12 DE
OUTUBRO: THOMAS MORUS a confiança na
educação como prevenção do crime
SIR THOMAS MORE
Thomas Morus
(nasceu em 1477, em
Londres; morreu em 1535, em Londres)
ESCRITOR E
ESTADISTA INGLÊS FAMOSO POR SUA UTOPIA
O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento
intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700,
século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e
destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição
e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e
Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova
filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes
conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças
recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores
protestantes.
Descartes é o
representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição.
Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o
sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII
que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios.
Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz
era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do
absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant
completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da
Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em
toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo
conhecimento.
A primeira semana
deste mês mostra os representantes da filosofia Escolástica. É a tentativa
sistemática de Alberto Magno, de Tomás de Aquino e de outros para empregar a
lógica de Aristóteles na defesa das crenças e para reconciliar a fé com o
pensamento científico. O ceticismo inicial é também representado por nomes como
Ramus, Erasmo e Montaigne. O chefe de semana é Santo Tomás de Aquino.
Ver em 1007 01 B em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
SIR
THOMAS MORE teve entre suas obras o tratado de nome UTOPIA como obra-prima, publicada em 1516. Nela faz a descrição de
um governo político de um País ideal numa ilha dos mares do Sul. É o relato do
ideal de vida depois do regime político do feudalismo e de guerra, feito por um
jurista e estadista moderno.
Na
UTOPIA propunha que os bens fossem de
todos, para impedir a preguiça e o luxo. O trabalho de cada dia ficaria
reduzido a seis horas e o resto do tempo é consagrado à cultura mental e à
recreação. As normas sobre os mercados e para os hospitais asseguravam a saúde
nas cidades. A guerra, mesmo não abolida, fica restrita e o tráfico de escravos
era proibido.
A
vida de família era a base da ordem pública. Havia uma Igreja e também um
Governo e um clero casado. Existia uma tolerância perfeita entre as diferenças
de religião. Nota-se na UTOPIA em
destaque o protesto de Thomas More contra as condenações sanguinárias para
crimes sem importância, como ocorria então e por muito tempo depois dentro da
lei inglesa. Mostra sua confiança na educação nacional como o grande meio de
prevenção ao crime.
A
UTOPIA é um dos primeiros e melhores
exemplos na literatura moderna de um ramo da arte da invenção destinada a ser
sistematicamente cultivada a partir de então. Toda grande mudança política foi
imaginada com antecedência com um ou dois séculos por alguma utopia
correspondente produzida pela criatividade estética do artista.
Thomas
More nasceu em Londres, onde seu pai era juiz. Educou-se em Oxford e ficou
muito amigo de Erasmo de Roterdam. Chegou a ser Chanceler da Inglaterra e a
receber o título de Sir, Cavaleiro do Reino. Morreu decapitado ao discordar com
o rei Henrique VIII.
AMANHÃ: Conciliar a escritura da Bíblia com a
ciência: Tomás de Aquino.
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