28 DE JULHO. TENIERS: brilhante na pintura das figuras humanas,
ternas e com humor
TENIERS
David Teniers o
Moço, David Teniers le Jeune, David Teniers the Younger
(nasceu em 1610, na
Antuérpia, morreu em 1690, em Bruxelas)
FÉRTIL PINTOR DE
PRECIOSAS CENAS DO POVO: FUNDADOR DA ESCOLA FLAMENGA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da
atividade
A civilização moderna, após o fim
da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma
grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a
total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a sistematização
do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a saída das artes
de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se
libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a
Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em
fase de transição, em tempos de revolução.
É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram
conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do
clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
A segunda semana tem Rafael como
chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes
representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os
escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da
arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma
classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e
de escolas artísticas opostas.
Ver em 0716 01 C O
QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
David
Teniers, o Moço (1610-1690) foi batizado em 15 de dezembro de 1610 na
Antuérpia, Bélgica. Era filho de David Teniers, o Velho, que lhe ensinou a arte
da pintura. Seu pai fora aluno de Rubens e foi o criador da escola da pintura
da vida campestre.
Em
1637 ele casou com Anna, filha do pintor Jan Brueghel, o Velho. Teniers pintou
quase todos os gêneros da arte, mas é conhecido por suas telas com cenas da
vida no campo. Muitas dessas obras foram usadas mais tarde, como temas para a
tapeçaria no século 18.
Teniers,
pessoalmente era um homem refinado, amigo dos nobres e dos príncipes. Foi
homenageado pelo arquiduque Leopoldo Guilherme, pela rainha Cristina da Suécia
e pelo rei Philippe IV da Espanha.
A
execução técnica de Teniers é perfeita e a maestria dos seus próprios recursos
é infalível. Nenhum outro pintor conseguiu ultrapassá-lo na arte da pintura no
seu gênero, que fazia a reprodução fiel dos acontecimentos comuns da vida
diária. Teniers é o chefe dessa escola da arte da pintura e é, de fato, seu
principal fundador.
Teniers
morreu em 25 de abril de 1690 em Bruxelas, capital da Bélgica.
A
pintura de Teniers corresponde exatamente ao romance moderno da vida comum. Os
temas são muito variados e a concepção é essencialmente simples. Os temas
comuns que ele escolhe têm, quase todos, um caráter de humor grosseiro,
mostrando os prazeres vulgares de fatos excêntricos e rústicos.
Ele
foi brilhante ao pintar cenas de multidão em campo aberto e mostrava a
caracterização de suas figuras com um aspecto humano, terno e até com certo
humorismo, como na tela “Festa na Vila”, de 1646.
A
escolha dos temas de Teniers refletia a sua personalidade, que se divertia no
meio de um luxo maravilhoso. No entanto, ele pintava invariavelmente o gozo
brutal dos camponeses e muitas vezes o tumulto sensual dos prazeres
incontrolados. Teniers é, por sua obra, o fundador da escola flamenga de pintura.
O primeiro artista que colocou sua longa vida de 80 anos pintando o povo assim
mesmo como o povo é, de fato.
A
tendência de Teniers foi mostrar a evolução dos costumes e mesmo registrar a
grosseria e o abandono de todo ideal religioso. Ele representa a escola moderna
da pintura flamenga, libertada do controle religioso feito pelos padres e do
consenso que havia na Idade Media. É participante das novas classes de formação
da opinião pública, na revolução que acabou com o feudalismo e com a forte influência
da respeitável cultura religiosa medieval.
No
entanto, ele pintava invariavelmente o gozo brutal dos camponeses e muitas
vezes o tumulto sensual dos prazeres incontrolados.
Ele
foi brilhante ao pintar cenas de multidão em campo aberto e mostrava a caracterização
de suas figuras com um aspecto humano, terno e até com certo humorismo, como na
tela “Festa na Vila”, de 1646.
A
tendência de Teniers foi mostrar a evolução dos costumes e mesmo registrar a
grosseria e o abandono de todo ideal religioso. Ele representa a escola moderna
da pintura flamenga, libertada do controle religioso feito pelos padres e do
consenso que havia na Idade Media. É participante das novas classes de formação
da opinião pública, na revolução que acabou com o feudalismo e com a forte influência
da respeitável cultura religiosa medieval.
Teniers
é, por sua obra, o fundador da escola flamenga de pintura. O primeiro artista
que colocou sua longa vida de 80 anos pintando o povo assim mesmo como o povo
é, de fato.
AMANHÃ: O mais importante de todos os pintores
do mundo para o belo: Rafael.
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