sábado, 28 de julho de 2012

0802 B FENIMORE COOPER a idealização dos fetichistas americanos de pele vermelha


02 DE AGOSTO: F. COOPER  o registro durável da civilização de uma raça primitiva

FENIMORE COOPER
James Fenimore Cooper
(nasceu em 1789, em New Jersey, Estados Unidos; morreu em 1851, em Cooperstown, New York)

ESCRITOR AMERICANO NOVELISTA EM FICÇÃO HISTÓRICA E REALISMO COLONIAL

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade

A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade Média. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
Nesta terceira semana o tipo destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.

Ver em 0715 01 B  O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do mês.


JAMES FENIMORE COOPER era filho de um dos primeiros colonos do Estado de Nova York. Nasceu em New Jersey em 1789, passando seis anos de sua juventude na marinha, retirando-se a seguir para se consagrar à literatura, numa parte do país americano de recente colonização.
Em seguida morou por três anos na França como cônsul e enfim voltou à sua tranqüila existência em seu país natal. A composição de seus romances dura um período de cerca de trinta anos, de 1821 a 1850.
A grande importância da obra de Cooper está na descrição da vida dos índios americanos. Seu livro O Último dos Mohicanos é considerado a sua obra-prima. Cooper é o autor que mostra as raças fetichistas de pele vermelha e seu mérito singular foi de conservar numa forma durável a vida social de uma raça primitiva, que por seu desenvolvimento foi levada a viver do produto da caça.
Mesmo sem admitir a completa fidelidade de muitas das suas descrições, deve-se reconhecer que ele foi o primeiro e o principal dos escritores que idealizaram uma época de civilização quase esquecida. Fez, por conseqüência, sob uma forma poética estudo de uma fase da vida no fetichismo o que o Capitão Cook realizou de uma forma científica para outra fase de uma população fetíchica.
Em razão do fato que cada geração humana faz desaparecer todos os últimos vestígios da forma primitiva da sociedade, a visão e a simpatia de Cooper, do mesmo modo que aquelas de Cook, só farão aumentar de valor com a passagem do tempo.
O serviço prestado à arte fará com que a memória de Cooper seja perpetuada entre os destacados mestres da ficção.

AMANHÃ: A mais atraente representação ideal da civilização católica: Manzoni.

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