25 DE JULHO: LESEUR,
originalidade na pintura com tendência ao despojamento raro
LESEUR
Eustache
Lesueur, Le Sueur
(nasceu em 1616, em
Paris; morreu em 1655 em Paris)
PINTOR E
DESENHISTA DO ESTILO BARROCO FRANCÊS CLÁSSICO
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a
total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
A segunda semana tem Rafael como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes
representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os
escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da
arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma classificação
pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e de escolas
artísticas opostas.
Ver em 0715 01 B O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA,
com os grandes tipos humanos do mês.
EUSTACHE
LESUEUR era filho de um escultor em madeira, nascido em Paris em 1616. Estudou
com Simon Vouet (1590-1649), que trouxe a influência italiana ao barroco da
França. O estilo barroco se opõe ao classicismo, tomando liberdade de formas e
uso de muitos ornamentos.
Lesueur
ficou consagrado principalmente devido aos seus trabalhos sobre temas
religiosos, sendo muito admirado por seus contemporâneos na França. São muito
pouco encontradas as suas obras fora de seu país natal.
As
tradições dos grandes mestres italianos foram continuadas por um trabalho
recomendável e de bom gosto. Suas telas mostram uma tendência ao despojamento,
à simplificação muito rara na época, usada para se afastar, sem dúvida, da
pintura decorativa e academizante de seus contemporâneos. O que levou a
compará-lo aos primitivos italianos. Hoje é considerado um dos pintores mais
originais dos anos 1600, século XVII. Seria um dos que souberam fugir, pelo
menos em parte, ao domínio do academicismo originado pelo barroco italiano.
Lesueur
tem sido chamado por vezes de “O Rafael francês”. O artista morreu em 1655 com
a idade de 39 anos.
Lesueur
foi um dos fundadores e dos primeiros professores da Real Academia de Pintura e
Escultura de Paris.
AMANHÃ:
O caráter místico e apaixonado da devoção religiosa: MURILO no Calendário.
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