MÊS DE FREDERICO II DA PRÚSSIA
O IMPERADOR LIBERTÁRIO NO NECESSÁRIO COMANDO ÚNICO POLÍTICO
A POLÍTICA MODERNA
O movimento revolucionário
destrutivo se forma no fim da Idade Média devido à perda do poder do papa e da
religião. Ao mesmo tempo acaba o feudalismo, com o desenvolvimento dos
conflitos que ocorriam antes entre os componentes do sistema católico-feudal.
Na política moderna esse movimento destruidor da ordem medieval de guerra
defensiva ocorre ao mesmo tempo do movimento de construção de uma nova era de
produção industrial e de paz. A vitória do poder político sobre o poder
espiritual cristão estava visível no fim dos anos 1200 e plenamente consumado
ao chegar o fim dos anos 1300.
Os papas degradados pela
submissão no cativeiro na cidade francesa de Avignon (1305-1376) foram em
seguida ainda mais enfraquecidos pelo grande cisma de 1378 a 1417 no interior
mesmo do próprio papado. Chegaram a ter três papas, um em Avignon, outro em
Roma e outro em Pisa.
Resultou esse Cisma do Ocidente na perda da unidade e do
poder moral e político sobre as nações européias antes unidas sob a fé
católica. A religião cristã já tinha sofrido a divisão entre a igreja de Roma e
a igreja ortodoxa de Constantinopla no Cisma do Oriente em 1054.
A perfeita unidade da igreja
católica no ocidente da Europa ficou desse modo rompida pela formação de várias
igrejas nacionais agora sob o controle de seus governantes. A igreja perdendo
sua preciosa unidade ficou mais fraca então exposta aos ataques dos livre
pensadores. No começo esses ataques ocorreram da parte do protestantismo. O
protestantismo tornou-se a religião nacional em países de população que não
foram diretamente incorporadas pela Roma antiga, como os ingleses, holandeses,
escandinavos e alemães do norte. Mas os ataques do ceticismo e da negação são
feitos a cada instituição social e a cada doutrina sem qualquer solução
científica firme, positiva. A solução proposta de uma renovação apoiada sobre a
Bíblia se mostrou ainda mais vulnerável que a antiga.
A revolução negativista em
nossos dias já está instalada na Europa e nas nações mais adiantadas. Coloca em
perigo as instituições, a política e a família.
No fim dos anos 1200 o sistema
dispersivo dos numerosos feudos é gradualmente substituído por um governo
centralizado. Nos séculos XIV e XV essa mudança continua e o poder político
temporal se fortifica e vence o poder moral ou espiritual da religião. A grande
passagem da civilização militar medieval para a civilização industrial acontece
e os exércitos se tornam permanentes subordinados aos governos nacionais. O
movimento industrial havia começado durante a Idade Média com a conversão dos
escravos em servos dos barões feudais e depois em trabalhadores livres. Essa
foi a maior revolução política temporal nunca vista na história.
Mas o movimento de destruição
continuou e além de dissolver as crenças religiosas atingiu também a política.
A doutrina do Livre Exame da Bíblia faz nascer como complementos a idéia da
soberania do povo e da igualdade na sociedade. Ou seja, a colocação dos
subordinados como governo e a igualdade de todas as classes e cidadãos para
conseguir a justiça social, mas assim destruindo a indispensável hierarquia no
governo e nas organizações.
Em paralelo com esse movimento
de destruição da religião e da política que produziu a Revolução Francesa havia
um movimento construtivo destinado a reorganizar a sociedade sobre bases
sólidas, positivas, pelo desenvolvimento das ciências. Mas o movimento
construtivo era mais lento do que o movimento revolucionário destrutivo. O
resultado foi uma tendência crescente à anarquia durante os seis últimos
séculos. Os melhores governos políticos tentam manter a ordem e a paz social
permitindo o livre progresso intelectual e industrial.
Calendário FILOSÓFICO
para um
ano qualquer, SENDO O
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na
preparação humana
MÊS DE FREDERICO A
POLÍTICA MODERNA
LUNEDIA=segunda-feira;
MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência
com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos
humanos nos anos comuns C; à direita os tipos adjuntos,
para os anos bissextos B.
A data para os tipos adjuntos
nos anos bissextos é o dia anterior a
partir 1º de março.
Por exemplo, neste mês o adjunto Guicciardini será dia 6
de novembro e Sixto V dia 8.
12º MÊS:– Frederico
|
||||
A política moderna
|
||||
Lunedia
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1
|
Maria de Molina
|
|
5.nov.
|
Martedia
|
2
|
Cosme de Médicis, o Velho
|
|
6
|
Mercuridia
|
3
|
Filipe de Comines
|
Guicciardini
|
7
|
Jovedia
|
4
|
Isabel de Castela
|
|
8
|
Venerdia
|
5
|
Carlos V
|
Sixto V
|
9
|
Sábado
|
6
|
Henrique IV
|
|
10
|
Domingo
|
7
|
LUÍS XI
|
|
11
|
Lunedia
|
8
|
Coligny
|
L’Hopital
|
12
|
Martedia
|
9
|
Barneveldt
|
|
13
|
Mercuridia
|
10
|
Gustavo Adolfo
|
|
14
|
Jovedia
|
11
|
Witt
|
|
15
|
Venerdia
|
12
|
Ruyter
|
|
16
|
Sábado
|
13
|
Guilherme III
|
|
17
|
Domingo
|
14
|
Guilherme, o Taciturno
|
|
18
|
Lunedia
|
15
|
Ximenes
|
|
19
|
Martedia
|
16
|
Sully
|
Oxenstiern
|
20
|
Mercuridia
|
17
|
Walpole
|
Mazarino
|
21
|
Jovedia
|
18
|
Colbert
|
Luís XIV
|
22
|
Venerdia
|
19
|
Aranda
|
Pombal
|
23
|
Sábado
|
20
|
Turgot
|
Campomanes
|
24
|
Domingo
|
21
|
RICHELIEU
|
|
25
|
Lunedia
|
22
|
Sidney
|
Lambert
|
26
|
Martedia
|
23
|
Franklin
|
Hampden
|
27
|
Mercuridia
|
24
|
Washington
|
Kosciusko
|
28
|
Jovedia
|
25
|
Jefferson
|
Madison
|
29
|
Venerdia
|
26
|
Bolívar
|
Toussaint Louverture
|
30
|
Sábado
|
27
|
Francia
|
|
1.dez.
|
Domingo
|
28
|
CROMWELL
|
|
2
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