domingo, 17 de novembro de 2013

1119 C XIMENES a política para promover poderoso crescimento da Espanha

NOVEMBRO 19. Cardeal Ximenes: Estadista firme fundou a Universidade Complutense

XIMENES
Francisco Ximénez de Cisneros, Gonzalo Jiménez de Cisneros, Cardinal Cisneros
(nasceu em 1436, em Torrelaguna, Castela, Espanha; morreu em 1517, em Toledo, Espanha)

CARDEAL ESTADISTA REFORMADOR DUAS VEZES REGENTE DO REINO DE ESPANHA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1105 C  em 05 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos do mês na evolução social da política.

Gonzalo Jiménez de Cisneros (1436-1517) nasceu em família pobre em Torrelaguna em Castela, na Espanha, em 1436. Estudou na Universidade de Alcalá de Henares e Salamanca. Em 1459 e foi para Roma para trabalhar como advogado consistorial, onde se destacou junto ao papa Pio II.
Em 1465 Gonzalo voltou para a Espanha, tornando-se em 1480 capelão em Siguenza e depois vigário-geral da diocese. Ele obteve elogioso resultado de seu trabalho e parecia estar no caminho do sucesso no clero, quando, em 1484, com 48 anos de idade decidiu tornar-se frade franciscano. Deu todos os seus bens e mudando seu nome de batismo de Gonzalo pelo nome de Francisco, entrou para a confraria de San Juan de los Reyes, recentemente fundada pelos reis Fernando e Isabel na cidade de Toledo.
Como religioso, ele voluntariamente dormia no chão duro, dobrou o número de seus jejuns e durante sua vida, mesmo nos mais altos postos do governo, sua vida foi de rigoroso e austero ascetismo. Em 1492 o arcebispo de Toledo recomendou-o para ser o confessor da rainha Isabel. Ximenes aceitou a posição, que era de grande importância política, porque a rainha tomava o aconselhamento de seu confessor não só nos assuntos particulares, mas também nos problemas do governo do país.
A severa santidade de Ximenes logo obteve grande influência sobre Isabel e em 1494 ele foi apontado como Ministro Provincial da ordem franciscana para a Espanha. A rainha secretamente pediu uma bula do papa nomeando Ximenes para a Arquidiocese de Toledo, a mais rica e de maior poder da Espanha. Com esse cargo ele se tornava o chanceler do reino de Castela.
A rainha quis fazer em pessoa um presente de surpresa com a bula papal, mas Ximenes só o aceitou contra a vontade depois de forçado pela guarda real. Ele continuou mantendo uma vida simples, uma mensagem de Roma exigindo que ele vivesse com o estilo adequado ao seu cargo, e a pompa para ele passou a servir apenas para esconder seu ascetismo privado.
Em 1504 a rainha Isabel morreu. Felipe I de Castela tornou-se o rei, morrendo em 1506. O rei Fernando estando em Nápoles, colocou Ximenes como regente do reino em sua ausência. Como regente, Ximenes sustou um movimento de poderosos nobres para a tomada do trono. Em agradecimento por sua lealdade, o rei Fernando promoveu-o a Grande Inquisidor para Castela e Leão, dando a ele o chapéu de Cardeal.
Em 1516 o rei Fernando morreu, deixando Ximenes como regente do reino de Castela durante a minoridade de Charles, então na Holanda, com 16 anos. Ximenes governou o país com firmeza, controlando a nobreza turbulenta de Castela. Ele fixou a sede dos tribunais em Madrid e formou um exército permanente pelo treinamento dos cidadãos de cada cidade.
Ximenes mostrou-se um forte e determinado estadista. Firme e inflexível, com uma confiança por vezes exagerada. No meio de um clero corrupto sua moral era impecável. Fundou e manteve muitas instituições de caridade na sua diocese. Deu apoio à Universidade de Alcalá de Henares, hoje a Universidade Complutense de Madrid.
O Cardeal Ximenes realizou as importantes reformas que permitiram a idade de ouro do reino da Espanha, de 1500 a 1700.
O poderoso crescimento da Espanha se deve à política do rei Fernando e do Cardeal Ximenes.

AMANHÃ: estadista incentivou a produção da nação francesa,industrializando a França: SULLY.


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