terça-feira, 23 de outubro de 2012

1024 B WINCKELMANN a teoria da arte que a define e resolve o problema do Belo


24 DE OUTUBRO: WINCKELMANN pai da moderna arqueologia nas escavações de arte

WINCKELMANN
Johann Joachim Winckelmann
(nasceu em Stendal, em 1717, na Prússia; morreu em 1768, em Trieste, Itália)

ARQUEOLOGISTA E HISTORIADOR ALEMÃO DA ARTE PAI DA ARQUEOLOGIA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


WINCKELMANN (1717-1768) publicou seu grande tratado História da Arte na Antiguidade em 1764. Nele elaborou grande quantidade de observações exatas recolhidas devido ao seu delicado gosto e ao entusiasmo pelo Belo que inspiraram sua Teoria da Arte. Sua obra é importante para a formação da definição de Arte e de uma solução geral do problema do Belo. Ainda tem sua leitura recomendada, por dar ao estudo da história da arte seu embasamento e uma metodologia científica.
Analisou cuidadosamente as belas obras primas; além disso, insistiu sobre a correlação da arte em todas as eras com o estado social em que o artista viveu e trabalhou. Incluiu em sua pesquisa todas as nações que deixaram produções artísticas. Mas a arte da Grécia antiga, desde seus primórdios até seu declínio é o tema principal de seu livro.
Winckelmann foi chamado de Pai da Moderna Arqueologia por ter feito um catálogo das pedras preciosas antigas. E também por ter feito várias visitas às escavações das cidades de Pompéia e Herculanum nos anos iniciais de suas descobertas. Nessa ocasião alertou par o risco de danos provocado por caçadores de tesouros amadores. Ajudou assim a colocar a recuperação das cidades aos cuidados de profissionais da Arqueologia.
Nasceu em Stendal, uma pequena vila do Brandenburg, na Prússia, em 1717. Seu pai, que era um sapateiro, desejava destiná-lo à religião, lhe deu uma boa educação clássica. Desde cedo teve interesse pelas antiguidades. Aos 16 anos foi para Paris. Serviu como professor, como bibliotecário até chegar a diretor das antiguidades do Vaticano em Roma. Morreu em Trieste, na Itália, em 1768.

AMANHÃ: D’AGUESSEAU, jurista: a reforma do sistema das leis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário