20 DE JULHO. La Fontaine : eloqüente, usa a seguir estilo
duramente simples, chocante
Jean de La Fontaine
(nasceu no ano 1621 da
nossa era, no Château-Thierry, França; morreu em 1695, em Paris)
AUTOR DA GRANDE
OBRA PRIMA AS FÁBULAS DA VAIDADE HUMANA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pela
liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico independente da religião apesar do clima de
revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo
em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
A primeira semana tem Ariosto como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Ali estão autores que criaram
pinturas ideais da natureza humana sob todas as suas formas, com a poesia de
costumes, mostrada nas suas manifestações da história da sociedade moderna.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do
mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
JEAN DE LA
FONTAINE (1621-1695) nasceu em Château-Thierry, na Champagne,
onde seu pai era encarregado do Serviço de Águas-e-Florestas. Ele foi educado
no Colégio de Reims. Até aos 22 anos foi um jovem normal, quando, então, ficou
tão vivamente impressionado pelas poesias de Malherbe, que começou a fazer
versos. Seu pai o encorajou nessa arte. Ele sucede a seu pai no cargo, como era
costume na época. Ele se casou, mas o casamento não combinava com seu caráter e
assim foi por toda a vida. La
Fontaine parece ter se libertado das obrigações práticas,
tanto na vida particular como na vida pública. Só se relacionava com aqueles
que reconheciam o valor de sua criatividade particular. Fora disso, não se
importava por ser visto como muito gordo e pouco apropriado à vida em
sociedade.
Felizmente ele recebeu o apoio material de que ele tinha
necessidade do pequeno número de pessoas que compreenderam seu valor. Entre os
primeiros que o apreciaram, deve-se colocar a duquesa de Bouillon e em especial Fouquet ,
o ambicioso superintendente de finanças cuja carreira terminou de maneira
desastrosa. Depois do exílio de Fouquet, La Fontaine viveu por 20 anos na casa de Madame de la Sablière onde ele teve
todo o lazer que desejava.
Em 1684, com a morte de Colbert, ele foi eleito para a cadeira
dele na Academia Francesa de Letras. Com a morte de Mme. de la Sablière , La Fontaine , que nunca tinha
feito qualquer esforço sobre si mesmo para ganhar a vida, passou um momento de
necessidades até que o Senhor d’Hervart lhe ofereceu um abrigo, em 1693.
O lugar de La
Fontaine na história da poesia está assegurado. Ele possuía
ao mais alto grau a arte de fazer uma narrativa comum, familiar, com muita
graça e simplicidade. Os seus Contos,
imitados de Boccácio e de outros novelistas da última parte da Idade Média,
mostram a licenciosidade dos textos originais e não são recomendáveis para todo
tipo de leitor.
Sua Fábulas são as
mesmas de Fedro e de Esopo, mas contadas, agora, com uma formosura deliciosa
que só pode ser encontrada em
La Fontaine , que tornou as narrativas imortais. Nas fábulas
posteriores, ele fez a sátira aos nobres da corte real, dos burocratas, da
igreja, dos novos ricos, ou seja, satiriza toda a representação humana.
A linguagem de La
Fontaine é de uma pureza preciosa, sem ter o classicismo
exageradamente ornado de seu tempo. La Fontaine inventou um estilo particular que ficou
famoso para sempre.
AMANHÃ: Robinson Crusoe - é impossível viver o indivíduo sem a
sociedade: Daniel Defoe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário