28 DE JUNHO Sir Walter Raleigh: um dos maiores heróis
elizabetanos da Inglaterra
WALTER RALEIGH
Raleigh, Sir Walter, Ralegh
(nasceu em 1552, em
Devon, Inglaterra; morreu em 1618 em Londres)
ESCRITOR E
AVENTUREIRO EXPLORADOR DAS AMÉRICAS
As grandes contribuições da
Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a
tarefa principal ao estabelecer:
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a
libertação completa do trabalhador
resultando na importante organização
permanente do sistema econômico do capitalismo.
Neste mês são consagrados os nomes
que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições
locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e
recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e
crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em
notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta segunda semana o tipo principal é Godofredo de Bouillon,
herói da primeira cruzada. Sua biografia está no domingo que termina a semana.
Ver em 0617 01 B
O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado
geral e todos os grandes tipos humanos do mês.
WALTER
RALEIGH [diga Ual’ ter Ró’ li]
é um dos tipos mais destacados da Renascença, tendo sido ao mesmo tempo
soldado, navegador, general, estadista, membro da corte da rainha da
Inglaterra, orador, poeta e historiador. Nasceu no Devonshire em 1552 em
família que era dos dois lados igualmente honrados e renomados.
Depois
de sua preparação escolar, começou sua vida como militar juntando-se como
voluntário aos protestantes huguenotes da França. Depois serviu no exército da
Holanda. No ano de 1579 tomou parte na expedição para a América conduzida por
seu irmão Hunphrey Gilbert.
Raleigh
se destacou em 1580 quando foi à Irlanda enfrentar uma revolta em Munster,
província do sul daquele país. A seguir ele se tornou o favorito da rainha
Elizabeth I. Foi sagrado como cavaleiro do reino , passando a ter o título de
Sir Walter Raleigh. Também foi designado como capitão da Guarda da Rainha, the
Queen’s Guard em 1587. Raleigh se tornou um dos maiores heróis elizabetanos.
Ganhou
o favoritismo e até mesmo a afeição da Rainha Elisabeth da Inglaterra, que lhe
deu títulos e riquezas. Obteve, em 1584 por cartas patentes, a autorização de
cultivar e de colonizar todo território que descobrisse na América, desde que
essas terras não pertencessem a nenhuma potência cristã.
Durante
cinco anos se esforçou para colonizar a Virgínia, realizando várias expedições
por cinco anos seguidos. Reconheceu então que esse projeto estava acima de seus
recursos e vendeu seu direito a uma companhia inglesa. Essa campanha não teve
outro resultado imediato que a introdução de uma nova variedade de fumo e de
maçãs atribuída a Raleigh.
O
nome de Raleigh é lembrado na história por sua audaciosa e romântica tentativa
de colonização da América e não por suas guerras incessantes, aventuras e seus
ensaios literários.
Raleigh
foi inimigo implacável da Espanha. Fez, em 1595, sua primeira viagem à América
Central e à Guiana, descrita em publicação extremamente minuciosa e
consistente.
Depois
da morte da Rainha Elisabeth foi posto na prisão sob falsa acusação de traição
e ficou 13 anos na Torres de Londres. Compôs então uma História do Mundo e várias obras sobre diferentes temas de ciência
e de literatura. Em 1617 recebeu a liberdade para fazer à Guiana sua segunda
viagem, sem qualquer sucesso.
Ao
regressar, devido a sentença de morte por outras acusações, foi executado injustamente
pelo rei James I tendo a idade de 66 anos.
A
originalidade, sua coragem e sua ação fizeram de Raleigh uma figura apreciada
por seus contemporâneos e pela posteridade.
AMANHÃ: Cavaleiro sem medo e sem pecado: Bayard.
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