24 DE SETEMBRO: Madame
Roland históriadora das extraordinárias vidas da burguesia
MADAME ROLAND
Marie-Jeanne
Phlipon, Marie-Jeanne Roland de la
Platiere
(nasceu em 1754, em
Paris; morreu em 1793, em Paris)
ESCRITORA
REVOLUCIONARIA FRANCESA GENIAL HISTORIADORA DA BURGUESIA DA ÉPOCA
Estética
parte da Filosofia para a
idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios
fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
ARTE
Define-se
a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada
da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo
da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim
como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar,
estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de
classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos
simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos
complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou
individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos
respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A
sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais
estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização
medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de
revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico
independente.
Esta terceira semana tem como
chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da
arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente
dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no
mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes
passou do teatro para o romance.
Ver em
0909 01 B O Quadro do Mês de
Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução
social do mês.
MADAME
ROLAND era dotada de um estilo encantador na arte da literatura. Ainda ganhou importância
como historiadora dos costumes na vida secular moderna. As Memoires de Madame Roland são superiores na literatura moderna.
Geram um estranho interesse cativante por sua franqueza, sua veemência e seu
calor quando descreve as extraordinárias aventuras vividas pela burguesia
parisiense.
Foi
uma dama que se envolveu com a Revolução Francesa, como pessoa de ação política
a favor do regime republicano. Principalmente foi uma artista de gênio.
Casou-se
aos 26 anos com Roland de la
Platière , um homem de sentimentos nobres, de grande saber, de
incorruptível integridade, modesto, reservado, trabalhador, vinte anos mais
velho do que ela.
Viveram
por 12 anos com tranqüilidade no interior da França. Roland aos poucos foi
reconhecido como economista; ela ganhou a fama de mulher de gênio e de
progressista. Quando o movimento da Revolução Francesa se acentuou, a convicção
republicana dos dois esposos colocou-os à frente da luta.
Mudaram-se
para Paris em 1791. O partido girondino se formou no Salão de Madame Roland.
Roland tornou-se deputado e Ministro do Interior em março de 1792. Com a queda
dos Girondinos os dois foram condenados à morte. Em março do ano seguinte
Madame Roland foi detida por ordem da Convenção e passou cinco meses em prisão,
onde escreveu suas cativantes Memoires.
Madame
Roland morreu na guilhotina em 9 de novembro de 1793. Seus restos mortais foram
jogados sem identificação no Cemitério de
la Madeleine
onde repousam ainda ao lado dos restos de Maria-Antonieta, de Charlotte Corday,
de Danton e de muitos outros. Roland se matou com um golpe de espada no peito
ao saber da morte de sua amada esposa.
Desse
modo morreu, no mais alto ponto de sua beleza e de seu gênio, uma mulher de
possante natureza, profundamente afetuosa, de brilhante inteligência e de
grande paixão.
AMANHÃ:
Célebres cartas com a pintura dos homens e dos costumes: LADY MONTAGU.
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