sábado, 13 de julho de 2013

0714 C S FERNANDO III bravo guerreiro pacificou a Espanha expulsando os mouros

14 DE JULHO. São Fernando III: rei de Castela e Leão, fundou o reino da Espanha

SÃO FERNANDO III
Rei Fernando III, Saint Ferdinand III de Castela e Leon, San Fernando
(nasceu cerca do ano 1200 da nossa era; morreu em 1252, em Sevilha, Espanha)

O MELHOR DOS REIS BRAVO FUNDADOR DO REINO CRISTÃO DA ESPANHA

A grande contribuição da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a tarefa principal ao estabelecer:
1. A guerra defensiva e não de conquista;
2. A organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo.

Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz de França, comemorado no domingo que encerra a semana.

Ver em 0618 01 c  O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO  A CIVILIZAÇÃO FEUDAL  com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


São Fernando de Castela e Leão (1200-1252) reinou em Castela, um dos mais antigos reinos da Espanha, de 1217 a 1252. Governou sobre Leão de 1230 a 1252. Conquistou as cidades mouras de Córdoba em 1236, de Jaen em 1246 e de Sevilha em 1248. Durante suas campanhas, Múrcia foi conquistada e o reino mouro de Granada se tornou seu vassalo.
Fernando era filho de Afonso IX, rei de Leão e sua mãe era Berengera, filha do rei Afonso VIII de Castela. Depois de um casamento de vários anos e do nascimento de quatro crianças, um decreto do papa separou Berengera de seu marido, mas assegurando a legitimidade de seus filhos.
Berengera se retirou com os filhos para junto de seu pai em Castela. Com a morte de seu irmão Henrique I, ela colocou no trono de Castela seu filho primogênito Fernando, em 1217.
Fernando, como rei em Castela, governou com felicidade por alguns anos. Em 1230, com a morte de Afonso IX de Leão, seu pai, Fernando herdou o seu trono, tornando-se rei de Castela e de Leão, juntando os dois reinos. Os reinos estavam separados por mais de 70 anos e sua união fez reviver a lembrança da antiga monarquia gótica nos corações dos povos da península ibérica quando Fernando de fato fundou o reino da Espanha.
Reunindo as forças dos dois reinos, Fernando sufocou a guerra civil começada pela ambiciosa família de Lara e se lançou em seguida sobre os mouros na província de Andaluzia, tomando Córdoba, sua magnífica capital. Em série de vitórias acabou conquistando a esplêndida e populosa cidade de Sevilha e impôs o cristianismo ao fértil vale de Guadalquivir, com 12.000 cidades e vilas. Conta-se que mais de 400 mil mouros de todas as idades e sexo, com uma quantidade incalculável de judeus, viram-se forçados a fugir para a África.
Os mouros foram, assim, perto de meados do século 13, encurralados no reino de Granada, nas montanhas de Serra Nevada onde, ainda por 250 anos eles ainda se mantiveram. Fernando, da mesma forma que seu primo São Luis de França, consagrou sua vida inteira a estabelecer pela espada a fé cristã e prometeu nunca mais entrar em luta com os cristãos. É o que explica naturalmente seu cuidado como perseguidor de todos os hereges e em particular os refugiados albigenses. Ele é representado na poesia espanhola, por Calderon e mesmo em pintura, com fogo para queimar os malfeitores com sua própria mão.
Do mesmo modo que São Luis, ele é célebre por sua religiosidade ardente, seu amor por sua mãe e por sua guerra contra o infiel. Foi chamado de “o melhor dos reis, o mais bravo dos guerreiros”.
Ele fundou a catedral de Burgos e começou a reconstrução da catedral de Toledo. Depois da conquista da Andaluzia projetou fazer uma cruzada, quando, doente, morreu em 1252 em Sevilha. Ele é reverenciado na Espanha como o grande rei santo dos espanhóis.


AMANHÃ: A energia, paciência e coragem do grande rei-santo da França: Luis IX.


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