quinta-feira, 28 de junho de 2012

0628 B WALTER RALEIGH genial na guerra no saber original e na ação


28 DE JUNHO  Sir Walter Raleigh: um dos maiores heróis elizabetanos da Inglaterra

WALTER RALEIGH
Raleigh, Sir Walter, Ralegh
(nasceu em 1552, em Devon, Inglaterra; morreu em 1618 em Londres)

ESCRITOR E AVENTUREIRO EXPLORADOR DAS AMÉRICAS

As grandes contribuições da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a tarefa principal ao estabelecer:
1. A guerra defensiva;
2. A organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo.

Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.

Nesta segunda semana o tipo principal é Godofredo de Bouillon, herói da primeira cruzada. Sua biografia está no domingo que termina a semana.

Ver em   0617 01 B   O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do mês.


WALTER RALEIGH [diga Ual’ ter   Ró’ li] é um dos tipos mais destacados da Renascença, tendo sido ao mesmo tempo soldado, navegador, general, estadista, membro da corte da rainha da Inglaterra, orador, poeta e historiador. Nasceu no Devonshire em 1552 em família que era dos dois lados igualmente honrados e renomados.
Depois de sua preparação escolar, começou sua vida como militar juntando-se como voluntário aos protestantes huguenotes da França. Depois serviu no exército da Holanda. No ano de 1579 tomou parte na expedição para a América conduzida por seu irmão Hunphrey Gilbert.
Raleigh se destacou em 1580 quando foi à Irlanda enfrentar uma revolta em Munster, província do sul daquele país. A seguir ele se tornou o favorito da rainha Elizabeth I. Foi sagrado como cavaleiro do reino , passando a ter o título de Sir Walter Raleigh. Também foi designado como capitão da Guarda da Rainha, the Queen’s Guard em 1587. Raleigh se tornou um dos maiores heróis elizabetanos.
Ganhou o favoritismo e até mesmo a afeição da Rainha Elisabeth da Inglaterra, que lhe deu títulos e riquezas. Obteve, em 1584 por cartas patentes, a autorização de cultivar e de colonizar todo território que descobrisse na América, desde que essas terras não pertencessem a nenhuma potência cristã.
Durante cinco anos se esforçou para colonizar a Virgínia, realizando várias expedições por cinco anos seguidos. Reconheceu então que esse projeto estava acima de seus recursos e vendeu seu direito a uma companhia inglesa. Essa campanha não teve outro resultado imediato que a introdução de uma nova variedade de fumo e de maçãs atribuída a Raleigh.
O nome de Raleigh é lembrado na história por sua audaciosa e romântica tentativa de colonização da América e não por suas guerras incessantes, aventuras e seus ensaios literários.
Raleigh foi inimigo implacável da Espanha. Fez, em 1595, sua primeira viagem à América Central e à Guiana, descrita em publicação extremamente minuciosa e consistente.
Depois da morte da Rainha Elisabeth foi posto na prisão sob falsa acusação de traição e ficou 13 anos na Torres de Londres. Compôs então uma História do Mundo e várias obras sobre diferentes temas de ciência e de literatura. Em 1617 recebeu a liberdade para fazer à Guiana sua segunda viagem, sem qualquer sucesso.
Ao regressar, devido a sentença de morte por outras acusações, foi executado injustamente pelo rei James I tendo a idade de 66 anos.
A originalidade, sua coragem e sua ação fizeram de Raleigh uma figura apreciada por seus contemporâneos e pela posteridade.

AMANHÃ: Cavaleiro sem medo e sem pecado: Bayard.

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