25 DE
OUTUBRO:: D’AGUESSEAU um novo sistema de filosofia política
D’AGUESSEAU
Henri François d'Aguesseau,
Seigneur de Fresnes
(nasceu em 1668, em
Limoges, França; morreu em 1751, em Paris)
JURISTA FRANCÊS
MAGISTRADO CHANCELER REFORMADOR DO SISTEMA LEGAL DO PAÍS
O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento
intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700,
século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e
destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição
e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e
Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova
filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes
conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças
recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores
protestantes.
Descartes é o
representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição.
Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o
sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII
que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios.
Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz
era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do
absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant
completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da
Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em
toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo
conhecimento.
Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas
relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes
autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e
Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret,
Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das
relações da espécie humana com as outras raças animais.
Ver em 1007 01 B em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
D’AGUESSEAU (1668-1751) é considerado
dos mais sábios magistrados que a França teve. Realizou importantes reformas
administrativas no funcionamento dos hospitais públicos e no procedimento
jurídico civil e criminal.
Os discursos chamados de Mercuriais pronunciados cada ano na qualidade de advogado geral da
nação francesa formam uma série de ensaios filosóficos especialmente destinados
aos diferentes aspectos da carreira de um magistrado. Mas, na verdade, são
recomendações aplicáveis à vida de todo bom cidadão.
Nesses famosos discursos são discutidos temas como
o zelo profissional, a censura pública, o respeito de si mesmo, a simplicidade
de vida, a submissão às leis, a firmeza, a economia do tempo, a atenção, o
prejulgamento, a disciplina, o patriotismo.
D’Aguesseau morreu em 1751 respeitado por todos,
tanto pela extensão e variedade de seus conhecimentos quanto pela correção de
seu caráter.
Foi um magistrado íntegro, um jurista eminente,
orador eloqüente. Destacou-se por suas virtudes sociais, por sua generosidade e
por sua imensa instrução. Dedicou-se à filosofia, mostrando-se adepto das
doutrinas de René Descartes.
Fez a proposta de um sistema de filosofia política
que aliou o pensamento cartesiano, o igualitarismo, a moral inata jansenista e
a independência da igreja da França em relação ao papa do galicanismo . Teve
uma grande influência em sua época, tornando-se um mestre do pensamento de
magistrados e juristas.
Colaborou com o artigo sobre Privilège da Encyclopédie
de Diderot e D’Alembert.
AMANHÃ: OKEN a classificação na escala animal.
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