28 DE NOVEMBRO. GEORGE
WASHINGTON: grande americano na guerra como na paz
WASHINGTON
George Washington, Father of His
Country: O Pai de Seu País
(nasceu em 1732,
Westmoreland, Virgínia; morreu em 1799, Mt. Vernon, Virgínia, Estados Unidos)
GENERAL AMERICANO
COMANDANTE DOS EXÉRCITOS NA REVOLUÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês
da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em
que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1 o fim da organização militar medieval para a
guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2 a preparação da nova civilização científica e
pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida
pelos diversos governos.
Nesta quarta semana
são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que
participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de
soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência
para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses
estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos
pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas
libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval. Foram revoluções pela república, pela
libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de
colônias em outros continentes.
Ver em
1105 C em 05 de novembro o QUADRO DO MÊS
DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos do mês na
evolução social da política.
WASHINGTON (1732-1799) nasceu numa rica família de fazendeiros em
Virgínia, em 1732. Era descendente de ingleses que depois de três gerações
chegaram a ter um modesto patrimônio, trabalhando no campo, em indústrias
locais e aumentando suas terras. Ele recebeu educação de seu pai e de seu irmão
mais velho, tendo mostrado gosto pela matemática.
Washington tornou-se um jovem adulto forte e alto, bom nas tarefas
do campo e que gostava de dançar. Ele era movido pela ambição de riqueza e
fama. Queria fazer bem no que se dedicasse. Já com 14 anos começou a trabalhar
como topógrafo, percorrendo as matas da Virgínia e da Pennsylvania. Serviu com
distinção como coronel na milícia na guerra contra os franceses do Canadá,
começada em 1754.
Quando estourou a Guerra da Independência em 1775 ele foi nomeado
general em chefe pelo Congresso. A escolha foi muito bem feita, porque era um
bom oficial, organizador e por natureza duro na disciplina, responsável e de
uma firmeza heróica. A tarefa era muito difícil, com falta de soldados, de
munição e de provisões. Em compensação, as tropas britânicas eram lentas em sua
movimentação e sem liderança. Washington formou um exército regular e com a
ajuda financeira obtida por Benjamin Franklin na França, conseguiu a vitória
final sobre o general inglês Cornwallis em 1781.
Washington ofereceu gloriosos serviços ao seu país. Sua fama
imortal e universal foi aumentada com toda justiça por sua conduta na paz,
depois do fim da Guerra da Independência. Seus comandados, reverentes e
admirando seu General, descontentes com os políticos do Congresso, propuseram
em 1783 que Washington, com o poder das tropas, se fizesse rei da América.
Mas o General, honesto por natureza, não guardava nenhuma sombra
de ambição pessoal. Ele recusou a proposta, mostrando um horror sincero sem
afetação e obteve que seus veteranos que eles se licenciassem e tranqüilamente
se retirassem em paz.
Depois dessa ordem, ele renunciou ao seu comando, vivendo
como um simples cidadão no trabalho de agricultor no campo.
Em 1787 ele foi eleito, por unanimidade, presidente da Convenção
encarregada de redigir a constituição da América e, no ano seguinte, também por
unanimidade, foi eleito como o primeiro presidente dos Estados Unidos. Da mesma
forma como ele havia criado um exército americano, ele criou então o primeiro
governo do país.
O bom senso de Washington, sua prática no comando das pessoas e a
confiança completa que ele inspirava pela correção de suas intenções, fizeram
com que ele fosse bem sucedido na árdua tarefa da formação do primeiro governo
da nova nação americana.
Ele foi obrigado, em 1793, a aceitar ser reeleito por um outro
período de quatro anos de governo. Em 1797 seus compatriotas, com uma
perseverança das mais honrosas, tinham o desejo de elegê-lo para um terceiro
governo. Mas ele recusou com firmeza, para não criar um precedente que julgava
inconveniente e se retirou para a vida particular.
Washington viveu ainda mais dois anos envolto da admiração e da
veneração da nação que ele havia formado e para a qual sua memória é uma
herança preciosa e gloriosa. Washington mereceu o título de -
“PRIMEIRO
NA GUERRA, PRIMEIRO NA PAZ E PRIMEIRO NO CORAÇÃO DE SEUS CONTERRÂNEOS”.
AMANHÃ: JEFFERSON, a Declaração de Independência e o Estatuto da
Liberdade religiosa.
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