17 DE JULHO: SWIFT: defensor da liberdade e autor de AS VIAGENS
DE GULIVER
SWIFT
Jonathan Swift
(nasceu em 1667, em
Dublin, Irlanda; morreu em 1745, em Dublin)
PROSADOR
SATÍRICO IRLANDÊS ANGLICANO DEFENSOR LIBERAL DE SEU PAÍS
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pela
liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico independente da religião apesar do clima de
revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo
em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
A primeira semana tem Ariosto como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Ali estão autores que criaram
pinturas ideais da natureza humana sob todas as suas formas, com a poesia de
costumes, mostrada nas suas manifestações da história da sociedade moderna pós
medieval.
Ver em 0715 01 B O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA,
com todos os grandes tipos humanos do mês.
JONATHAN
SWIFT nasceu em Dublin, Irlanda, em 1667. Seu pai morreu pouco tempo antes que
nascesse, deixando sua mãe na miséria. O menino foi educado aos cuidados de um
tio. Chegou ao colegial, não conseguindo diplomar-se por causa de “pouco
espírito e insuficiência”. Enfim chegou à universidade, destacado por ser
indisciplinado. Em 1688 foi para a Inglaterra tornando-se secretário de Sir W.
Temple (1628-1699), de quem se tornou amigo. Temple foi um estadista e escritor
inglês, de quem Swift editou The Works of
Sir William Temple, Obras de Sir
William Temple, publicado em 1720.
Swift
escreveu sua célebre defesa do anglicanismo e tomou parte na discussão entre os
estilos de literatura dos antigos e dos modernos, ficando do lado dos antigos
escritores. Desse debate escreveu A
Batalha dos Livros - The Battle of the Books em 1697, uma sátira da
controvérsia entre os méritos dos escritores antigos e modernos.
Tornou-se
religioso em 1704, chegando a capelão privado de Lord Berkeley e foi pároco de
Laracor. Nos assuntos de ordem espiritual Swift era um anglicano severo, mas em
política era um liberal. Mais tarde foi colocado como decano da igreja de S.
Patrick em Dublin e passou o resto de sua vida na Irlanda.
Swift
mostrou seus sentimentos de forma clara no epitáfio que compôs para sua
sepultura como um constante e firme defensor da liberdade:
“Aspirando à tumba onde a indignação
cessará de torturar seu coração”
Foi
em 1726 que publicou sua grande obra de imaginação, as “Viagens de Gulliver”. A análise filosófica do critério de
julgamento exatamente avaliado para o elogio ou a condenação é acompanhada de
detalhes cheios de realidade e ressaltada por um espírito audacioso. Esse modo
de redação vale por uma garantia de valor do texto em todos os tempos.
Swift
morreu em Dublin em outubro de 1715 depois de longa duração de doença. Recebeu
toda a simpatia respeitosa do povo da Irlanda, o povo que ele sempre defendeu.
AMANHÃ: O maior dos grandes autores espanhóis, com sua obra-prima
Don Quixote: Cervantes.
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