terça-feira, 20 de novembro de 2012

1121 B LUÍS XIV com seu ministro obteve progresso e sem ele fez guerras e prejuízos


21 DE NOVEMBRO. O rei LUÍS XIV: final de reinado com repressão religiosa e guerra

LUÍS XIV
Luís o Grande, o Rei Sol, Louis le Grand, le Roi Soleil
(nasceu em 1638 em Saint-Germain-en-Laye, Fr; morreu em 1715 em Versailles)

REI FRANCÊS DESENVOLVEU INDUSTRIALMENTE O PAÍS DEPOIS RETROGRADOU

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.


LUÍS XIV (1638-1715) delegou ao seu ministro Colbert o desenvolvimento industrial da França. Durante metade de seu reinado mostrou-se progressista. Desse modo realizou-se o governo da classe ministerial no país.
O Cardeal Richelieu, ministro do rei Louis XIII, reduziu o poder da nobreza francesa, assim acabando com o resto do feudalismo no país. Os nobres, antigos chefes locais, ficaram reduzidos a ser uma guarda de honra da realeza. Assegurou assim a unidade de comando no país. Por meio do governo do rei, com a monarquia absoluta. Essa tarefa, começada por Richelieu, foi completada por Louis XIV. Ambos fizeram ressaltar a importância dos sábios e artistas em detrimento do valor dos nobres.
A partir da morte de Colbert em 1683, na metade do reinado de Louis XIX, de 1643 a 1715, ele ficou sob a influência de Madame de Maintenon e dos jesuítas, passando a fazer uma política de guerra e de repressão aos protestantes e aos hereges.
A morte de Colbert marca o início da fase de reação política contra o equilíbrio entre as nações católicas e protestantes , obtido pelo Tratado de Westphalia. O processo de retrogradação feito por Louis XIV dura uma geração, com cerca de 33 anos, até a morte de Louis XIV em 1715. Os governos de toda Europa protegeram então o seu poder com uma política de manutenção da ordem pública, temendo os movimentos revolucionários e a política agressiva do rei francês.
Louis XIV governou a França durante 72 anos, de 1643 até sua morte em 1715, o mais longo reinado na história da Europa. Em 1685 revogou o Édito de Nantes, que assegurava certas liberdades aos protestantes franceses, assim restaurando o Catolicismo como única religião permitida na França. A política de guerra causou empobrecimento do país, com a fome e o terror pela perseguição da população.

AMANHÃ: O MARQUÊS DE POMBAL no Calendário Histórico.

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