quarta-feira, 17 de outubro de 2012

1018 B DUCLOS estudo cuidadoso e justo do perfil psicológico da população


18 DE OUTUBRO. DUCLOS: altruísmo-um esforço sobre si próprio em favor dos outros

DUCLOS
Charles Pinot Duclos
(nasceu em 1704, em Dinan, na Bretanha, França; morreu em 1772, em Paris)

ESCRITOR E HISTORIADOR FRANCÊS NO REGISTRO E CRÍTICA DE COSTUMES

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações no catolicismo feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.
A segunda semana representa o desenvolvimento da pesquisa científica dos séculos XVII e XVIII dirigida à natureza individual do homem físico e moral, em grande parte de maneira preparatória e indutiva. Hobbes, Locke, Vauvenargues, Diderot e Cabanis aqui são comemorados. Bacon é o chefe de semana ao colocar a filosofia ao serviço do homem.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


CHARLES PINOT DUCLOS (1704-1772) fez o estudo cuidadoso e justo das características psicológicas da população de seu tempo.
Escreveu várias obras. Entre elas o importante tratado com o nome de “Considerações sobre os costumes” que é recomendado para leitura até em nossos dias.
A teoria da corrupção da natureza humana que coloca o máximo de progresso no passado é repudiada, já que a maior perfeição só poderá estar no futuro. Afirma que para identificar e corrigir os erros cometidos pelos humanos é necessário antes de tudo amar a humanidade de maneira a ser justo sem violência e indulgente sem fraqueza.
Colocou em relevo a diferença que existe entre o “homem social” e o “homem de boa natureza”. O primeiro é um verdadeiro cidadão; o outro fica unicamente preocupado de agradar e deixa de cumprir seus deveres. Conclui que
“o homem amável é muitas vezes menos merecedor de ser amado”
Define de modo chocante o que é a virtude do altruísmo:
“um esforço sobre si próprio em favor dos outros”
Duclos nasceu em Dilan, na Bretanha, França. Chegou ainda jovem a Paris, tomou a carreira literária e escreveu vários romances que então tiveram muitos leitores. Em 1747 foi admitido como membro da Academia de Letras, sendo nomeado seu secretário em 1755. Cinco anos antes, em 1700, o rei Luis XV o nomeara Diretor de Historiografia em substituição a Voltaire que fora para Berlim. Entre seus contemporâneos ficou célebre pela independência de sua personalidade, sua sinceridade e seu espírito brilhante.

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