quarta-feira, 19 de setembro de 2012

0920 B ALFIERI força teatro trágico de heroísmo e terror purificados pela piedade


20 DE SETEMBRO: VITTORIO ALFIERI  impressiona pelo estilo monumental e forte

ALFIERI
Vittorio Alfieri, Conde
(nasceu em 1749, no Piemonte, Itália; morreu em 1803, em Florença)

DRAMATURGO E POETA ITALIANO DA ENERGIA NA TRAGÉDIA E NO TERROR

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta segunda semana do Calendário estão como representantes desta fase da evolução social aqueles mestres do drama histórico que pintaram os tipos tomados do passado de preferência a caracteres puramente imaginários. Desse modo aqui Schiller é colocado ao lado de Corneille, assim como na semana passada Goethe foi colocado ao lado de Calderon. A semana tem como chefe Corneille.
Ver em 0909 01 B O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


ALFIERI (1749-1803) foi um poeta adepto do regime republicano. Compôs entre 1777 e 1782 quatorze dramas entre os quais alguns são hoje considerados clássicos. Teve uma vida agitada, demonstrando certo orgulho, com independência nas circunstâncias da vida e dotado de generosidade e de nobre sentimento social isento de revolucionarismo.
O poeta amava Plutarco e os heróis da antiguidade. Produziu pecas trágicas com cenas de heroísmo, de terror, de força. Sua arte de poeta trágico procurava purificar o espírito pela piedade e pelo terror. Seus dramas são sempre nobres e corretos em sua concepção geral, com apelo continuado ao que seja terrível e ao sublime.
Alfieri era filho de uma nobre família do Piemonte. Nasceu em 1749, tendo estudado em Turim. Aos 16 anos de idade herdou uma grande fortuna e por vários anos viajou, visitando a França, a Holanda, a Inglaterra e a Suécia.
O poeta morreu em 1803 com 54 anos de idade, em Florença. Alfieri mostrou-se um artista essencialmente da nova era e seu estilo monumental e sua força de caráter impressionaram profundamente as gerações que vieram depois dele.


AMANHÃ: A elevada função da poesia como um sacerdócio da arte: SCHILLER.

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