26 DE JULHO. MURILO:
católico ardoroso em pinturas de bondade inocente e doce
MURILO
Murillo,
Bartolomé Esteban
(nasceu em 1618, em
Sevilha, Espanha; morreu em 1682, em Sevilha)
PINTOR RELIGIOSO
BARROCO ESPANHOL MAIS FAMOSO DO SÉCULO XVII
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a
total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
A segunda semana tem Rafael como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes
representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os
escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da
arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma
classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e
de escolas artísticas opostas.
Ver em 0715 01 B O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA,
com os grandes tipos humanos do mês.
MURILO
nasceu em Sevilha em 1628 em família de condição humilde. Na sua juventude
pintou madonas santas a pedido para ordens religiosas e para exportação sob a
direção de seu tio Castillo, que era pintor.
Em
1640, aos 22 anos, foi apresentado em Madrid a Velásquez, então no apogeu de
sua fama. O pintor o apresentou à corte real, lhe ofereceu trabalho lucrativo e
o ajudou de todas as maneiras.
Murilo
esposou uma dama rica e tornou-se um personagem influente. Quando Velásquez
morreu em 1660, foi reconhecido como o primeiro pintor da Espanha e fundou a
Academia de Artes de Madrid. Teve uma vida de trabalho, religiosa e feliz.
Morreu em 1682 com a idade de 64 anos, ao cair de um andaime na igreja dos
capuchinhos em Cadiz.
Foi
o último dos pintores cujas obras têm a marca de um sentimento religioso
intenso, e que, tendo começado com Fra Angélico se sucederam durante três
séculos.
A
vida de Murilo foi a vida de um católico ardente e suas obras tiveram o caráter
místico e apaixonado da devoção religiosa dos espanhóis. Sua profunda simpatia
pelos pobres, unida a um ardor de devoção que ia até o êxtase, fizeram dele o
pintor mais popular não só da Espanha, mas em quase todos os países católicos.
Sua
bondade inocente e certa doçura sentimental lhe deram uma influência inesperada
em diversos países de crenças diferentes. Murilo é considerado por muitos
estudiosos como o último dos “velhos mestres” e o último dos artistas
religiosos.
AMANHÃ: A idealização da vida campestre: RUBENS no Calendário
Histórico.
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