segunda-feira, 9 de julho de 2012

0710 B MATIAS CORVIN manteve a tradição da Cavalaria defendendo a cristandade


10 DE JULHO: M. CORVIN  rei húngaro venceu os turcos e civilizou bárbaros visinhos


MATIAS CORVIN
Mathias Corvin, Matthias Corvinus, Mátyás Corvin ou Mátyás Hunyadi em húngaro
(nasceu em 1443 na Transylvania; morreu em 1490 em Viena, Áustria)

VITORIOSO REI DA HUNGRIA PODEROSO E CAVALHEIRESCO PROTETOR DA CULTURA

As grandes contribuições da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a tarefa principal ao estabelecer:
1. A guerra defensiva e não de conquista;
2. A organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo.

Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Na terceira semana o tipo principal é Inocêncio III, que se colocou entre os mais nobres e enérgicos papas. Sua biografia está no domingo que termina a semana.

Ver em 0617 01 B  O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO  A CIVILIZAÇÃO FEUDAL  com todos os grandes tipos humanos do mês.

MATTHIAS CORVINUS, grande rei da Hungria independente, era filho de John Hunyade, o herói nacional na longa guerra contra os turcos. Nasceu em 1443 e foi educado para a carreira militar e para o comando. Foi eleito rei com a idade de 15 anos em 1458. O jovem rei se mostrou logo como o soldado mais completo e o soberano mais feliz de toda a Europa.
As proezas pessoais eram as de um cavaleiro errante. Teria chegado até a penetrar sozinho no campo inimigo como espião e levou a organização militar da Hungria a uma perfeição que nenhuma outra potência da Europa poderia ultrapassar. Seu reino foi uma guerra contínua contra os turcos e contra os príncipes de suas fronteiras orientais, contra os reis da Polônia e da Boêmia ao norte e contra o imperador a oeste.
Matthias forçou o sultão a pedir a paz, invadiu os reinos que rodeavam a Hungria ao norte, submeteu por duas vezes o império e ao fim tomou a cidade de Viena e conquistou os Estados da Áustria em 1486 que cuja posse manteve até morrer. Formou uma tropa no modelo dos janissares da elite turca e foi o primeiro rei europeu a imitar o rei Luis XI na criação de um exército permanente. Impôs a mais severa disciplina e foi um dos criadores da estratégia militar moderna.
Com felicidade e com atividade desenvolveu as artes da paz, aumentou a riqueza e os recursos da Hungria até o ponto de eclipsar seus contemporâneos com sua corte real e em cultura literária e artística. Em sua capital Buda montou uma das mais célebres bibliotecas da época, com 30.000 volumes. Ali estabeleceu a universidade e um observatório astronômico, introduzindo a impressão de livros.
A civilização feudal da Europa vinha gradualmente desaparecendo desde dois séculos antes. Mas homens como Matthias prolongaram o espírito da Cavalaria ao defender a cristandade contra a invasão do Islamismo e absorvendo as raças dos povos bárbaros visinhos para a mais adiantada influência da civilização ocidental da Europa.

AMANHÃ: Inspiração feita aos políticos pelo altruísmo cristão na cavalaria medieval: Santa Isabel da Hungria.

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