26 DE JULHO. Poussin: obras
clássicas, sérias, lógicas sem figuras e decoração barroca
POUSSIN
Nicolas Poussin
(nasceu em 1594, em
Paris; morreu em 1665 em Roma, Itália)
MESTRE FRANCÊS DA
ARTE DO HUMANISMO CLÁSSICO NA PINTURA DOS ANOS 1600
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a
total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
A segunda semana tem Rafael como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes
representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os
escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da
arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma
classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e
de escolas artísticas opostas.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
POUSSIN (1594-1665) é o mestre da escola francesa de pintura.
Nasceu em Villers, perto de Paris, de uma família nobre em 1594. Aos 18 anos
foi para Paris, onde estudou pintura, quando foi tomado por uma forte paixão
pela arte antiga pagã dos gregos e dos romanos.
Em 1624 foi para Roma e se consagrou com ardor ao estudo das obras
da antiguidade e dos grandes mestres italianos. O cardeal Barberini se tornou
seu protetor e em 1640 foi apresentado por Richelieu ao rei Luis XIII que o
nomeou pintor real em Paris, com pensão e alojamento nas Tuileries.
Três anos mais tarde, em 1643, retornou para Roma, onde continuou
a trabalhar.
Poussin
morreu em 19 de novembro de 1665 em Roma, nos Estados Papais, sendo enterrado
na igreja de St-Laurent. Ainda se conserva a casa em que morava, no
Monte-Pincio.
Poussin
trabalhou impregnado das formas e do espírito da antiguidade. Ele era chamado
de “o sábio Poussin”, e de “o Rafael francês”. Sua concepção da vida antiga é
intensa e verdadeira, mostrando uma capacidade mental de elevada ordem.
Ele foi o mestre que transmitiu à escola francesa de arte o método
de composição clássica e o modelo de Rafael, que, mais tarde degeneraria, por
vezes, em simples academicismo. Como pintor, e, sobretudo como colorista, ele
se tornou famoso na direção do aperfeiçoamento da arte.
As suas cenas da Bíblia e da antiguidade da Grécia e de Roma
influenciaram gerações de pintores franceses, como Jacques-Louis David,
J.-A.-D. Ingres, e Paul Cézanne. Poussin tomou parte na comparação da tendência
do estilo barroco com o classicismo. Ele representa a pintura clássica com suas
obras sérias, lógicas, ordenadas, em oposição ao estilo barroco inchado de
figuras e decorações.
No século 17, na Itália, o desenho, como forma da prática de arte
e de experimentação estabeleceu-se nas universidades, especialmente em Bolonha. O desenho, com
vistas panorâmicas campestres, se desenvolveu mostrando o interior ao redor de
Roma.
Poussin costumava desenhar a céu aberto, usando várias técnicas,
combinando experiências reais com a idealização do humanismo na glorificação do
passado pagão da antiga Grécia e de Roma. As composições idealizavam figuras e
cenas que eram harmoniosamente integradas dentro de um amplo panorama
campestre.
A escola histórica da pintura clássica é representada, na França,
pelos grandes mestres Poussin e Lesueur (1616-1655).
AMANHÃ:.O grande artista chefe da escola espanhola de pintura:
Velasquez
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