11 DE JULHO. Sto.
ESTÊVÃO: coragem e religiosidade na criação da Hungria apostólica
SANTO ESTEVÃO DA
HUNGRIA
o Grande
(nasceu cerca do ano 969, em Gran, Hungria; morreu no ano
1038, em Esztergom, Hungria)
NOTÁVEL
ESTADISTA FUNDADOR DO REINO CATÓLICO DA HUNGRIA
As grandes contribuições da
Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A grande contribuição da
Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a
tarefa principal ao estabelecer:
1.
A
guerra defensiva e não de conquista;
2.
A
organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a
libertação completa do trabalhador
resultando na importante organização
permanente do sistema econômico do capitalismo.
Neste mês são consagrados os nomes
que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e
recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e
crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em
notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram
os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz
de França, comemorado no domingo que encerra a semana.
Ver em 0618 01 c O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL com todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS
INESQUECÍVEIS
Maiores figuras
humanas na antiguidade
que prepararam a
civilização do futuro.
SANTO ESTEVÃO (969-1038) , o fundador do reino da
Hungria e de sua civilização cristã, nasceu em Gran, a antiga capital. Seu pai
foi Geysa, duque da Hungria, sua mãe Sarolta, filha do duque da Transilvânia,
que, durante uma missão em Constantinopla, tinha se convertido ao cristianismo.
Na juventude, o jovem príncipe foi batizado por São Adalberto, bispo
missionário de Praga. Então, teve o seu nome mudado de Vayik para Estevão.
Em 997 Estevão sucedeu a seu pai como duque da
Hungria. Ele estava casado com Giselle, irmã do imperador Henrique II. Seguindo
a influência de sua esposa, de seus auxiliares da Bavária e dos monges e
missionários, ele empreendeu a complementação da conversão de seu povo ao
cristianismo. Essa conversão foi feita pelo exemplo pessoal, pela persuasão,
pela política e até pela espada.
Ele dividiu o país em paróquias, dioceses e
distritos, colocou a sede metropolitana em Gran e cobriu o território de
castelos e praças fortes para defender sua própria autoridade e também para
proteger a nova Igreja.
Estevão decidiu obter para sua Igreja e para ele
mesmo, uma consagração especial do chefe do cristianismo do ocidente, o papa.
No ano 1000, ele enviou ao papa Silvestre II, Gerbert, uma magnífica embaixada
encarregada de pedir para ele a coroa da Hungria e a confirmação da nova
hierarquia. O papa, encantado com sua devoção, concedeu a Estevão e a seus
sucessores o título de “rei apostólico”,
o direito de usar em público a cruz dupla em sinal de autoridade eclesiástica
independente e lhe enviou a coroa célebre que se venera ainda como o símbolo
sagrado da soberania húngara. Essa ligação entre o chefe magiar ou húngaro e o
papado se perpetuou através toda a história húngara.
A Hungria, colocada entre o império anti-papal da
Alemanha e as raças não católicas do leste, apressou-se em aproveitar o apoio
moral que Roma lhe dava, ao mesmo tempo em que o espírito profético do papa
Silvestre fundava suas esperanças no devotamento livre à Igreja Católica por
parte do reino apostólico.
Estevão voltou suas armas para o oriente, expulsou
seu tio, o duque da Transilvânia, que havia voltado às crenças pagãs antigas e
estabeleceu sua autoridade sobre todo o reino da Hungria, da forma como o país
magiar ficou conhecido na história da Idade Média.
Estevão aproveitou em seguida vinte anos de paz
para organizar seu país como um reino cristão. Um historiador afirma com razão
que “a Igreja cristã foi a pedra angular
de toda a ordem social e política no reinado de Estevão” Ele regulou em
seguida o sistema da igreja nacional com uma plenitude, uma magnificência e uma
habilidade que não foi superada em toda a Europa da Idade Média.
Os últimos anos do rei Estevão da Hungria foram de
tristeza pela morte de seu filho único, devido à doença e a conflitos
domésticos relativos à sucessão do poder. Estevão morreu em 1038 depois de um
reinado de trinta e oito anos, com a idade de 69 anos. Ele foi feito santo
cinco anos mais tarde. Ainda se conserva sua mão direita e sua coroa como
relíquias e símbolos da nacionalidade húngara.
Estevão foi, na verdade o criador de um país, como
o rei Alfredo da Inglaterra: se igualou a esse grande rei, em coragem, energia,
no zelo religioso e na moralidade.
Do rei Estevão pode-se dizer que a Igreja o colocou
entre os santos, mas a história o coloca entre os legisladores.
AMANHÃ: Inspiração feita aos políticos pelo
altruísmo cristão na cavalaria medieval: Santa Isabel da Hungria.
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