06 DE AGOSTO. dois
autores místicos: L.Granada católico, Bunyan puritano
LUIS DE GRANADA
& BUNYAN
A poesia
sentimental, religiosa, mística, das emoções, após a queda do feudalismo e do
papado.
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a
indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de
liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval,
com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade
na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de
dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se
libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a
Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade
Média. É a passagem de uma civilização
medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e
industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
Nesta quarta semana a poesia dos
sentimentos domina a semana. Aqui estão os líricos, os místicos, panteístas, os
poetas da mente humana em todas as suas manifestações e suas emoções, desde
Tomás de Kempis e Bunyan até Byron Shelley.
Ver em 0715 1 B
O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos
do mês.
LUIS DE GRANADA
(nasceu em 1505, em
Granada, Espanha; morreu em 1588, em Lisboa)
TEÓLOGO,
ESCRITOR E PREGADOR CATÓLICO AUTOR DO GUIA DOS PECADORES
LUIS
DE GRANADA foi um famoso escritor e orador religioso dotado de estilo puro de
rara beleza e lealdade doutrinária merecedor da grande popularidade e
influência que recebeu em todos os lugares. Nasceu em família muito pobre em
Granada, na Espanha e tornou-se monge em Côrdova. Em seguida foi prior de um convento que
fundou em Badajoz e passou seus últimos anos em Lisboa, onde faleceu como
provincial de sua ordem e como confessor e conselheiro da rainha regente de
Portugal.
Figura
no Calendário Histórico devido à sua reputação como pregador e escritor de
manuais de piedade mística. O mais popular de seus numerosos livros e o mais
difundido foi o Guia dos Pecadores,
de 1556. Estudiosos da literatura espanhola afirmam que Luis possuia uma
eleoquencia harmoniosa e patética.
Foram
oferecidos a Luis de Granada o Bispado de Viseu e o Bispado de Braga, que
cortesmente recusou. Do mesmo modo, com firmeza recusou as honras de Cardeal
que o papa Sixto V lhe oferecera.
BUNYAN
John Bunyan
(nasceu em 1628, em
Bedford, Inglaterra; morreu em 1688, em Londres)
FAMOSO ESCRITOR
INGLÊS E PASTOR PURITANO AUTOR DE ALEGORIAS RELIGIOSAS
JOHN
BUNYAN escreveu a obra que o tornou célebre em todos os países onde a língua
inglesa é usada: A Viagem do Peregrino.
Esse livro é o poema do ideal puritano, do mesmo modo que a Imitação de Cristo é o poema do ideal
católico. É considerada uma das melhores alegorias na literatura inglesa,
traduzida para muitas línguas.
Chamado
de “o pai dos novelistas ingleses”,
Bunyan, o puritano místico nasceu em Elstow, pequena aldeia perto de Bedford em
condição de muita pobreza, como ele mesmo declarou. Depois dos primeiros
estudos, tornou-se militar e mais tarde membro de uma comunidade anabatista,
pregando sobre o pecado, o arrependimento, sobre o julgamento final e o castigo
futuro. Por sua pregação contra a religião anglicana oficial dominante ficou
durante 12 anos na prisão. Nessa detenção é que escreveu sua obra mais
conhecida, entre grande número de outras publicações alegóricas religiosas. Seu
estilo é simples, de modo bíblico.
Em
seus últimos anos de vida Bunyan foi reconhecido como o grande pregador e
escritor puritano. Morreu em 1688 em Londres.
AMANHÃ:
A autora com talento literário de bom gosto: Madame de Stael.
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