02 DE JULHO. S.Leão o Grande: a unidade do Catolicismo pelo comando único do
papa
SÃO LEÃO O
GRANDE
Leão I, Papa,
Saint Leon-Le-Grand; Leo I, Saint; Leo-the-Great
(nasceu na Toscâna,
Itália; morreu no ano 461, em Roma)
PRIMEIRO GRANDE
ADMINISTRADOR PAPAL PARA A ORTODOXIA DA IGREJA ROMANA
As grandes contribuições da
Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a
tarefa principal ao estabelecer:
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a
libertação completa do trabalhador
resultando na importante organização
permanente do sistema econômico do capitalismo.
Neste mês são consagrados os nomes
que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e
recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e
crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em
notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Na terceira semana estão os fundadores da vida nos monastérios.
O tipo principal é Inocêncio III, que se colocou entre os mais nobres e
enérgicos papas. Sua biografia está no domingo que termina a semana.
Ver em 0618 01 C O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL com todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
Leão I o Grande (390-461) foi o primeiro dos sábios sacerdotes
católicos, doutor da Igreja, papa de 440 até sua morte em 461.
Ele nasceu em família da Toscana, na Itália, cerca do ano 390.
Em sua juventude foi empregado pelos bispos de Roma em missões nas
igrejas de outros países. Assim, ele entrou em relações com Santo Agostinho e
São Cirilo de Alexandria. Mais tarde, foi encarregado de importantes
embaixadas. Numa delas, que se destinava a reconciliar Aécio com Albino, foi
aclamado como papa, no ano de 440, quando tinha cerca de 50 anos de idade.
Na sua gestão, introduziu o costume, quase desconhecido de seus
predecessores, de pregar diretamente ao povo. Seus fortes sermões estão entre
os primeiros que estão conservados até hoje. São simples, severos, curtos e
nervosos. O assunto era sempre a fé e a vida do verdadeiro cristão.
Os grandes sacerdotes da Idade Média mostram, por seu trabalho, a
tomada da direção única do papa em Roma no comando da administração da
cristandade do ocidente. Essa era a missão principal, junto com a indispensável
eliminação das muitas heresias da época. Somente a autoridade unificada no papa
poderia acabar com a dúvida das heresias, porque a doutrina era baseada na
tradição e não era possível fazer a verificação e comprovação experimental.
As heresias ameaçavam perigosamente a unificação religiosa e a
universalidade do catolicismo. Só com uma doutrina bem determinada e única
poderia o cristianismo católico formar o conhecimento e fazer o ensino para
todas as classes da população na Idade Média, a era que é a formadora da civilização ocidental moderna.
Leão é o grande inimigo da heresia, sobretudo a dos Maniqueus. Foi
um censor atuante contra a imoralidade e contra a vida mundana dos pagãos. Sua
veemente campanha em oposição à heresia e aos crimes dos maniqueus foi seguida
de um ataque contra os pelagianos, dos priscilanistas, e, finalmente, contra a
heresia de Eutiques de Constantinopla.
Durante uma longa vida de polêmica, Leão obteve que a Igreja do
ocidente desse sua aprovação a um corpo extenso de doutrina, que foi, depois,
reconhecido como a ortodoxia católica.
Em 452, Átila, rei dos hunos, refeito da derrota que sofreu em
luta com Aécio em Chalons, avançou com seus homens sobre a Itália. A península
itálica, com sua capital, Roma, estava toda submetida a Átila.
Leão foi à frente de uma comitiva negociar com o terrível
conquistador. Com sua dignidade, seu calor, sua eloqüência, conseguiu que o
bárbaro se retirasse para além do rio Danúbio em troca de um tributo. Três anos
mais tarde, os germânicos vândalos chefiados por Gaiseric atacaram a Itália.
Leão não conseguiu prevenir o saque de Roma, mas salvou os habitantes da cidade
de um massacre geral.
Leão passou os últimos anos de seu pontificado em esforços para
reparar as ruínas deixadas pelos vândalos. Ele fortificou a autoridade moral da
Igreja e restaurou os templos antigos. Mas a ruína de Roma, como capital política,
junto com a queda visível do império, foram o fundamento da colocação de Roma
como o centro religioso do Catolicismo, do cristianismo da Europa ocidental.
Leão o Grande é o mais romano dos romanos, o Catão ou Cipião da
Igreja Católica. Ele fez de Roma o centro de um novo império religioso moral sem armas em toda a Europa. Um
poder de ensino e formador de opinião que se levantou das ruínas do antigo
império temporal, político. Foi o realizador da previsão feita por Santo
Agostinho.
O pontificado do papa Leão I é a primeira grande época da história
do cristianismo latino. Roma obteve então a supremacia geral moral desarmada sobre
todas as igrejas do Ocidente. O que resultou na propagação da mais adiantada
cultura religiosa da época, tanto no aspecto intelectual como moral, de forma
igual por todas as classes da população da Europa ocidental.
Em primeiro lugar, Leão I colocou Roma dentro da rigorosa e
ardente doutrina ortodoxa católica. Depois, ele fez de Roma a capital religiosa
da espiritualidade de todas as raças na Europa ocidental.
AMANHÃ: Silvestre II primeiro papa francês: Gerbert de Aurillac.
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