segunda-feira, 30 de julho de 2012

0812 01 B QUADRO DO MÊS DE GUTENBERG A INDÚSTRIA MODERNA


DESENVOLVIMENTO DA
INDUSTRIA MODERNA

Nos últimos anos da idade média foram libertados os servos da gleba, trabalhadores rurais ligados à agricultura do feudo e a seu barão. Entre os anos 700 e 1000 ocorre a libertação dos servos, que se tornam comerciantes e artesões na manufatura de bens de necessidade imediata. E o que ocorre nos burgos, povoados formados fora das muralhas dos castelos.
Nos novos povoados, vilas e cidades que se formam e desenvolvem os trabalhadores libertados formam os novos profissionais modernos do comercio, da manufatura e de serviços.

FORMAÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO DO CAPITALISMO
No fim da idade media os servos gradualmente foram libertados de sua fixação nos feudos, passando a viver nos burgos, em povoações formadas em torno das muralhas dos castelos e nas vilas. A atividade dos artesãos produzia o que era demandado pelas necessidades imediatas. Desse modo foi iniciada a organização inicial da indústria e do comercio.
A partir do século XI, a partir do ano 1001, já foi reconhecida a indústria moderna e instituído o sistema econômico do capitalismo. Desde a antiguidade no comercio a troca era feita em liberdade pelos proprietários das mercadorias que ficavam com as perdas e com os lucros do negócio. Essa forma natural de operação é o capitalismo, em que os meios para sua operação são de propriedade particular, o risco do empresário sendo remunerado pelo lucro. O lucro no capitalismo é o pagamento do risco. No século XI na Europa ocidental a industria moderna foi instituída formando o sistema econômico do capitalismo. Que a seguir foi empregado com sucesso em todo mundo ocidental. Com a universalização dos negócios pela globalização o capitalismo está formalizado em todo mundo.
As chartes ou constituições jurídicas das vilas foram dadas, as profissões se organizaram em corporações e sindicatos. A nova classe dos chefes da indústria se formou, como necessária para a coordenação da produção em maior volume, nas empresas com numerosos trabalhadores.
A atividade comercial se destacou. Formaram-se as corporações italianas de comerciantes e a liga Hanseática associada aos paises baixos.
Com a extensão da pesquisa e do ensino das ciências a utilização das forças naturais pelas maquinas se tornou habitual.
Finalmente a grande invenção da imprensa por Gutenberg completou a extraordinária e fundamental descoberta da escrita feita na antiguidade. A prensa acelerou a produção das cópias e assegurou a difusão rápida e permanente do pensamento através do mundo. A invenção é de fato um notável exemplo da substituição do trabalho manual pelo trabalho mecânico da máquina. Um invento importante para o progresso da sociedade humana.
Mais tarde as máquinas de prensagem tornaram-se em todos os ramos de atividade equipamentos básicos para a produção industrial em grande volume, na produção em série a muito baixo custo.
Nos primeiros tempos da nova classe dos chefes de empresa temos exemplos notáveis de relações amistosas entre eles e os seus trabalhadores. Jacques Coeur (1395-1456) e Come de Médicis o velho (1389-1464) se fizeram notar, no século XIV, como tipos esplendidos de chefes industriais.
Muitos autores demonstraram que a condição do trabalhador entre os séculos XIV e XVI pode ter sido melhor do que a condição de nossos dias. Mesmo notando que a riqueza hoje é muito grande. A capacidade de produção do homem é cada vez maior, com o um grande crescimento populacional.
A massa dos proletários nos países mais adiantados foi completamente incorporada à sociedade moderna. Pode participar dos progressos intelectuais e tecnológicos e pode ter tempo livre para descanso e para a vida em família.

O mês de Gutenberg mostra o conjunto da capacidade dos humanos associados para modificar a natureza. Esse poder só pode ser obtido pelo conhecimento científico abstrato que indica as regras a serem obedecidas na ação, assim esclarecendo a energia aplicada à atividade. Ou seja, o sucesso consiste em obedecer às leis naturais para vencer os vários obstáculos.
Encontram-se neste mês os nomes dos navegadores e viajantes que nos revelaram a extensão de nosso planeta, inventores que souberam modificar a matéria em beneficio da sociedade dos homens. Estão aqueles que mediram o tempo com maior precisão, que aceleraram o trabalho de cálculo, os sábios na ótica, na termologia, na eletricidade, em química, de pioneiros na agricultura científica ou que manejaram as águas e o ar para nosso beneficio.
Como a força da inteligência esteve presente nas manifestações da força material, a presidência do mês é dada ao nome que nós identificamos com a invenção que propaga as produções intelectuais e garante a sua permanência, é dada a Gutenberg, o inventor da imprensa.

Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer; É UM
quadro concreto da preparação humana
MÊS DE GUTENBERG
A INDÚSTRIA MODERNA
LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano comum C; à direita, anos bissextos B.

Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.

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