29 DE NOVEMBRO.
JEFFERSON: Declaração da independência aprovada em 4 de julho
JEFFERSON
Thomas Jefferson
(nasceu em 1743, em
Shadwell, Virginia; morreu em 1826, em Monticello, Virginia, Estados Unidos)
ESTADISTA E
FILÓSOFO AMERICANO AUTOR DA DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês
da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos
em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1 o fim da organização militar medieval para a
guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2 a preparação da nova civilização científica e
pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida
pelos diversos governos.
A ação
de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou
extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades
religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo
político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade
Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou
barões feudais.
O
governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo
descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do
antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta
entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo
político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos
passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem
ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell
podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase
histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o
livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova
civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em
normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a
ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram
o governo central monárquico com o
necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos
barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam
a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
Nesta quarta semana
são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que
participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de
soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência
para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses
estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos
pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas
libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval. Foram revoluções pela república, pela
libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de
colônias em outros continentes.
Ver em
1105 C em 05 de novembro o QUADRO DO MÊS
DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos do mês na
evolução social da política.
THOMAS JEFFERSON (1743-1826) nasceu em Shadwell, numa nova
propriedade de seu pai, Peter Jefferson, um rico fazendeiro na Virgínia. Ele
iniciou seus estudos com o tutor da família, depois estudou latim e mais tarde
os clássicos da Grécia e de Roma, e mais história, literatura, geografia e
ciências naturais.
Jefferson era um jovem alto, magro, com um cabelo avermelhado e
pele clara. Era um estudante aplicado e aprendeu a dançar e a tocar violino.
Continuou seus estudos aprendendo a falar francês e italiano. Depois de estudar
Direito, começou a prática da advocacia.
Ele foi eleito em 1768 para a Câmara Baixa da Virgínia, chamada de
Virginia House of Burgesses. Então
Jefferson começou a tomar parte ativa nos eventos que levaram à Revolução
Americana de 1775 a
1783. Muitas das suas idéias de liberdade têm origem de sua experiência ao ver
os colonos americanos fazerem nascer uma civilização a partir do território
selvagem. Foi o fortalecimento de sua crença de toda vida na doutrina de que cada
país pode e deve ter seu próprio governo.
Jefferson tornou-se um homem de alta cultura e um hábil advogado.
Passou a ter uma parte de direção nas decisões das colônias da América de lutar
por sua libertação do domínio inglês.
A Revolução Americana começou com as batalhas de Lexington e
Concord em abril de 1775, com as milícias de Massachusetts que pela primeira
vez pegaram em armas contra as tropas britânicas. Nos congressos reunidos pelos
colonos americanos, foi redigida a Declaração de Independência, escrita
principalmente por Thomas Jefferson. Reunidos os representantes das 13 colônias
britânicas na América, a Declaração foi aprovada em 4 de julho de 1776, que
ficou sendo a data da independência americana.
A Declaração de Independência incluía a expressão das reclamações
dos colonos americanos e as razões para declarar a libertação da América do
domínio colonial da Inglaterra. A retórica eloqüente e seu significado político
colocam a Declaração de Independência como um grande documento histórico.
A Revolução Americana pode ser vista na evolução política do
ocidente como a terceira revolução
protestante, a primeira tendo sido a revolução da Holanda contra o domínio da Espanha, seguida pela revolução
republicana na Inglaterra. É o
desenvolvimento da revolução política moderna, com a destruição dos valores
medievais, do direito divino dos reis, com o poder passando para os
parlamentares e para os juristas. O governo é dividido entre poderes que na
teoria independentes e harmoniosos.
A divisão do poder determina a falta de unidade de comando, que dificulta a plena
governabilidade e facilita a corrupção política. Há prejuízo para o bem público
e todas as liberdades democráticas são ameaçadas. Os trabalhadores são os mais
prejudicados.
Jefferson foi um ardente admirador da França. Ele disse que –
“TODO HOMEM TEM DUAS
PÁTRIAS, A SUA PRÓPRIA PÁTRIA E A FRANÇA”.
Ele substituiu Benjamin Franklin como embaixador da América na
França em 1784 e viu com entusiasmo o começo da Revolução Francesa.
Voltando em 1789, o presidente George Washington o fez ministro
dos negócios estrangeiros. Em 1801, e depois em 1805, Jefferson foi eleito
presidente dos Estados Unidos.
Jefferson morreu no Dia da Independência, em 4 de julho de 1826.
Ele deixou instruções para seu enterro a ser feito em sua fazenda, em Monticello. Um
monumento simples deveria marcar seu lugar de descanso. Deveria ser feito de
pedra bruta, para que ninguém o destruísse para retirar material de valor.
Ele escreveu seu próprio epitáfio:
“AQUI FOI SEPULTADO
THOMAS JEFFERSON
AUTOR DA DECLARAÇÃO DA
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
DO ESTATUTO DA VIRGÍNIA
PARA A LIBERDADE RELIGIOSA
E PAI DA UNIVERSIDADE DE
VIRGÍNIA”.
AMANHÃ: perseverança e de recuperação nas derrotas, nas lutas pela
liberdade: Bolivar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário