29 DE JULHO: JOINVILLE
biógrafo
do rei Luis IX descreve a derrota da sétima cruzada
JOINVILLE
Joinville, Jean de; Joinville,
Jean, sire de
(nasceu em 1224, em
Joinville, na Champagne, França; morreu em 1319, em Joinville)
CRONISTA FRANCÊS
DA GLÓRIA DOS ÚLTIMOS TEMPOS DO FEUDALISMO NA IDADE MÉDIA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a
indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de
liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval,
com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade
na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de
dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se
libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a
Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade
Média. É a passagem de uma civilização
medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e
industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
Nesta terceira semana o tipo
destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia
da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco
medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do
mês.
JEAN
DE JOINVILLE foi o digno biógrafo do rei-herói São Luís de França. Nasceu no
castelo de seus ancestrais, em Joinville, na Champagne. Pertencia a uma das
mais ilustres famílias da região, sendo seu administrador hereditário.
Foi
educado na corte refinada dos condes de Champagne e desde sua juventude ligado
à pessoa do rei São Luis. Entrou para a carreira das armas desde cedo.
Hipotecou grande parte de suas terras, deixou sua jovem esposa e um filho na
infância e partiu com o rei para a desastrosa cruzada no Egito.
Na
descrição da vida do rei santo Joinville descreve com as mais vivas cores os
seis anos de vigem, de batalhas, de cativeiro; seus sofrimentos, seus
ferimentos, doenças e seus terríveis desafios; suas esperanças, seu medo e suas
penas.
Ao
voltar, então com 30 anos de idade, se esforçou ativamente para reunir o que
sobrou de seus domínios. Quando o rei tomou a resolução de empreender sua
segunda e fatal cruzada em 1270, Joinville resistiu a todas as suas
solicitações para acompanhá-lo, alegando, o que era verdade, o mal que a
primeira cruzada tinha feito a seus vassalos e seus trabalhadores.
Joinville
começou sua imortal História de São Luis
a pedido de Jeanne de Navarra, mãe de Luis X, 50 anos depois dos acontecimentos
que descreve, tendo a idade de 80 anos, terminado em 1309. O velho guerreiro,
que tinha nada menos do que 85 anos, ofereceu a biografia ao rei Luiz X, Le
Hutin. O venerável cruzado, soldado até o fim, morreu com a idade de 95 anos em
1319. Ele apresentou um caso bem raro, na Idade Média, de uma longa vida
militar; e ainda é um dos mais singulares exemplos de atividade literária
tardia, de toda a história moderna.
O
estilo de Joinville se mostrou simples, valente, cavalheiresco, honesto,
devotado e com firme julgamento.
AMANHÃ: Mais antigo de muitos dos poetas modernos da Inglaterra:
Spenser.
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