14 DE NOVEMBRO.
Gustavo Adolfo: criou o ensino secundário e as universidades
REI GUSTAVO
ADOLFO DA SUÉCIA
Gustav II Adolf,
Gustavus Adolphus
(nasceu em 1594, em
Stockholm, Suécia; morreu em 1632, em Lützen, Alemanha)
REI DA SUÉCIA
LANÇOU AS FUNDAÇÕES DA MODERNA NAÇÃO SUECA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês
da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos
em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1 o fim da organização militar medieval para a
guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2 a preparação da nova civilização científica e
pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida
pelos diversos governos.
A ação
de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou
extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades
religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo
político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade
Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou
barões feudais.
O
governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo
descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do
antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta
entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político
não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a
governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores,
sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois
modos de governo.
Nessa
fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir
o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova
civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em
normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a
ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram
o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os
antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos
costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções
religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês
da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos
em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1 o fim da organização militar medieval para a
guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2 a preparação da nova civilização científica e
pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida
pelos diversos governos.
A ação
de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou
extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades
religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo
político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade
Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou
barões feudais.
O
governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo
descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do
antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta
entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo
político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos
passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem
ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell
podem-se ver dois modos de governo.
Nessa
fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir
o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova
civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em
normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a
ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram
o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os
antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos
costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções
religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
Nesta
segunda semana do mês estão políticos protestantes ou simpatizantes, mas não
beatos. Protetores da liberdade religiosa, os sete grandes tipos humanos
viveram entre meados dos anos 1500 e o fim dos anos 1600, no tempo das guerras
de religião. Foram defensores da tolerância, considerando as crenças no ponto
de vista da ação política. O chefe da semana da liberdade religiosa é sua maior
figura, Guilherme o Taciturno, que termina semana.
Ver em
1105 01 C em 05 de novembro o QUADRO DO
MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da
evolução social política do mês.
Ver em
1104 01 B em 04 de novembro o QUADRO DO
MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da
evolução social política do mês.
GUSTAVO ADOLFO (1594-1632), filho do rei Charles IX da Suécia,
nasceu em 1594 em
Stockholm. Quando ele sucedeu ao trono em 1611, a Suécia estava em
guerra com a Dinamarca, com a Rússia e com a Polônia.
Gustavo fez a paz com a Dinamarca em 1613, mas concordou em pagar
pesada multa. De 1613 a
1617 esteve em guerra com a Rússia, tomando terras que cortaram o acesso ao Mar
Báltico. O seu primo Zygmunt III, rei da Polônia, tinha pretensões ao trono da
Suécia. Para assegurar seu reinado, Gustavo atacou Zygmunt e com a vitória seu
direito ao trono da Suécia foi assegurado e obteve território e cidades ao
longo das costas do sul e do oriente do Báltico em 1629.
Com essas vitórias Gustavo Adolfo conseguiu a posse de uma
contínua faixa de território ligando a Finlândia até a província sueca da
Estônia. Dessa forma, ele retirou a Rússia totalmente do Mar Báltico, evitando
que se tornasse uma potência marítima e afastando a Rússia de volta para a
Ásia.
Gustavo Adolfo ao mesmo tempo resolvia os problemas políticos de
seu país. Quando ele se tornou rei em 1611 a assembléia dos nobres impôs um código
que significava a virtual submissão da monarquia ao conselho e à alta
aristocracia. Mas isso não ocorreu; o homem que escreveu o código, o chanceler
Axel Oxenstierna tornou-se, na verdade, o mais próximo colaborador de Gustavo e
permaneceu assim durante todo o seu reinado. Essa foi a grande parceria
histórica, onde os temperamentos e as virtudes de cada um complementavam as
qualidades do outro.
O rei Gustavo Adolfo obedecia ao espírito do código e a
aristocracia nem sempre insistia na observação exata de suas normas. Mas os
nobres tiveram em Gustavo um rei favorável aos seus interesses. Ele colocou a
nobreza a serviço do país e dessa forma ofereceu-lhes numerosos benefícios
financeiros.
Assim foi realizada a mais saudável política na Suécia durante
esse período em que a nobreza serviu o país, preparada para sacrificar até
mesmo os seus privilégios, em benefício da pátria. A luta constitucional de
longo tempo entre o rei e a aristocracia foi assim suspensa durante o reinado
de Gustavo Adolfo, em grande parte devido à personalidade do soberano e a
extraordinária colaboração entre o rei e Oxenstierna. Nesse clima favorável foi
possível implantar medidas de rápidas reformas.
Nos primeiros dez anos foi criada uma nova Suprema Corte; o Tesouro
e a Chancelaria foram estabelecidos. E mais tarde foi criado o almirantado e a
Secretaria de Guerra. Todas as reformas deram à Suécia a administração com
comando único, centralizada, a mais moderna e eficiente de toda Europa, por
meio da profissionalização do governo. A política de Gustavo Adolfo teve geral
aceitação devido ao brilhante talento do rei para fazer sua exposição. Seus
discursos mostram-no como um mestre do debate e um orador de grande eloqüência
e força. As decisões eram sempre tomadas por Adolfo, mas usualmente feitas
depois de cuidadosa consulta a Axel Oxensterna.
A reforma que teve o maior e mais durável efeito benéfico foi o
seu trabalho para a educação: sua criação do Gymnasia nos anos de 1620 deu à Suécia, pela primeira vez, uma
educação secundária; seu apoio financeiro à Universidade de Uppsala e a
fundação da Universidade de Dorpat formaram o primeiro centro para a educação
superior nas línguas do Báltico.
O interesse religioso pela causa dos povos protestantes e a crença
de que a conquista do norte da Alemanha pelo Santo Império Romano poderia ser
um perigo econômico e militar para a Suécia, levaram Gustavo Adolfo a entrar na
Guerra dos Trinta Anos. Em aliança com a França, ele fez as forças do Império
saírem do Báltico; sua vitória na Batalha de Breitenfeld em 1631 lhe deu grande
vantagem. Na Batalha de Lutzen, na Saxônia, Gustavo Adolfo derrotou as tropas
do Império, mas foi gravemente ferido e ali morreu em 1632, com 38 anos de
idade.
Ele tinha um grande porte, uma estatura superior, com uma força
pouco comum. Em sua morte se contou sobre seu corpo nove ferimentos abertos e
treze cicatrizes. Ele será sempre tido como o herói típico. Mas não se pode
esquecer que ele foi o grande estadista de lúcida inteligência.
Gustavo Adolfo ficou conhecido por ter realizado um sistema
político de comando único, centralizado e eficiente para a Suécia e por ter
desenvolvido em seu reinado a estrutura e o progresso de seu país.
AMANHÃ: Jovem eloqüente, sábio e habilidoso foi eleito
administrador da Holanda: Jan De Witt.
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