terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

203 B LONGUS O poeta grego Longus criador da Pastoral

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3 de FEVEREIRO Romancista da pastoral de paixão “DAPHNIS E CHLOÉ”


LONGUS
(viveu no século 2 ou 3 da nossa era, anos 100 a 200)

ROMANCISTA DA FAMOSA PASTORAL DE PAIXÃO E SOFRIMENTO “DAPHNIS E CHLOÉ”

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
Que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

LONGUS não teve os dados de sua vida conservados. Sabemos que era de Bizâncio e que viveu cerca do século III da nossa era. Ele produziu o primeiro romance pastoral que se tornou um dos mais populares romances de amor.
Foi um dos primeiros membros da escola dos romancistas gregos que viveram no século III e nos séculos seguintes. Os idílios de Teócrito foram revividos em prosa na forma que se tornaria comum mais de mil anos mais tarde na grande escola dos romancistas modernos.
O romance de Longus tem o nome de DAPHNIS E CHLOÉ, sendo uma história pastoral da paixão e dos sofrimentos de dois amantes que, como em PAULO E VIRGÍNIA, seu modelo moderno, se tornam pessoas adultas juntas. Outro grande nome é Heliodoro, bispo cristão, que escreveu uma história com o nome os ETIÓPICOS, preferindo sua arte poética ao trabalho no seu bispado. Os ETIÓPICOS são uma história de aventura, ao passo que o interesse de DAPHNIS E CHLOÉ repousa sobre uma afeição pura e sobre a simplicidade de comportamento.
O jovem casal de pastores cresce junto na ilha de Lesbos, em completa ingenuidade aos poucos se apaixonando até finalmente se casarem. A análise do comportamento dos dois jovens é feita com argúcia pelo autor. Ele descreve a forma como o amor se desenvolve entre os dois amantes, desde os seus inocentes e confusos sentimentos infantis até a completa maturidade sexual. Essa descrição se sobrepõe às dificuldades do romance, que apresenta belas mostras da beleza da natureza do local. A história termina com um final feliz.
O romance de DAPHNIS E CHLOÉ marca um dos limites da literatura. Ele constitui quase a última produção da arte grega clássica e vem cerca de 12 séculos depois de Homero. É uma obra de ficção completamente pagã, não cristã, escrita na capital do país, ao tempo em que o cristianismo era oficialmente estabelecido no Império Romano. É o romance que deve figurar entre os mais antigos espécimes naquilo que, nos tempos modernos é chamado de romance sentimental.




AMANHÃ: Ésquilo, o maior poeta dramático da Grécia.



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