sexta-feira, 20 de julho de 2012

0729 B JOINVILLE descreve a glória e o declínio do feudalismo católico na idade média


29 DE JULHO: JOINVILLE biógrafo do rei Luis IX descreve a derrota da sétima cruzada
JOINVILLE
Joinville, Jean de; Joinville, Jean, sire de
(nasceu em 1224, em Joinville, na Champagne, França; morreu em 1319, em Joinville)

CRONISTA FRANCÊS DA GLÓRIA DOS ÚLTIMOS TEMPOS DO FEUDALISMO NA IDADE MÉDIA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade

A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade Média. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
Nesta terceira semana o tipo destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.

Ver em 0716 01 C   O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do mês.


JEAN DE JOINVILLE foi o digno biógrafo do rei-herói São Luís de França. Nasceu no castelo de seus ancestrais, em Joinville, na Champagne. Pertencia a uma das mais ilustres famílias da região, sendo seu administrador hereditário.
Foi educado na corte refinada dos condes de Champagne e desde sua juventude ligado à pessoa do rei São Luis. Entrou para a carreira das armas desde cedo. Hipotecou grande parte de suas terras, deixou sua jovem esposa e um filho na infância e partiu com o rei para a desastrosa cruzada no Egito.
Na descrição da vida do rei santo Joinville descreve com as mais vivas cores os seis anos de vigem, de batalhas, de cativeiro; seus sofrimentos, seus ferimentos, doenças e seus terríveis desafios; suas esperanças, seu medo e suas penas.
Ao voltar, então com 30 anos de idade, se esforçou ativamente para reunir o que sobrou de seus domínios. Quando o rei tomou a resolução de empreender sua segunda e fatal cruzada em 1270, Joinville resistiu a todas as suas solicitações para acompanhá-lo, alegando, o que era verdade, o mal que a primeira cruzada tinha feito a seus vassalos e seus trabalhadores.
Joinville começou sua imortal História de São Luis a pedido de Jeanne de Navarra, mãe de Luis X, 50 anos depois dos acontecimentos que descreve, tendo a idade de 80 anos, terminado em 1309. O velho guerreiro, que tinha nada menos do que 85 anos, ofereceu a biografia ao rei Luiz X, Le Hutin. O venerável cruzado, soldado até o fim, morreu com a idade de 95 anos em 1319. Ele apresentou um caso bem raro, na Idade Média, de uma longa vida militar; e ainda é um dos mais singulares exemplos de atividade literária tardia, de toda a história moderna.
O estilo de Joinville se mostrou simples, valente, cavalheiresco, honesto, devotado e com firme julgamento.

AMANHÃ: Mais antigo de muitos dos poetas modernos da Inglaterra: Spenser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário