02 DE AGOSTO: F.
COOPER o registro durável da civilização
de uma raça primitiva
FENIMORE COOPER
James Fenimore
Cooper
(nasceu em 1789, em New Jersey, Estados
Unidos; morreu em 1851, em Cooperstown, New York)
ESCRITOR
AMERICANO NOVELISTA EM FICÇÃO HISTÓRICA
E REALISMO COLONIAL
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a
indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de
liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval,
com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade
na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de
dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se
libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a
Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade
Média. É a passagem de uma civilização
medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e
industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
Nesta terceira semana o tipo
destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia
da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco
medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.
Ver em 0715 01 B
O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos
humanos do mês.
JAMES
FENIMORE COOPER era filho de um dos primeiros colonos do Estado de Nova York.
Nasceu em New Jersey
em 1789, passando seis anos de sua juventude na marinha, retirando-se a seguir
para se consagrar à literatura, numa parte do país americano de recente
colonização.
Em
seguida morou por três anos na França como cônsul e enfim voltou à sua
tranqüila existência em seu país natal. A composição de seus romances dura um
período de cerca de trinta anos, de 1821 a 1850.
A
grande importância da obra de Cooper está na descrição da vida dos índios
americanos. Seu livro O Último dos
Mohicanos é considerado a sua obra-prima. Cooper é o autor que mostra as
raças fetichistas de pele vermelha e seu mérito singular foi de conservar numa
forma durável a vida social de uma raça primitiva, que por seu desenvolvimento
foi levada a viver do produto da caça.
Mesmo
sem admitir a completa fidelidade de muitas das suas descrições, deve-se
reconhecer que ele foi o primeiro e o principal dos escritores que idealizaram
uma época de civilização quase esquecida. Fez, por conseqüência, sob uma forma
poética estudo de uma fase da vida no fetichismo o que o Capitão Cook realizou
de uma forma científica para outra fase de uma população fetíchica.
Em
razão do fato que cada geração humana faz desaparecer todos os últimos
vestígios da forma primitiva da sociedade, a visão e a simpatia de Cooper, do
mesmo modo que aquelas de Cook, só farão aumentar de valor com a passagem do
tempo.
O
serviço prestado à arte fará com que a memória de Cooper seja perpetuada entre
os destacados mestres da ficção.
AMANHÃ: A mais atraente representação ideal da civilização
católica: Manzoni.
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