30 DE JULHO: SPENSER o mais antigo dos poetas modernos da
Inglaterra
SPENSER
Edmund Spenser
(nasceu em 1552, em
Londres; morreu em 1599, em Londres)
GRANDE POETA INGLÊS
DESTACADO NA LITERATURA DO ROMANCE ALEGÓRICO
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a
indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de
liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval,
com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade
na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de
dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se
libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a
Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade
Média. É a passagem de uma civilização
medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e
industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
Nesta terceira semana o tipo
destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia
da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco
medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do
mês.
A
poesia moderna da Inglaterra tem começo com o poema romântico que glorifica a
era da rainha Elisabeth.
EDMUND
SPENSER nasceu em Londres em 1552 de uma família que sofreu reveses,
provavelmente ligados à nobre linhagem de Spencer. Estudou em Cambridge, em Pembroke Hall. De
volta ainda jovem para Londres tornou-se amigo de Sir Philip Sidney (1554–86) e
filiado à casa de Lord Leicester, tio de Sydney, publicando seu primeiro poema
com a idade de 27 anos.
Em
seguida foi para a Irlanda como secretário do Vice-rei Lord Grey e ali passou
quase todo resto de sua vida em funções oficiais. Obteve a concessão de terras
confiscadas e fez pare da guarnição protestante inglesa que, com sangue e
horror se esforçou valentemente para submeter a população católica da região.
Na grande insurreição de Tyrone seu castelo foi devastado e queimado. Fugiu
para a Inglaterra, morrendo na miséria, diz-se que passando fome em janeiro de
1599. Foi enterrado na abadia de Westminster no setor dos poetas, ao lado de
seu amigo Chaucer.
O
longo poema alegórico The Faerie Queene – A Rainha das fadas – foi publicada em duas séries em 1590 e
1596 e colocou logo o autor no primeiro lugar dos poetas vivos. Por vezes se
coloca Spenser na literatura inglesa como o melhor poeta depois de Milton.
Spenser é o mais antigo de muitos dos poetas
modernos ingleses e sua influência sobre toda a poesia ulterior foi profunda.
Sua obra mostra a beleza de sua criação nobre e original, da elevação romântica
de seus ideais e de sua aspiração à perfeição cavalheiresca e feminina.
A figura do herói na obra de Spenser como um
cavaleiro em conquista sugere que seu humanismo, mesmo sem força política entre
as monarquias da época, poderia realizar um ativismo ao aperfeiçoar, incentivar
e representar os valores de uma causa justa e nobre.
AMANHÃ:
As baladas como a forma preferida para a poesia do povo: Romanceiros Espanhóis.
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