28 DE OUTUBRO: GIBBON poder
literário, exposição científica, vigorosa e eloqüente
GIBBON
Gibbon, Edward;
Gibbon, Édouard
(nasceu em 1737, em
Putney, Surrey, Inglaterra; morreu em 1794, em Londres)
DESTACADO
HISTORIADOR E PESQUISADOR INGLÊS COMO GIGANTE DO ILUMINISMO
A EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em
nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento
intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700,
século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da
filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova
filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler
e Galileu, Descartes e Francis Bacon construiam uma nova filosofia. A revolta
começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a
assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o
representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição.
Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o
sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII
que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios.
Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz
era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do
absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant
completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão
da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da
moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como
Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que
fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano
e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant,
Fichte e Hegel.
Ver em 1007 01 B em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
EDWARD
GIBBON (1737-1794) é o destacado historiador
inglês autor da História do Declínio e Queda do Império Romano, escrita entre
1776 e 1788. É a descrição do fim do Império a partir do século II da nossa era
até a queda de Constantinopla para os turcos em 1453.
A
obra-prima de Gibbon tem sua leitura recomendada e muito apreciada até nossos
dias.
Tem
um esplêndido poder literário, correta exposição científica, com vigor e
ironia, em continuada eloqüência em todo texto. Os juristas elogiaram a
descrição da jurisprudência romana. O cardeal Newman afirmou que, apesar de
certas críticas e zombarias no estilo de Voltaire, a narrativa sobre a Igreja
Cristã é exata, sendo que Gibbon considerou o Catolicismo não como doutrina,
mas com força social.
1º
de Trajano à queda do Império do Ocidente;
2º
de Justiniano à renascença desse Império com Carlos Magno;
3º
de Carlos Magno à tomada de Constantinopla pelos turcos.
Em
tempos recentes houve grande desenvolvimento da pesquisa histórica, com o
estudo da arqueologia, das inscrições, das moedas e monumentos. Apesar desse
progresso, o tratado de Gibbon mostra uma visão aguda e um natural
discernimento confirmado muito mais tarde. É notável sua habilidade e precisão
nas consultas feitas às suas fontes.
Gibbon
representa bem a evolução da pesquisa histórica para o método científico,
sempre fazendo seu apoio da observação dos fatos registrados nos anais
históricos e no raciocínio claro e distinto. Considerado como fazendo parte do
Iluminismo por essa razão.
Edward
Gibbon nasceu em 1737 em família rica. Seu pai pertenceu ao Parlamento Inglês.
Estudou em Oxford e mais tarde na Suíça. Quando esteve em Roma teve a idéia do
projeto de escrever a história da cidade, a obra-prima que seria feita durante
11 anos. Gibbon morreu em Londres em 1794.
AMANHÃ: DUNOYER defensor das liberdades e direitos humanos
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