sexta-feira, 26 de setembro de 2014

0928 C Mme DE STAAL a comédia humana na memória do caráter da realidade social

28 DE SETEMBRO. Madame de Staal: a descrição viva dos costumes e personagens

MADAME DE STAAL
Marguerite Delaunay Baroneza de Staal, Marguerite Jeanne Cordier deLaunay
(nasceu em 1684, em Paris; morreu em 1750, em Paris)

FAMOSA ESCRITORA FRANCESA MEMORIALISTA DE COSTUMES

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção

O motor da ação humana é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Esta terceira semana contem os grandes cômicos os mestres do drama satírico de costume. Entre dose nomes, dois somente são autores de peças de teatro. Ao passo que entre os poetas antigos, no mês de Homero, acham-se quatro autores de comédias. No mundo moderno a comédia de costumes sai do teatro para o romance.
Ver em 0910 C   O QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE, o Drama Moderno, com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

MARGUERITE DE LAUNAY, depois MADAME DE STAAL (1684-1750), é autora de interessantes Mémoires, Memórias. Ela era filha de um pintor de nome Cordier, que foi exilado, morrendo na Inglaterra. Sua mãe retomou então seu nome de família, de Launay e se dedicou à educação de suas duas filhas, que estudaram na abadia de Sr-Sauveur em Evreux.
Marguerite, favorita de Madame de Grieu, recebeu uma destacada educação, foi nomeada abadessa de St-Louis em Rouen e tratada como uma pessoa de valor. Estudou Descartes, Fontenelle e Malebranche e manteve uma correspondência ativa com muitos dos personagens eminentes da época. Aos 26 anos foi apresentada à duquesa de la Ferté, para quem sua irmã servia. A duquesa tratou a jovem com uma mistura de afeição, de extravagância e de tirania, que Marguerite descreveu mais tarde de maneira encantadora.
Apresentada pela duquesa de la Ferté à duquesa du Maine, ela entrou a seu serviço como dama de chambre. A duquesa du Maine era a esposa de um filho natural legitimado do rei Luis XIV, com eventuais direitos ao trono da França. A duquesa du Maine também tratou Marguerite com uma mistura de afeição, de extravagância e de tirania, como fizera a duquesa de lá Farte. A jovem ficou com ela durante 40 anos. Mas ela perdeu sua posição como mulher brilhante de uma sociedade culta e foi tratada como auxiliar e confidente da princesa. O grande sábio Fontenelle apreciava seu espírito e a elogiou à duquesa, que a fazia servir sempre aos seus divertimentos e à sua ambição.
Durante a Regência, depois da morte de Luis XIV, a conspiração do duque e da duquesa du Maine contra o duque de Orleans resultou na prisão de toda a família e de seus auxiliares. Mademoiselle Marguerite de Launay foi colocada na fortaleza da Bastilha e lá ficou por dois anos.
Quando a princesa foi posta em liberdade manteve Marguerite em seu serviço, prometendo-lhe um casamento para que ela tivesse um lugar entre as damas da nobreza.
Na falta de todos os recursos, Marguerite serviu sua autoritária protetora ainda por 15 anos. Logo em 1735, ela aceitou por esposo um honesto oficial da guarda suíça, o Barão de Staal, um viúvo idoso, pai de duas filhas adoentadas.
Marguerite, agora a Madame de Staal escreveu, no seu estilo franco:
     “O Barão, sob a promessa de promoção, consentiu em tomar como esposa uma mulher que não tinha sangue azul, nem fortuna, nem beleza, nem juventude”.
Madame de Staal morreu perto de Paris em 1750, na idade de 66 anos. Suas Memoires, Memórias, foram publicadas e 1755. Estão no primeiro lugar entre as anedotas pessoais de seu tempo. Ela também deixou duas comédias representadas na corte real.
Seu estilo simples, sua sinceridade e a pintura viva dos costumes e dos personagens a colocam num lugar privilegiado entre os melhores artistas que descreveram a grande comédia humana.


AMANHÃ: O primeiro criador consciente da epopéia em prosa: Fielding.

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