06 DE OUTUBRO. MOZART maior gênio na música sensível, delicada e
penetrante
MOZART
Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart
De batismo
Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart
(nasceu em 1756, em
Salzburg, Áustria; morreu em 1791, em Viena, Áustria)
O MAIOR MÚSICO INSUPERÁVEL
BRILHANTE VERSÁTIL COMPOSITOR AUSTRÍACO
Estética
parte da
Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é
a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada
também como a filosofia da arte.
ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada
da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de
perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o
real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a
tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos
objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente
aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou
individual na psicologia.
O mundo antigo era a
muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande
poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição,
também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos
encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma
civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar
do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio
artístico independente.
Nesta quarta semana
estão também lembrados os autores que fizeram a ligação da música com o teatro,
bem como os grandes mestres desde Palestrina até Rossini. São, assim, mostrados
nomes de Palestrina, Hendel e Beethoven. A semana é chefiada por Mozart, no
domingo que a encerra.
Ver em 0909 01 B O Quadro do Mês
de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da
evolução social do mês.
MOZART (1756-1791), o mais maravilhoso de todos os gênios
musicais, nasceu numa família de músicos em Salzburgo, em 1756, morrendo antes
de completar 36 anos, em 1791, consumido pela excitação e pela atividade sem
descanso.
Ele produziu uma quantidade considerável de composições, entre as
quais estão obras-primas em todos os departamentos da música vocal e
instrumental. Fez, mesmo uma revolução na história da arte musical. E o mais
intenso de todos os gênios musicais foi naturalmente o mais precoce.
Johann Wolfgang Amadeus Mozart era filho de um violinista de fama,
autor de conhecido manual para violino, Leopold Mozart, a serviço do arcebispo
de Salzburgo. O nome Amadeus se traduz para o latim como Theophilus e em alemão
como Gotlieb. Ele foi destinado à música desde o berço.
Com a idade de três anos ele começou a tocar e até a compor. Aos
cinco anos participou da representação pública de uma ópera e aos 6 anos foi
apresentado como um menino prodígio nas cortes dos príncipes alemães. Ao
crescer, o jovem continuou seu progresso musical, mostrando sua habilidade
sensível, delicada e penetrante.
Dos 7 aos 17 anos o precoce gênio foi colocado numa longa série de
viagens pelos países da Europa, acompanhado por seu pai e por sua irmã. Ele se
apresentou em público e na corte nas cidades da Alemanha, em Bruxelas, Paris,
na Holanda, na Suíça, na Áustria e na Itália. Em Londres ele ficou por um ano e
três meses.
Por toda a parte o maravilhoso jovem provocava um entusiasmo
extremo. Suas viagens continuaram e chegando aos 20 anos Mozart havia
assimilado muito sobre a música de seu tempo em todos os gêneros. Então ele
voltou a Salzburgo, sua cidade natal e trabalhou por cinco anos em peças mais
longas. Em 1781, aos 35 anos, foi para Viena, onde passou o resto de sua curta
vida, salvo por algumas rápidas ausências.
Em 1786 ele
produziu a ópera Le nozze di
Figaro, Núpcias de
Fígaro. Tinha então 30 anos e sua
carreira estava em seu mais alto ponto. A ópera foi um sucesso e no ano
seguinte foi a vez do Don Giovanni, o
seu Don Juan. Mozart dirigiu pessoalmente a representação das duas óperas.
Em 1791 ele compôs sua última ópera, Die Zauberflöte, A flauta mágica, e logo depois recebeu o pedido de um patrocinador influente para
compor um Réquiem. A ópera Clemência de
Tito, baseada no drama de Metastásio veio em seguida. No fim do ano
de 1791 ele sofria com febre reumática inflamatória e mal-estar. Em 5 de
dezembro de 1791 ele morreu. Ele foi enterrado no cemitério de São Marcos em Viena. Assim foi que
acabou a vida aos 35 anos o maior dos músicos.
Mozart era de pequena estatura, de personalidade agradável, com
bonitas mãos, olhos e cabelos bonitos. Apresentava uma simplicidade pessoal e
uma natural amabilidade. No entanto seu gênio era dos mais destacados entre os
que a história registra.
A contribuição especial de Mozart foi deixar para o mundo obras
duráveis e soberbas em cada gênero musical: cantos, sonatas, concertos, sinfonias,
missas e óperas. Nas peças instrumentais, criou novas técnicas e abriu novos
horizontes. Na composição de canto é reconhecido como superior: nenhum mestre
deixou um número igual de impressionantes árias que jamais serão esquecidas. Na
sinfonia e nas suas missas não é igualado ou ultrapassado a não ser por
Beethoven ou Bach. Mas na ópera ele criou o tipo perfeito.
Mozart não tem rival para os ouvidos dos que amam a melodia pura e
preferem uma completa harmonia.
AMANHÃ: O modelo do pensador da modernidade na ciência e na
filosofia: René Descartes e Alberto Magno, o saber mais avançado da Europa
tanto na teologia como nas ciências naturais.
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