sexta-feira, 20 de julho de 2012

0725 B LESEUR telas com original ornamentação no barroco francês


25 DE JULHO: LESEUR, originalidade na pintura com tendência ao despojamento raro
LESEUR
Eustache Lesueur, Le Sueur
(nasceu em 1616, em Paris; morreu em 1655 em Paris)

PINTOR E DESENHISTA DO ESTILO BARROCO FRANCÊS CLÁSSICO 

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade

A civilização moderna, após o fim da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
A segunda semana tem Rafael como chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e de escolas artísticas opostas.

Ver em 0715 01 B    O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.



EUSTACHE LESUEUR era filho de um escultor em madeira, nascido em Paris em 1616. Estudou com Simon Vouet (1590-1649), que trouxe a influência italiana ao barroco da França. O estilo barroco se opõe ao classicismo, tomando liberdade de formas e uso de muitos ornamentos.
Lesueur ficou consagrado principalmente devido aos seus trabalhos sobre temas religiosos, sendo muito admirado por seus contemporâneos na França. São muito pouco encontradas as suas obras fora de seu país natal.
As tradições dos grandes mestres italianos foram continuadas por um trabalho recomendável e de bom gosto. Suas telas mostram uma tendência ao despojamento, à simplificação muito rara na época, usada para se afastar, sem dúvida, da pintura decorativa e academizante de seus contemporâneos. O que levou a compará-lo aos primitivos italianos. Hoje é considerado um dos pintores mais originais dos anos 1600, século XVII. Seria um dos que souberam fugir, pelo menos em parte, ao domínio do academicismo originado pelo barroco italiano.
Lesueur tem sido chamado por vezes de “O Rafael francês”. O artista morreu em 1655 com a idade de 39 anos.
Lesueur foi um dos fundadores e dos primeiros professores da Real Academia de Pintura e Escultura de Paris.


AMANHÃ: O caráter místico e apaixonado da devoção religiosa: MURILO no Calendário.


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