sábado, 3 de novembro de 2012

1104 01 B QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA


MÊS DE FREDERICO II DA PRÚSSIA
O IMPERADOR LIBERTÁRIO NO NECESSÁRIO COMANDO ÚNICO POLÍTICO

A POLÍTICA MODERNA
O movimento revolucionário destrutivo se forma no fim da Idade Média devido à perda do poder do papa e da religião. Ao mesmo tempo acaba o feudalismo, com o desenvolvimento dos conflitos que ocorriam antes entre os componentes do sistema católico-feudal. Na política moderna esse movimento destruidor da ordem medieval de guerra defensiva ocorre ao mesmo tempo do movimento de construção de uma nova era de produção industrial e de paz. A vitória do poder político sobre o poder espiritual cristão estava visível no fim dos anos 1200 e plenamente consumado ao chegar o fim dos anos 1300.
Os papas degradados pela submissão no cativeiro na cidade francesa de Avignon (1305-1376) foram em seguida ainda mais enfraquecidos pelo grande cisma de 1378 a 1417 no interior mesmo do próprio papado. Chegaram a ter três papas, um em Avignon, outro em Roma e outro em Pisa. Resultou esse Cisma do Ocidente na perda da unidade e do poder moral e político sobre as nações européias antes unidas sob a fé católica. A religião cristã já tinha sofrido a divisão entre a igreja de Roma e a igreja ortodoxa de Constantinopla no Cisma do Oriente em 1054.
A perfeita unidade da igreja católica no ocidente da Europa ficou desse modo rompida pela formação de várias igrejas nacionais agora sob o controle de seus governantes. A igreja perdendo sua preciosa unidade ficou mais fraca então exposta aos ataques dos livre pensadores. No começo esses ataques ocorreram da parte do protestantismo. O protestantismo tornou-se a religião nacional em países de população que não foram diretamente incorporadas pela Roma antiga, como os ingleses, holandeses, escandinavos e alemães do norte. Mas os ataques do ceticismo e da negação são feitos a cada instituição social e a cada doutrina sem qualquer solução científica firme, positiva. A solução proposta de uma renovação apoiada sobre a Bíblia se mostrou ainda mais vulnerável que a antiga.
A revolução negativista em nossos dias já está instalada na Europa e nas nações mais adiantadas. Coloca em perigo as instituições, a política e a família.
No fim dos anos 1200 o sistema dispersivo dos numerosos feudos é gradualmente substituído por um governo centralizado. Nos séculos XIV e XV essa mudança continua e o poder político temporal se fortifica e vence o poder moral ou espiritual da religião. A grande passagem da civilização militar medieval para a civilização industrial acontece e os exércitos se tornam permanentes subordinados aos governos nacionais. O movimento industrial havia começado durante a Idade Média com a conversão dos escravos em servos dos barões feudais e depois em trabalhadores livres. Essa foi a maior revolução política temporal nunca vista na história.
Mas o movimento de destruição continuou e além de dissolver as crenças religiosas atingiu também a política. A doutrina do Livre Exame da Bíblia faz nascer como complementos a idéia da soberania do povo e da igualdade na sociedade. Ou seja, a colocação dos subordinados como governo e a igualdade de todas as classes e cidadãos para conseguir a justiça social, mas assim destruindo a indispensável hierarquia no governo e nas organizações.
Em paralelo com esse movimento de destruição da religião e da política que produziu a Revolução Francesa havia um movimento construtivo destinado a reorganizar a sociedade sobre bases sólidas, positivas, pelo desenvolvimento das ciências. Mas o movimento construtivo era mais lento do que o movimento revolucionário destrutivo. O resultado foi uma tendência crescente à anarquia durante os seis últimos séculos. Os melhores governos políticos tentam manter a ordem e a paz social permitindo o livre progresso intelectual e industrial.

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer, SENDO O
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE FREDERICO    A POLÍTICA MODERNA  
LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns C; à direita os tipos adjuntos,
para os anos bissextos B.
A data para os tipos adjuntos nos  anos bissextos é o dia anterior a partir 1º de março.
Por exemplo,  neste mês o adjunto Guicciardini será dia 6 de novembro e Sixto V dia 8.


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