14 DE JULHO. São Fernando III: rei de Castela e Leão,
fundou o reino da Espanha
SÃO FERNANDO III
Rei Fernando
III, Saint Ferdinand III de Castela e Leon, San Fernando
(nasceu cerca do ano
1200 da nossa era; morreu em 1252, em Sevilha, Espanha)
O MELHOR DOS
REIS BRAVO FUNDADOR DO REINO CRISTÃO DA ESPANHA
A grande contribuição da
Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a
tarefa principal ao estabelecer:
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a
libertação completa do trabalhador
resultando na importante organização
permanente do sistema econômico do capitalismo.
Neste mês são consagrados os nomes
que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e
recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e
crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em
notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram
os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz
de França, comemorado no domingo que encerra a semana.
Ver em 0618 01 c O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL com todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
São
Fernando de Castela e Leão (1200-1252) reinou em Castela, um dos mais antigos
reinos da Espanha, de 1217 a
1252. Governou sobre Leão de 1230
a 1252. Conquistou as cidades mouras de Córdoba em 1236,
de Jaen em 1246 e de Sevilha em 1248. Durante suas campanhas, Múrcia foi
conquistada e o reino mouro de Granada se tornou seu vassalo.
Fernando
era filho de Afonso IX, rei de Leão e sua mãe era Berengera, filha do rei
Afonso VIII de Castela. Depois de um casamento de vários anos e do nascimento
de quatro crianças, um decreto do papa separou Berengera de seu marido, mas
assegurando a legitimidade de seus filhos.
Berengera
se retirou com os filhos para junto de seu pai em Castela. Com a morte
de seu irmão Henrique I, ela colocou no trono de Castela seu filho primogênito
Fernando, em 1217.
Fernando,
como rei em Castela, governou com felicidade por alguns anos. Em 1230, com a
morte de Afonso IX de Leão, seu pai, Fernando herdou o seu trono, tornando-se
rei de Castela e de Leão, juntando os dois reinos. Os reinos estavam separados
por mais de 70 anos e sua união fez reviver a lembrança da antiga monarquia
gótica nos corações dos povos da península ibérica quando Fernando de fato fundou o reino da Espanha.
Reunindo
as forças dos dois reinos, Fernando sufocou a guerra civil começada pela
ambiciosa família de Lara e se lançou em seguida sobre os mouros na província
de Andaluzia, tomando Córdoba, sua magnífica capital. Em série de vitórias
acabou conquistando a esplêndida e populosa cidade de Sevilha e impôs o
cristianismo ao fértil vale de Guadalquivir, com 12.000 cidades e vilas.
Conta-se que mais de 400 mil mouros de todas as idades e sexo, com uma quantidade
incalculável de judeus, viram-se forçados a fugir para a África.
Os
mouros foram, assim, perto de meados do século 13, encurralados no reino de
Granada, nas montanhas de Serra Nevada onde, ainda por 250 anos eles ainda se
mantiveram. Fernando, da mesma forma que seu primo São Luis de França,
consagrou sua vida inteira a estabelecer pela espada a fé cristã e prometeu
nunca mais entrar em luta com os cristãos. É o que explica naturalmente seu
cuidado como perseguidor de todos os hereges e em particular os refugiados
albigenses. Ele é representado na poesia espanhola, por Calderon e mesmo em
pintura, com fogo para queimar os malfeitores com sua própria mão.
Do
mesmo modo que São Luis, ele é célebre por sua religiosidade ardente, seu amor
por sua mãe e por sua guerra contra o infiel. Foi chamado de “o melhor dos
reis, o mais bravo dos guerreiros”.
Ele
fundou a catedral de Burgos e começou a reconstrução da catedral de Toledo.
Depois da conquista da Andaluzia projetou fazer uma cruzada, quando, doente, morreu
em 1252 em Sevilha. Ele
é reverenciado na Espanha como o grande
rei santo dos espanhóis.
AMANHÃ:
A energia, paciência e coragem do grande rei-santo da França: Luis IX.
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