31 DE OUTUBRO:
FERGUSON animais sociais e os que têm o
comportamento político
FERGUSON
Adam Ferguson
(nasceu em 1723, em
Perthshire, Escócia; morreu em 1816, Saint Andrews, Fifeshire, Escócia)
FILÓSOFO
HISTORIADOR ESCOCÊS DA ESCOLA DO SENSO COMUM
A EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO
A grande revolução do
pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da
religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em
nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento
intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700,
século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da
filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova
filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler
e Galileu, Descartes e Francis Bacon construíam uma nova filosofia. A revolta
começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a
assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o
representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição.
Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o
sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII
que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios.
Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz
era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do
absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant
completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão
da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da
moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como
Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que
fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano
e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant,
Fichte e Hegel.
Ver em 1007 01 B em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES
A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do
mês
FERGUSON
(1723-1816) escreveu o ensaio História
da sociedade civil e em 1763
seu grande tratado sobre os Progressos e a Queda da República Romana,
que constitui o primeiro estudo sistemático do desenvolvimento da constituição
interior e exterior da política de Roma. Nessa obra se destaca o seu espírito
crítico e científico no estudo das lendas dos primeiros tempos de Roma.
Fez
parte do importante grupo de famosos pensadores da cidade de Edimburgo: Hume,
Robertson, Adam Smith, Dugald Stewart e Playfair, precursores na formação da
ciência da sociedade. Ferguson morreu com 92 anos de idade em 1816.
Deixou
importantes observações sobre o estudo dos fatores que provocam a variação
social, no caso da conquista de uma nação por uma outra. Mostrou que nenhuma
mudança fundamental se opera na nação conquistada. O único resultado consiste
em modificar, para melhor ou para pior certas tendências que já existiam,
alterando a intensidade ou a velocidade da variação.
Ferguson
assinalou a distinção entre os animais que são simplesmente sociais e os
animais que têm o comportamento político. Os que são políticos são capazes de
combinar voluntariamente os esforços individuais para a obtenção de um objetivo
comum ao grupo.
O
emprego do método de comparação sociológica entre e homem e o comportamento dos
animais mostra como são plenamente naturais as principais relações sociais dos
laços fundamentais da família humana. Que não podem, portanto, ser alterados
arbitrariamente.
A
observação feita por Ferguson das primeiras relações sociais, que formam
espontaneamente a unidade da família ou da tribo fazem parte de uma biologia do
comportamento social que formaria uma História Natural do animal homem. A
Sociologia Teórica seria então como um simples prolongamento geral dessa
História Natural. Mostrando a comprovação da condição animal do homem,
contrariando o orgulho humano de se supor o único ser racional, superior,
exclusivo, como o centro da inteligente criação divina.
AMANHÃ:
DE BONALD o valor das leis naturais na sociologia.
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