24 DE OUTUBRO: WINCKELMANN
pai da moderna arqueologia nas escavações de arte
WINCKELMANN
Johann Joachim
Winckelmann
(nasceu em Stendal, em 1717, na
Prússia; morreu em 1768, em Trieste, Itália)
ARQUEOLOGISTA E HISTORIADOR
ALEMÃO DA ARTE PAI DA ARQUEOLOGIA
O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento
intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700,
século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e
destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição
e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e
Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova
filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes
conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças
recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores
protestantes.
Descartes é o
representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição.
Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o
sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII
que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios.
Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz
era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do
absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant
completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da
Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em
toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo
conhecimento.
Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em
suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes
autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e
Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret,
Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das
relações da espécie humana com as outras raças animais.
Ver em 1007 01 B em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
WINCKELMANN
(1717-1768) publicou seu grande tratado História
da Arte na Antiguidade em 1764. Nele elaborou grande quantidade de
observações exatas recolhidas devido ao seu delicado gosto e ao entusiasmo pelo
Belo que inspiraram sua Teoria da Arte. Sua obra é importante para a formação
da definição de Arte e de uma solução geral do problema do Belo. Ainda tem sua
leitura recomendada, por dar ao estudo da história da arte seu embasamento e
uma metodologia científica.
Analisou
cuidadosamente as belas obras primas; além disso, insistiu sobre a correlação
da arte em todas as eras com o estado social em que o artista viveu e
trabalhou. Incluiu em sua pesquisa todas as nações que deixaram produções
artísticas. Mas a arte da Grécia antiga, desde seus primórdios até seu declínio
é o tema principal de seu livro.
Winckelmann
foi chamado de Pai da Moderna Arqueologia por ter feito um catálogo das pedras
preciosas antigas. E também por ter feito várias visitas às escavações das
cidades de Pompéia e Herculanum nos anos iniciais de suas descobertas. Nessa
ocasião alertou par o risco de danos provocado por caçadores de tesouros
amadores. Ajudou assim a colocar a recuperação das cidades aos cuidados de
profissionais da Arqueologia.
Nasceu
em Stendal, uma pequena vila do Brandenburg, na Prússia, em 1717. Seu pai, que
era um sapateiro, desejava destiná-lo à religião, lhe deu uma boa educação
clássica. Desde cedo teve interesse pelas antiguidades. Aos 16 anos foi para
Paris. Serviu como professor, como bibliotecário até chegar a diretor das
antiguidades do Vaticano em
Roma. Morreu em Trieste, na Itália, em 1768.
AMANHÃ: D’AGUESSEAU, jurista: a reforma do sistema das leis.
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