20 DE JULHO: OLIVER
GOLDSMITH descrição do refinamento e da
simplicidade da vida
GOLDSMITH
Oliver Goldsmith
(nasceu em 1730, em
Westmeath, Irlanda; morreu em 1774, em Londres)
ENSAISTA, POETA
E DRAMATURGO IRLANDÊS ORIGINAL, EXCÊNTRICO E FAMOSO
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pela
liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
A primeira semana tem Ariosto como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Ali estão autores que criaram
pinturas ideais da natureza humana sob todas as suas formas, com a poesia de
costumes, mostrada nas suas manifestações da história da sociedade moderna.
Ver em 0715 01 B O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA,
com todos os grandes tipos humanos do mês.
OLIVER
GOLDSMITH era filho do ministro da igreja irlandesa, o Reverendo.Chares
Goldsmith. Nasceu em 1730 e estudou no colégio da Trinity em Dublin, graduado
em 1749. Tornou-se um famoso excêntrico para todos os gêneros literários.
Por
dois anos estudou anatomia e medicina e foi para Edimburgo, viajando por um ano
pela Europa. Essa viagem fez com um aluno, ou muitas vezes sozinho e a pé,
ganhando a vida tocando flauta.
Retornou
à Inglaterra em 1758 e todo resto da existência se sustentou como escritor.
Embora trabalho não lhe faltasse, sua imprevidência e sua generosidade sem
limites lhe ocasionavam numerosas dificuldades.
Trabalhou
como auxiliar de farmacêutico, médico, redator auxiliar – revisando, traduzindo
e compilando. É notável que esse irlandês jovem, vagabundo, desconhecido, não
formado e não confiável, dentro de poucos anos iria sair da obscuridade para se
misturar com os aristocratas e com a elite intelectual de Londres.
Num
desses momentos de penúria seu amigo Samuel Johnson encontrou o manuscrito de
seu romance Vigário de Wakefield e
reconhecendo seu valor colocou-o a venda, sendo publicado em 1765. Nessa época
o poema do Viajante já tinha tornado
Goldsmith célebre. Escreveu depois várias comédias, de que uma delas, a Ela se curva para vencer, de 1772, de
grande popularidade.
A
ascenção inesperada de Goldsmith se deu porque ele tinha a rara e
extraordinária habilidade de escrever num estilo fácil, gracioso e vivo. Que
foi logo notada pelos editores e pelo público.
Na
brilhante sociedade literária de Londres chamada de The Club, que tinha como figura central o doutor Johnson, ele
estava entre os mais importantes. Era um dos nove membros originais do grupo.
Goldsmith
morreu em 1774 amado pelos indigentes que ele não deixava de socorrer, apesar
de sua própria pobreza.
O
epitáfio em latim que se lê em seu monumento na abadia de Westminster foi
composto por Johnson. Ali ele diz de Goldsmith que -
“Ele nada tocou que não
adornasse”
A
grande fama do escritor decorreu também do romance de sua vida, que mostrou o
exemplo do refinamento e da simplicidade da vida, oferecido pela família do seu
falecido pai à população afastada e inculta de pequenas aldeias rurais.
AMANHÃ: Primeiro na poesia histórica com o cavalheirismo elegante
da Idade Média: ARIOSTO.
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