sábado, 8 de setembro de 2012

0909 01 B QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE O DRAMA MODERNO


09 DE  SETEMBRO. DÉCIMO MÊS: A Estética na modernidade

Estética
as artes da linguagem, do sentimento e da expressão
É parte da Filosofia.
O sentimento é o motor de toda ação

Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade,
dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
Os elementos básicos da beleza são a ordem e a magnitude.
Tendo como referência a sociedade humana, na atual visão do humanismo na modernidade, podemos dizer que o belo começa a ser visível no mundo inorgânico, especialmente no céu, nos fenômenos da astronomia. A percepção de beleza gradualmente sobe até os fenômenos complexos das ciências humanas, nas suas relações mais complexas da sociologia e da psicologia.
Desse mesmo modo a escala de classificação dos fenômenos para chegar à Verdade na ciência coincide com o que é Bom na política bem como coincide com a escala do que é Belo na arte. A lei da identificação dos elementos e da classificação do conhecimento enciclopédico é a mesma, na mais perfeita harmonia.

O Calendário Filosófico consagra dois meses do ano à Estética moderna. O décimo mês, de Shakespeare, é dedicado ao Drama Moderno O outro mês é o de Dante, o oitavo mês, com o nome de Epopéia Moderna.
Este é o décimo mês, em que se incluem dez romancistas ou pintores de caracteres e treze músicos. Mas, entre os seus quarenta e quatro nomes, somente vinte pertencem a autores dramáticos propriamente ditos.
Nos textos deste Calendário a palavra Drama é empregada com uma extensão tão ampla como a de Epopéia. É usual que um drama signifique uma peça de teatro. Figuradamente se chama de drama uma situação patética, emocional, comovente. Epopéia é uma narração de ações heróicas ou uma série de realizações excepcionais.
A linha de demarcação entre epopéia e drama está longe de ser rigorosamente observada. Rabelais, Cervantes e Swift figuram como autores de epopéia no mês de Dante, 8º mês, da Epopéia Moderna. Lesage, Fielding e Sterne estão na lista do drama neste 10º mês.
A distinção é feita de modo a colocar como epopéia todas as formas literárias em que foi idealizada a evolução histórica da sociedade.
Estão como drama os diversos modos de análise do caráter pessoal e onde os tipos de costumes são colocados em contraste no desenvolvimento social.
É evidente que o drama moderno não tem maior representante do que Shakespeare. Depois dele vêm os poetas dramáticos da Espanha, da Itália, da França, da Alemanha e finalmente da Holanda.
As semanas do mês se sucedem com os autores dramáticos puros sucessores de Shakespeare, de Lope de Veja a Goethe. Os mestres do drama histórico como Corneille e Calderon estão representados, bem como os grandes cômicos da sátira dos costumes. A aliança da música com o drama justifica que aqui figurem os compositores musicais.


Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
O quadro concreto da preparação humana
SHAKESPEARE  O  DRAMA  MODERNO
LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano comum, C; à direita, anos bissextos B.
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira,
terminando num domingo.

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