que governam a sociedade e a política, ou
seja, mostra-se um religioso que não se refere à lei de Deus, criador de todas
as coisas.
Junto
com Joseph de Maistre formou a liderança católica conservadora em forte
oposição à Revolução Francesa, na proteção das instituições sociais.
Sua
primeira obra “Teoria do poder político e
religioso demonstrada pela razão e pela história” foi escrita no seu exílio
na Alemanha e na Suíça fugindo da condenação pela Revolução. Combateu,
sistematicamente com sucesso, o Contrato
Social de Jean Jacques Rousseau, que colocava o poder da “vontade popular” contra o direito
divino dos reis. Seu raciocínio se apoiava na política e no pensamento
católico, mas o método empregado e a maior parte de suas conclusões têm um
valor científico de valor permanente.
Bonald
defendeu o casamento indissolúvel com a publicação de “Du Divorce”, Sobre o Divórcio, em 1801. No ano seguinte publicou “Legislação Primitiva considerada ...apenas
pelas Luzes da Razão”, em 3 volumes, datada de 1802.
É
o autor de uma frase famosa:
“Que são
todas as ciências, comparadas à Ciência Social?”
De
Bonald nasceu em Millau cidade do departamento Aveyron, na França, em 1754. Foi
educado na religião católica romana, tendo sido por toda vida um católico
fervoroso. No fim da existência retirou-se para as terras de seus ancestrais,
morrendo em 1840.
AMANHÃ: SOFIA GERMAIN pioneira feminina na pesquisa filosófica
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