21 DE NOVEMBRO. O rei
LUÍS XIV: final de reinado com repressão religiosa e guerra
LUÍS XIV
Luís o Grande, o Rei Sol,
Louis le Grand, le Roi Soleil
(nasceu em 1638 em Saint-Germain-en-Laye,
Fr; morreu em 1715 em Versailles)
REI FRANCÊS DESENVOLVEU
INDUSTRIALMENTE O PAÍS DEPOIS RETROGRADOU
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês
da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos
em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1 o fim da organização militar medieval para a
guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2 a preparação da nova civilização científica e
pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida
pelos diversos governos.
A ação
de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou
extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades
religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo
político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade
Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou
barões feudais.
O
governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo
descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do
antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta
entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo
político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos
passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem
ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell
podem-se ver dois modos de governo.
Nessa
fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir
o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova
civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em
normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a
ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram
o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os
antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos
costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções
religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
Nesta terceira semana
estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no
século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a
ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se
tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O
militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu
custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as
despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes
ministros.
Ver em
1104 01 B em 04 de novembro o QUADRO DO
MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da
evolução social política do mês.
LUÍS XIV (1638-1715) delegou
ao seu ministro Colbert o desenvolvimento industrial da França. Durante metade
de seu reinado mostrou-se progressista. Desse modo realizou-se o governo da
classe ministerial no país.
O
Cardeal Richelieu, ministro do rei Louis XIII, reduziu o poder da nobreza
francesa, assim acabando com o resto do feudalismo no país. Os nobres, antigos
chefes locais, ficaram reduzidos a ser uma guarda de honra da realeza.
Assegurou assim a unidade de comando no país. Por meio do governo do rei, com a
monarquia absoluta. Essa tarefa, começada por Richelieu, foi completada por
Louis XIV. Ambos fizeram ressaltar a importância dos sábios e artistas em
detrimento do valor dos nobres.
A
partir da morte de Colbert em 1683, na metade do reinado de Louis XIX, de 1643 a 1715, ele ficou sob a
influência de Madame de Maintenon e dos jesuítas, passando a fazer uma política
de guerra e de repressão aos protestantes e aos hereges.
A
morte de Colbert marca o início da fase de reação política contra o equilíbrio
entre as nações católicas e protestantes , obtido pelo Tratado de Westphalia. O
processo de retrogradação feito por Louis XIV dura uma geração, com cerca de 33
anos, até a morte de Louis XIV em 1715. Os governos de toda Europa protegeram
então o seu poder com uma política de manutenção da ordem pública, temendo os
movimentos revolucionários e a política agressiva do rei francês.
Louis XIV governou a França durante 72 anos, de 1643 até sua morte
em 1715, o mais longo reinado na história da Europa. Em 1685 revogou o Édito de
Nantes, que assegurava certas liberdades aos protestantes franceses, assim
restaurando o Catolicismo como única religião permitida na França. A política
de guerra causou empobrecimento do país, com a fome e o terror pela perseguição
da população.
AMANHÃ: O MARQUÊS DE POMBAL no Calendário Histórico.
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