30 DE SETEMBRO:
PALESTRINA do cantochão monódico à
música sacra moderna
PALESTRINA
Giovanni
Pierluigi da Palestrina
(nasceu em 1525, em
Palestrina, Roma; morreu em 1594, em Roma)
GRANDE
COMPOSITOR ITALIANO DA RENASCENÇA DURANTE A CONTRA-REFORMA
Estética
parte da
Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é
a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada
também como a filosofia da arte.
ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada
da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo
da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim
como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar,
estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de
classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos
simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos
complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou
individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos
respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A
sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais
estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização
medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de
revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico
independente.
Nesta quarta semana estão também
lembrados os autores que fizeram a ligação da música com o teatro, bem como os
grandes mestres desde Palestrina até Rossini. São, assim, mostrados nomes de
Palestrina, Hendel e Beethoven. A semana é chefiada por Mozart, no domingo que
a encerra.
Ver em
0909 01 B O Quadro do Mês de
Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução
social do mês.
PALESTRINA (1525-1594) é
o primeiro dos grandes músicos italianos. Nasceu em família pobre na
Palestrina, perto de Roma.
Em
1563 o papa Pio IV tomou a resolução de reformar a música sacra de sua época,
tornada de trivialidade vulgar. Nomeou uma comissão formada de 8 cardeais para
a tarefa. Até então a música litúrgica cristã ocidental era feita em cantochão, monódico, de ritmo livre, também
chamado canto gregoriano ou canto plano.
Palestrina
foi encarregado de compor uma missa típica que deveria servir de modelo para o
ofício divino. Compôs três missas, todas recebidas com admiração, sendo a
terceira julgada como a mais perfeita e adotada com um entusiasmo sem limites.
A missa foi denominada com o nome do papa Marcelo, “Missa papae Marcelli”. Durante os séculos seguintes ela continuou
a ser o tipo da música sagrada em toda a Itália.
Palestrina
foi nomeado compositor do coro pontifical. Nessa função permaneceu durante o
mandato sucessivo de sete papas até morrer em 1594. Durante trinta anos
Palestrina compôs mais de 105 missas e 250 motetos. Tornou-se o mestre da
composição em contraponto.
A
Missa do papa Marcel marcou uma época na história da música. Ela criou a escola
italiana dos séculos 16, 17 e 18, sendo ainda considerada como das mais
sublimes formas da música religiosa. Combinou pela primeira vez a forma
científica com o sentimento profundo e o tom de grande reverência.
AMANHÃ:
GRÉTRY na ópera cômica.
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